Ainda na busca de sua melhor versão, a seleção brasileira de Dorival Júnior já está em Las Vegas, onde enfrenta o Paraguai nesta sexta-feira (28), às 22h pela 2ª rodada do Grupo D da Copa América. Com o trabalho ainda engatinhando, o técnico de 62 anos lida com as dificuldades de assumir o Brasil em um cenário conturbado e vê o tempo como inimigo na obrigação de se recuperar do empate sem gols com a Costa Rica.
O confronto no Allegiant Stadium também tem o caráter de urgência porque o adversário da última rodada é, em tese, o mais difícil da chave. Sem perder há 24 partidas, a Colômbia fez o dever de casa na estreia, ao bater os paraguaios pelo placar de 2 a 0, e despontou como líder da chave. Eles voltam a campo no mesmo dia, às 19h, para encarar os modestos costa-riquenhos.
Para evitar a classificação em 2º – deve por a equipe no caminho do Uruguai nas quartas de final –, a Canarinho precisa dos três pontos nesta sexta, além de um triunfo no confronto direto com os colombianos, na terça.
É com esse clima de cobrança que o grupo encerra a preparação para o duelo nesta quinta, no terceiro treino desde a largada da competição. Mesmo com problemas de pontaria e criação ofensiva, Dorival deve manter o time da estreia, sem um centroavante de origem no comando do ataque. O jovem Endrick é xodó da torcida e tem sua presença requisitada, mas precisará esperar mais uma vez, saindo do banco de reservas ao decorrer do segundo tempo.
Com isso, a provável escalação canária tem Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão (Beraldo) e Wendell (Arana); Bruno Guimarães, João Gomes, Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior.
No setor defensivo, os zagueiros sequer sujaram o calção contra a Costa Rica, mas Eder Militão pode entrar na rotação. Enquanto Marquinhos é titular incontestável no setor, o jogador do Real Madrid ainda está voltando de uma lesão grave nos ligamentos do joelho. Sem muitos minutos com a seleção, ele pode dar lugar a Beraldo, do PSG.
Já o lado esquerdo do campo está em aberto. Guilherme Arana foi escolhido para a primeira partida porque é um lateral ofensivo, com melhores ferramentas para furar uma retranca. No entanto, ele não foi bem, e Wendell volta à briga pela titularidade.