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Publicada em 11 de Julho de 2024 às 15:35

Em nova categoria, Daniel Cargnin busca segunda medalha olímpica

Atleta da Sogipa se inspira em João Derly para buscar sua segunda medalha olímpica

Atleta da Sogipa se inspira em João Derly para buscar sua segunda medalha olímpica

Julio Cesar Guimarães/COB/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Consolidado entre os dez melhores judocas do mundo na categoria meio-leve, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o gaúcho Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha olímpica já em sua estreia, em Tóquio 2020. Aos 26 anos, o canoense considera que a segunda medalha pode vir em Paris, após uma mudança de categoria. De acordo com o atleta, em 2021 - ano da realização da Olimpíada de Tóquio devido à pandemia - o cenário era outro. “Eu não estava na lista de candidatos. Pouca gente acreditava que eu era capaz. Agora, o pessoal já me conhece e me acompanha. Não dá para dizer que sou um favorito, mas também não sou um azarão”.
Consolidado entre os dez melhores judocas do mundo na categoria meio-leve, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o gaúcho Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha olímpica já em sua estreia, em Tóquio 2020. Aos 26 anos, o canoense considera que a segunda medalha pode vir em Paris, após uma mudança de categoria.

De acordo com o atleta, em 2021 - ano da realização da Olimpíada de Tóquio devido à pandemia - o cenário era outro. “Eu não estava na lista de candidatos. Pouca gente acreditava que eu era capaz. Agora, o pessoal já me conhece e me acompanha. Não dá para dizer que sou um favorito, mas também não sou um azarão”.
Natural de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Cargnin começou a praticar o judô cedo, ainda aos 6 anos, mas até a adolescência dividia as atenções com o futebol. A mãe o incentivou a escolher uma das modalidades, mas o amor pelo tatame falou mais alto. “Comecei nas escolinhas da Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (Sogipa) porque sempre fui fã do João Derly, que foi judoca do clube e hoje é técnico. Cheguei a treinar com ele e ainda hoje é uma referência e inspiração para mim”, comenta o atleta.

Um ano depois da medalha de bronze, o atleta anunciou nas redes sociais a mudança de categoria, subindo do peso meio-leve (66kg) para o peso leve (73kg) para o ciclo Paris 2024. “Tudo tem um início, meio e fim. Tenho novos objetivos e sonhos para conquistar, onde vou subir de categoria de peso e a luta vai continuar. Sigo com a mesma obrigação: dar o meu melhor”, projetou.

Ao Comitê Olímpico, em uma matéria da época, Cargnin afirmou que as coisas novas podem trazer medo e incertezas, mas abrem espaço para aprendizado e autoconhecimento. “Acredito que consegui ser um dos melhores na categoria 66kg da história do Brasil e foi uma honra representar a nossa nação em uma Olimpíada no mesmo peso do meu ídolo João Derly”.
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Na reta final dos preparativos para Paris, a rotina de Cargnin é composta por foco e cuidado, com o intuito de evitar lesões ou qualquer outro problema que possa atrapalhar seu rendimento. “É focar no treino, na alimentação e no descanso, porque falta muito pouco”. Cargnin é um dos cinco judocas da Sogipa que busca uma medalha olímpica. Além dele, Ketleyn Quadros, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Mayra Aguiar também competem em Paris.
Uma das últimas competições disputas pelo gaúcho foi o Mundial de Abu Dhabi, no final de maio. Cargnin ficou com o quinto lugar na sua categoria. Na disputa de bronze contra o mongol Akhzaya Lavjargal, ele levou a pior nas punições e garantiu 720 pontos no ranking olímpico, o que lhe garantiu a posição de cabeça-de-chave em Paris 2024.

Nome completo: Daniel Borges Cargnin
Data e local de nascimento: 20 de dezembro de 1997, Canoas (RS)
Modalidade: Judô (-73kg)

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