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Publicada em 17 de Julho de 2024 às 17:21

Tatiana Weston-Webb é uma das apostas do Brasil para medalha olímpica no surfe

Gaúcha nascida em Porto Alegre é esperança de medalha em Paris

Gaúcha nascida em Porto Alegre é esperança de medalha em Paris

Rafael Bello/COB/JC
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Uma das chances do Brasil conquistar a primeira medalha olímpica no surfe feminino depende de Tatiana Weston-Webb. Metade gaúcha e metade havaiana, a surfista, que fez sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio, também faz parte de um feito histórico - a delegação brasileira é a com mais representantes nas Olimpíadas de Paris, com seis nomes, em comparação a outros países. Tati Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel no feminino, além de Gabriel Medina, Filipe Toledo e João Chianca no masculino, conseguiram a vaga através da classificação da Liga Mundial de Surfe (WSL) de 2023. Nos jogos deste ano, os atletas encaram as ondas de Teahupoo, no Taiti, já que Paris não tem praia.
Uma das chances do Brasil conquistar a primeira medalha olímpica no surfe feminino depende de Tatiana Weston-Webb. Metade gaúcha e metade havaiana, a surfista, que fez sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio, também faz parte de um feito histórico - a delegação brasileira é a com mais representantes nas Olimpíadas de Paris, com seis nomes, em comparação a outros países.

Tati Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel no feminino, além de Gabriel Medina, Filipe Toledo e João Chianca no masculino, conseguiram a vaga através da classificação da Liga Mundial de Surfe (WSL) de 2023. Nos jogos deste ano, os atletas encaram as ondas de Teahupoo, no Taiti, já que Paris não tem praia.
Classificada ainda no ano passado, Tati deve encontrar nas Olímpiadas, um ambiente com ondas semelhantes ao seu estilo, além de uma nova oportunidade profissional e pessoal. “Sinto que não aproveitei no Japão, passou tão rápido. Espero que nessas Olimpíadas sejam uma outra história”, contou a atleta ao podcast oficial dos Jogos Olímpicos “Olympics.com”.

A expectativa para Paris é um cenário de leveza e alívio, diferentemente de Tóquio 2020, quando o pensamento dos atletas ainda estava direcionado para o mundo enfrentando a Covid-19. De acordo com ela, o momento dos Jogos também favorece o aumento da visibilidade na profissão. “O esporte cresceu muito com as Olimpíadas. As pessoas levaram mais a sério, especialmente os pais”.
Natural de Porto Alegre, a surfista se mudou para o Havaí cedo, antes dos dois meses. Seu pai, Douglas Weston-Webb, é um surfista inglês criado na Flórida e sua mãe, Tanira Guimarães, é uma bodyboarder brasileira, tendo, portanto, dupla nacionalidade. “Nossa cultura foi muito diferente, foi crescendo em uma ilha. Claro que comíamos arroz e feijão todos os dias, mas o restante da nossa rotina acontecia em uma ilha norte-americana”.

A proximidade com a família também influenciou sua entrada e permanência no esporte. Aos oito anos, Tatiana começou a surfar, vendo seu irmão mais velho Troy - rotina que se manteve até os 13 anos. Mais tarde, em 2018, a surfista passou a representar o Brasil nas principais competições da modalidade. A escolha por um país também foi uma surpresa para o atleta.
“Não sabia que no surfe era possível escolher o país para defender, independentemente do lugar de origem. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) me perguntou sobre e, embora tenha sido difícil, foi uma escolha de coração”.
Essa conexão com o Brasil ficou mais direta com o relacionamento com o surfista Jessé Mendes - que possui nacionalidade italiana. De acordo com ela, dentro da água, o lado havaiano transparece por meio do gosto pelas ondas grandes, já o lado brasileiro se mostra a partir da garra. Aos 28 anos, Tatiana busca a medalha olímpica em Paris. O surfe nas Olimpíadas será disputado entre 27 de junho e 5 de agosto.

Nome completo: Tatiana Guimarães Weston-Webb
Data de nascimento: 9 de maio de 1996, Porto Alegre
Prova: Surfe

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