Matriculada pela mãe na natação, Ketleyn Quadros faltava às aulas para assistir aos treinos de judô. Foi dessa forma que a atleta ingressou na modalidade ainda aos sete anos. Depois de uma série de títulos, a judoca é a sexta confirmação da Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (Sogipa) para os Jogos Olímpicos, que começam no dia 26 de julho.
Ketleyn se garantiu na categoria até 63 quilos pelo critério de cota continental (Pan-América). Ela se junta aos judocas Rafael Macedo, Daniel Cargnin, Leonardo Gonçalves, Mayra Aguiar e o Almir Júnior, do salto triplo. Já o atleta Samory Uiki, do salto em distância, que esteve em Tóquio 2020, e ainda luta por sua vaga.
Ketleyn se garantiu na categoria até 63 quilos pelo critério de cota continental (Pan-América). Ela se junta aos judocas Rafael Macedo, Daniel Cargnin, Leonardo Gonçalves, Mayra Aguiar e o Almir Júnior, do salto triplo. Já o atleta Samory Uiki, do salto em distância, que esteve em Tóquio 2020, e ainda luta por sua vaga.
Pioneira no judô, Ketleyn abriu caminho para uma geração de mulheres na modalidade. “Quando comecei, eram menos mulheres e ainda havia um certo pré-conceito por ser uma luta. Hoje em dia, está muito melhor. Na Sogipa, vejo mais ou menos a mesma quantidade de meninos e meninas nas escolinhas”. O convite para carregar a bandeira juntamente com Bruninho, campeão olímpico de vôlei em 2016, veio também como forma de manter a tradição de privilegiar o respeito, a excelência e a meritocracia, segundo o Comitê Olímpico do Brasil.
Nos Jogos do Rio, a atleta da Sogipa experienciou as olimpíadas de outra forma, sendo comentarista no canal Sportv. De acordo com ela, dar o próximo passo é algo que os atletas fazem constantemente. Em Tóquio, por exemplo, veio o convite para participar como porta-bandeira.
Se tem algo que marca a trajetória de Ketleyn é a longevidade. Ela faturou o bronze em Pequim 2008, quando também se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha em um esporte individual. De acordo com a judoca, o dia 11 de agosto daquele ano seguirá em sua memória. “Foi uma emoção muito grande, porque eu era bem mais nova e pouca gente achava que eu poderia conquistar uma medalha. Acho que aquilo abriu portas para as mulheres no esporte. Foi sensacional”, lembra.
No entanto, nas olimpíadas seguintes - Londres 2012 e Rio 2016 - outras atletas foram classificadas para representar o Brasil. Entre as competições, apesar dos títulos já conquistados, a aposentadoria nunca foi uma possibilidade. “Estamos acostumados. O judô tem disso. Não fui para Londres porque a Rafaela Silva estava melhor naquele momento”, contou ao podcast oficial dos Jogos “Olympics.com”.
No entanto, nas olimpíadas seguintes - Londres 2012 e Rio 2016 - outras atletas foram classificadas para representar o Brasil. Entre as competições, apesar dos títulos já conquistados, a aposentadoria nunca foi uma possibilidade. “Estamos acostumados. O judô tem disso. Não fui para Londres porque a Rafaela Silva estava melhor naquele momento”, contou ao podcast oficial dos Jogos “Olympics.com”.
Natural da Ceilândia, no Distrito Federal, Ketleyn fez duas mudanças importantes em sua carreira. Ela mudou de categoria, passando dos -57 kg para os -63 kg. Além disso, trocou de clube, deixando o Minas após 12 anos e indo para a Sogipa. “Ser atleta, no Brasil, é um desafio constante. Como já estou há muitos anos nessa caminhada, me acostumei a ser resiliente e a superar os obstáculos. Quando coloco um objetivo na minha vida, vou atrás”. Com a proximidade das Olimpíadas, os treinos são divididos em três horas de tatame, musculação e fisioterapia.
Nome completo: Ketleyn Lima Quadros
Data de nascimento: 1º de outubro de 1987, Ceilândia (DF)
Modalidade: Judô (-63kg)
Nome completo: Ketleyn Lima Quadros
Data de nascimento: 1º de outubro de 1987, Ceilândia (DF)
Modalidade: Judô (-63kg)