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Publicada em 17 de Julho de 2024 às 17:34

Viviane Jungblut disputa as Olimpíadas com uma de suas inspirações profissionais

Após a estreia em Tóquio, Vivi trocou as piscinas pelo mar aberto

Após a estreia em Tóquio, Vivi trocou as piscinas pelo mar aberto

GNU/Divulgação/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
O que começou por lazer pode se tornar uma medalha olímpica em breve. Faltando pouco mais de uma semana para os Jogos de Paris, a nadadora gaúcha Viviane Jungblut encara uma rotina acelerada de treinos direcionados para a modalidade. Com a vaga garantida para a prova dos 10 km das águas abertas desde fevereiro, ela irá competir ao lado de Ana Marcela Cunha, uma de suas inspirações. Natural de Porto Alegre, Vivi - como é chamada desde criança - participa dos Jogos Olímpicos pela segunda vez. A nadadora teve sua estreia em Tóquio 2020, e acredita que a experiência deve contribuir positivamente também nos resultados, embora sejam modalidades distintas. “Todo atleta vai em busca da medalha olímpica, mas, antes disso vem a satisfação por conseguir fazer o seu melhor, com a certeza de que fez o seu melhor”. No Japão, Viviane nadou as provas de piscina. Dessa vez, em Paris, as provas serão abertas, algo que é o principal foco da atleta. “A primeira Olimpíada traz um friozinho extra na barriga. O fato de chegar mais vislumbrada e não saber como é estar lá. Agora, já carrego isso comigo”, conta. Com o passaporte carimbado para Paris, a preparação foi um pouco diferente devido às condições climáticas do Rio Grande do Sul por conta das enchentes. Os treinos foram realizados em sua maioria no Grêmio Náutico União (GNU).Os voos disponíveis na Base Aérea de Canoas (Baco), alternativa enquanto o Aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre está fechado, estão restritos. Por isso, provavelmente, Viviane fará primeiro uma viagem à Florianópolis, em Santa Catarina. Também em decorrência do desastre climpático, a rotina de treinos para as Olimpíadas sofreu uma alteração. Durante uma semana, a nadadora realizava as atividades no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. O espaço integra o Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, na Barra Olímpica. Entre os dias 24 e 25 de maio, Viviane participou da etapa da Copa do Mundo de Águas Abertas, que aconteceu na Itália. “Como foi a última competição antes dos jogos, conseguimos fazer uma avaliação não em nível internacional, porque cada uma está em um nível diferente de treino, mas pessoal”, complementa. Desde então, permanece em Porto Alegre e treina seis vezes por semana nas piscinas do clube. O GNU faz parte da história da atleta há anos. Influenciada pela família, Viviane iniciou na natação aos sete anos, enquanto acompanhava o treino de seus dois irmãos mais velhos. Além deles, atualmente, ela também divide as piscinas e competições com a irmã mais nova. Juntas, irão representar o Brasil no Sul-Americano Absoluto, em outubro. Já os meninos, pararam de nadar aos 15 anos. Aos 27, a nadadora lembra que passou a enxergar seu potencial profissional na Olimpíada da Juventude, realizada em 2014. “Através dessa competição que a “chama olímpica” ascendeu e tive muita vontade de retornar para o ambiente olímpico. Desde então, tenho treinado muito”.
O que começou por lazer pode se tornar uma medalha olímpica em breve. Faltando pouco mais de uma semana para os Jogos de Paris, a nadadora gaúcha Viviane Jungblut encara uma rotina acelerada de treinos direcionados para a modalidade. Com a vaga garantida para a prova dos 10 km das águas abertas desde fevereiro, ela irá competir ao lado de Ana Marcela Cunha, uma de suas inspirações.

Natural de Porto Alegre, Vivi - como é chamada desde criança - participa dos Jogos Olímpicos pela segunda vez. A nadadora teve sua estreia em Tóquio 2020, e acredita que a experiência deve contribuir positivamente também nos resultados, embora sejam modalidades distintas. “Todo atleta vai em busca da medalha olímpica, mas, antes disso vem a satisfação por conseguir fazer o seu melhor, com a certeza de que fez o seu melhor”.

No Japão, Viviane nadou as provas de piscina. Dessa vez, em Paris, as provas serão abertas, algo que é o principal foco da atleta. “A primeira Olimpíada traz um friozinho extra na barriga. O fato de chegar mais vislumbrada e não saber como é estar lá. Agora, já carrego isso comigo”, conta. Com o passaporte carimbado para Paris, a preparação foi um pouco diferente devido às condições climáticas do Rio Grande do Sul por conta das enchentes. Os treinos foram realizados em sua maioria no Grêmio Náutico União (GNU).

Os voos disponíveis na Base Aérea de Canoas (Baco), alternativa enquanto o Aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre está fechado, estão restritos. Por isso, provavelmente, Viviane fará primeiro uma viagem à Florianópolis, em Santa Catarina. Também em decorrência do desastre climpático, a rotina de treinos para as Olimpíadas sofreu uma alteração. Durante uma semana, a nadadora realizava as atividades no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. O espaço integra o Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, na Barra Olímpica.

Entre os dias 24 e 25 de maio, Viviane participou da etapa da Copa do Mundo de Águas Abertas, que aconteceu na Itália. “Como foi a última competição antes dos jogos, conseguimos fazer uma avaliação não em nível internacional, porque cada uma está em um nível diferente de treino, mas pessoal”, complementa. Desde então, permanece em Porto Alegre e treina seis vezes por semana nas piscinas do clube.

O GNU faz parte da história da atleta há anos. Influenciada pela família, Viviane iniciou na natação aos sete anos, enquanto acompanhava o treino de seus dois irmãos mais velhos. Além deles, atualmente, ela também divide as piscinas e competições com a irmã mais nova. Juntas, irão representar o Brasil no Sul-Americano Absoluto, em outubro. Já os meninos, pararam de nadar aos 15 anos.

Aos 27, a nadadora lembra que passou a enxergar seu potencial profissional na Olimpíada da Juventude, realizada em 2014. “Através dessa competição que a “chama olímpica” ascendeu e tive muita vontade de retornar para o ambiente olímpico. Desde então, tenho treinado muito”.
Nome completo: Viviane Eichelberger Jungblut
Data e local de nascimento: 29 de junho de 1996, Porto Alegre
Prova: 10 km Águas Abertas

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