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Publicada em 19 de Junho de 2024 às 20:11

Copa América nos Estados Unidos tem claros favoritos e despedidas importantes

Em sua 48ª edição, 16 equipes tem o objetivo de chegar à grande final

Em sua 48ª edição, 16 equipes tem o objetivo de chegar à grande final

AFP/Divulgação/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
A volta dos torneios de seleções promete um mês enérgico e, acima de tudo, surpreendente ao redor do globo. Com a Eurocopa a todo vapor desde sexta-feira, a expectativa é a mesma para a 48ª edição da Copa América, que se inicia nesta quinta (20), nos Estados Unidos. O pontapé inicial fica por conta de Argentina e Canadá, que se enfrentam às 21h, no estádio Mercedes-Benz, em Atlanta, pelo Grupo A. O Brasil estreia na segunda-feira, contra a Costa Rica, pelo Grupo D, fechando a 1ª rodada da fase classificatória para as quartas de final.
A volta dos torneios de seleções promete um mês enérgico e, acima de tudo, surpreendente ao redor do globo. Com a Eurocopa a todo vapor desde sexta-feira, a expectativa é a mesma para a 48ª edição da Copa América, que se inicia nesta quinta (20), nos Estados Unidos. O pontapé inicial fica por conta de Argentina e Canadá, que se enfrentam às 21h, no estádio Mercedes-Benz, em Atlanta, pelo Grupo A. O Brasil estreia na segunda-feira, contra a Costa Rica, pelo Grupo D, fechando a 1ª rodada da fase classificatória para as quartas de final.
Serão 16 equipes com o objetivo de chegar a Miami, onde está localizado o palco da grande final: o estádio Hard Rock, com capacidade para 65 mil pessoas. O espaço se destaca pela polivalência, pois também recebe partidas de futebol americano e tênis. Até lá, serão 31 confrontos no país norte-americano, casa da competição pela segunda vez em sua história – sediou a edição centenária em 2016.
Além da glória de se tornar o campeão do continente, a seleção que levar o troféu para casa disputa mais um título em 2025. Trata-se da Finalíssima, que coloca frente a frente os campeões da Copa América e da Eurocopa, em curso na Alemanha.
No Velho Continente, o destaque está pelo país-sede ser um dos mais pulsantes nas arquibancadas, ao ser comparado com os vizinhos. No entanto, a situação nos Estados Unidos é outra. O futebol ainda é recente na cultura local, estando atrás de outros esportes como basquete, beisebol e o próprio futebol americano. A popularidade do jogo foi aumentando ao longo da última década com a chegada de nomes badalados como David Beckham e Zlatan Ibrahimovic. O estopim chegou junto de Lionel Messi, que defende as cores do Inter Miami e vai atrás do bicampeonato do torneio em sua nova casa.
Favoritos ao título
Em fases distintas, Brasil e Argentina despontam como postulantes ao título
Em fases distintas, Brasil e Argentina despontam como postulantes ao título NAYRA HALM/Conmebol/JC
Ao lado do craque estão seus companheiros de seleção argentina, que o ajudaram a conquistar a Copa América em 2021 e a Copa do Mundo do Catar no ano seguinte. Agora, a Albiceleste quer fechar o ciclo de conquistas, assim como fez a Espanha no início do século, ao conquistar a Euro em 2008 e 2012, além da Copa em 2010.
Sem grandes novidades em relação ao plantel que bateu a França no Oriente Médio, o time de Lionel Scaloni chega em tom de despedidas. Além de Messi, que aos 36 anos pode estar em seu último campeonato de primeira prateleira internacional, o atacante Di María já confirmou sua aposentadoria da seleção ao final desta disputa. Além deles, o uruguaio Luis Suárez também está em sua última dança. Ele chega com a sua lendária camisa 9 estampada nas costas para liderar a Celeste na busca do 16º título — são os maiores campeões ao lado da Argentina.
Na lista dos principais postulantes ao título, junto dos atuais campeões, está o último vice. O Brasil chega contestado e com a obrigação de mostrar serviço depois de uma sequência de momentos conturbados ao longo dos últimos anos.
A derrota para os argentinos no Maracanã, em 2021, foi o início de uma crise que chegaria ao seu ápice no Catar. Eliminada para a Croácia nas quartas de final do Mundial, a Canarinho viu o fim da era Tite dar lugar a uma gangorra de treinadores, que passou pelos interinos Ramon Menezes e Fernando Diniz até chegar no experiente Dorival Júnior, que prontamente aceitou o convite da CBF após a recusa do italiano Carlo Ancelotti, sonho do presidente Ednaldo Rodrigues.
Depois de quatro amistosos a frente da seleção, com duas vitórias (Inglaterra e México) e dois empates (Espanha e EUA), o comandante de 62 anos estreia em partidas oficiais com a missão de conduzir a nova geração de talentos nacionais, encabeçada por Vinícius Júnior, Rodrygo e Endrick, ao título que dará tempo e paciência para desenvolver o trabalho, de olho na Copa de 2026.
Destaques da dupla Gre-Nal
Com o clima do clássico cada vez mais presente – Gre-Nal 442 será neste sábado, às 17h30min, no estádio Couto Pereira, em Curitiba –, a dupla terá cinco representantes em solo estadunidense, com três colorados e dois gremistas. O detalhe é que cada um deles estará vestindo uma cor diferente.
Rochet: O goleiro será o titular de Marcelo Bielsa no Uruguai. Homem de confiança na meta celeste, o arqueiro do Inter defende a terceira força da competição, que busca voltar a vencer a Copa América depois do título de 2011, na Argentina.
Borré: O centroavante chega aos Estados Unidos brigando por uma vaga no time titular e aposta nos gols marcados pelo Colorado em seus últimos jogos para ganhar confiança e estar entre os onze. A Colômbia está no grupo do Brasil e é favorita para avançar às quartas junto da seleção.
Valencia: O artilheiro é capitão e referência no Equador. Destaque da equipe na Copa do Catar com três gols em três jogos, o camisa 13 quer fazer valer da boa geração equatoriana na briga pelo título inédito.
Villasanti: O volante tricolor é titular na seleção paraguaia do técnico Daniel Garnero, e tem a missão de surpreender no grupo de Brasil e Colômbia. O jogador de 27 anos tem a companhia de Miguel Almirón, do Newcastle, e Ángel Romero, do Corinthians, como destaques do time.
Soteldo: O baixinho é figurinha carimbada na Venezuela. O camisa 10 da seleção também tem a dura tarefa de levar seu país ao título inédito da Copa América. Apesar de serem coadjuvantes na disputa, os venezuelanos podem surpreender em uma chave México e Equador, fisgando uma vaga no mata-mata.

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