Diferentemente do restante dos atletas com vínculos gaúchos que irão competir nos Jogos Olímpicos de Paris, Gabriel Simões, o Dom, do clube dos Jangadeiros, fará sua estreia acompanhado de Marco Grael, na classe 49er. Com o atleta, o Rio Grande do Sul enviará 13 representantes para a França. Dom começou a velejar na Escola de Vela Barra Limpa, em um barco da classe Optimist - onde, por conta do nome do barco, ganhou o apelido.
Empolgado com a estreia, o atleta - que está na Itália de onde deve viajar para Paris -, conta que vive uma expectativa intensa, não apenas pelo resultado, mas pela conquista e pela oportunidade de viver uma Olimpíada. “Dá para se dizer que estar lá (Paris) é o ápice da carreira, e com certeza será bem relevante viver esse momento”. A vaga nos Jogos foi garantida em abril, depois de vencer a 15ª regata da classe 49er da semana francesa de vela disputada em Hyères.
A dupla, que se formou há um ano e meio, tem um desafio árduo pela frente: disputar com os irmãos croatas Fantela, que velejam a vida inteira juntos. Segundo Dom, Grael é uma pessoa experiente que permitiu seu crescimento profissional, pois, além da experiência de outras competições, ele já contava com os equipamentos necessários para o desenvolvimento da atividade. “Em certo momento, as coisas até pareciam mais distantes do que quando começamos, mas nossa vontade foi sempre a mesma, a de brigar por essa vaga”.
Os equipamentos, porém, não são o único obstáculo. Como Dom é natural da Zona Sul de Porto Alegre e Grael é do Rio de Janeiro, os treinos são realizados por blocos de duas semanas ou um mês, em Niterói, no Rio de Janeiro, ou na Europa, quando há recursos para prática. Conciliar os treinos com as horas de trabalho é algo desgastante, segundo Dom, mas os atletas uniram a experiência e a garra para garantir a vaga.
Os equipamentos, porém, não são o único obstáculo. Como Dom é natural da Zona Sul de Porto Alegre e Grael é do Rio de Janeiro, os treinos são realizados por blocos de duas semanas ou um mês, em Niterói, no Rio de Janeiro, ou na Europa, quando há recursos para prática. Conciliar os treinos com as horas de trabalho é algo desgastante, segundo Dom, mas os atletas uniram a experiência e a garra para garantir a vaga.
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Ao lembrar de seu início no esporte, o gaúcho conta que fazia natação desde cedo, ainda aos sete anos, como recreação, embora já participasse de competições nas piscinas. Aos dez anos, ele ingressou na vela, devido ao incentivo dos pais. “No começo, tive uma preocupação de que iria perder os finais de semana treinando ao invés de brincar com meus amigos, mas, logo no primeiro sábado, voltei para casa sorrindo e nunca mais saí de cima de um barco”.
Mesmo jovem, com 22 anos, Dom reconhece que a vela é um esporte de difícil adaptação. “O pessoal que entra mais velho tem um pouco de dificuldade com a visualização do invisível, porque estamos trabalhando com o vento, algo que não é tão palpável quanto uma bola dentro de uma quadra”. Do clube de vinte amigos, o velejador ingressou no esporte relativamente tarde, aos 11 anos, enquanto o restante do grupo já estava envolvido nas atividades desde os oito anos.
O convite para ser a dupla de Grael veio a partir do resultado destacado de Dom na classe pré-olímpica. Grael tem 33 anos e faz parte de uma das famílias mais tradicionais do esporte brasileiro, pois é filho de Torben, dono de cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro. As competições de vela nos Jogos de Paris estão previstas para serem realizadas entre os dias 28 de julho e 3 de agosto.
Ao lembrar de seu início no esporte, o gaúcho conta que fazia natação desde cedo, ainda aos sete anos, como recreação, embora já participasse de competições nas piscinas. Aos dez anos, ele ingressou na vela, devido ao incentivo dos pais. “No começo, tive uma preocupação de que iria perder os finais de semana treinando ao invés de brincar com meus amigos, mas, logo no primeiro sábado, voltei para casa sorrindo e nunca mais saí de cima de um barco”.
Mesmo jovem, com 22 anos, Dom reconhece que a vela é um esporte de difícil adaptação. “O pessoal que entra mais velho tem um pouco de dificuldade com a visualização do invisível, porque estamos trabalhando com o vento, algo que não é tão palpável quanto uma bola dentro de uma quadra”. Do clube de vinte amigos, o velejador ingressou no esporte relativamente tarde, aos 11 anos, enquanto o restante do grupo já estava envolvido nas atividades desde os oito anos.
O convite para ser a dupla de Grael veio a partir do resultado destacado de Dom na classe pré-olímpica. Grael tem 33 anos e faz parte de uma das famílias mais tradicionais do esporte brasileiro, pois é filho de Torben, dono de cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro. As competições de vela nos Jogos de Paris estão previstas para serem realizadas entre os dias 28 de julho e 3 de agosto.
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Nome: Gabriel Silva Simões
Data e local de nascimento: 18 de junho de 2002, Porto Alegre
Prova: Regatas/Medal Race
Nome: Gabriel Silva Simões
Data e local de nascimento: 18 de junho de 2002, Porto Alegre
Prova: Regatas/Medal Race