Classificadas desde o começo do ano para participar do Campeonato Mundial de Taekwondo em Hong Kong, em novembro, as irmãs Larissa, de 18 anos, e Carolina Thozeski, 14, buscam recursos para o custeio da viagem, por meio das redes sociais. Em abril, as atletas, moradoras do bairro Cavalhada, na Zona Sul de Porto Alegre, foram contempladas pelo Bolsa Atleta, programa de incentivo ao esporte. No entanto, devido às enchentes, a verba controlada pela prefeitura foi suspensa entre maio e julho.
O pagamento de julho será referente ao mês de abril, não havendo pagamento retroativo para os meses de suspensão. Dessa forma, os benefícios serão pagos dentro da normalidade a partir de agosto, segundo a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj). Em abril, 20 atletas foram contemplados pelo programa. As bolsas são destinadas para vagas internacionais, nacionais, estaduais e paratletas.As irmãs Larissa e Carolina foram contempladas pela bolsa internacional. As modalidades são reconhecidas e vinculadas ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
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Na busca por recursos para custear não apenas a viagem para Hong Kong, mas para dar continuidade aos outros campeonatos, elas criaram a campanha “Irmãs no mundial de Taekwondo", pela plataforma vakinha.com.br. A meta é atingir R$ 30 mil. “Sempre seguimos sozinhas, com apoio apenas da academia através de rifas e doações. Quando necessário, fazemos rifas internas dentro da família”, conta Larissa.
Desde cedo no esporte, elas enxergam no Mundial uma oportunidade de estar no mesmo patamar que os ídolos de infância. “Estamos com a mesma responsabilidade e lutando pela mesma coisa”, analisa Larissa. Ansiosas pela viagem, as irmãs detalham a jornada até conquistar a titularidade e ir para Hong Kong.
Na busca por recursos para custear não apenas a viagem para Hong Kong, mas para dar continuidade aos outros campeonatos, elas criaram a campanha “Irmãs no mundial de Taekwondo", pela plataforma vakinha.com.br. A meta é atingir R$ 30 mil. “Sempre seguimos sozinhas, com apoio apenas da academia através de rifas e doações. Quando necessário, fazemos rifas internas dentro da família”, conta Larissa.
Desde cedo no esporte, elas enxergam no Mundial uma oportunidade de estar no mesmo patamar que os ídolos de infância. “Estamos com a mesma responsabilidade e lutando pela mesma coisa”, analisa Larissa. Ansiosas pela viagem, as irmãs detalham a jornada até conquistar a titularidade e ir para Hong Kong.
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Carolina começou no Taekwondo antes da irmã, aos sete anos, nas aulas extracurriculares do Colégio Marista Assunção, no bairro Glória. Já Larissa iniciou por meio da Ginástica Rítmica e do balé. Com a influência da irmã, migrou para o Taekwondo, aos 13 anos. Ao longo do tempo, as duas passaram por uma série de competições para atingir o sonho do Mundial.
O processo classificatório ocorre em fases. "Os campeonatos estaduais classificam para o nacional, que nos direciona para a seletiva fechada. Sendo assim, é uma vaga por região, duas vagas pelo Campeonato Brasileiro e duas vagas pela Copa do Brasil - que são as duas competições nacionais que temos”, explica Carolina. Todos os atletas classificados participam do Grand Slam, responsável por definir a seleção brasileira.
A edição deste ano ocorreu em março. Organizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), o Grand Slam proporciona aos atletas a oportunidade de demonstrar suas habilidades e conquistar uma posição de destaque no cenário nacional. Larissa foi campeã nas categorias individuais sub-30 e freestyle acima de 17 anos. Já Carolina foi campeã na categoria Cadete Par, juntamente com o atleta João Victor Barros, e foi vice-campeã no Cadete Individual.
“Para nós mulheres que praticamos artes marciais, é muito importante estarmos em um posto de titularidade da seleção brasileira, não apenas pela nossa conquista pessoal, mas pela representatividade”, reforça Larissa. As irmãs concordam que estar em uma competição mundial é um peso difícil, porque traz responsabilidades, mas da mesma forma é uma oportunidade gratificante.
Os treinos são realizados em uma academia filiada à Federação Gaúcha de Taekwondo, no bairro Cavalhada, e de forma on-line. No entanto, nem sempre foi assim. Esta já é a terceira academia das atletas, que passaram alguns anos em Sapucaia do Sul.
Carolina começou no Taekwondo antes da irmã, aos sete anos, nas aulas extracurriculares do Colégio Marista Assunção, no bairro Glória. Já Larissa iniciou por meio da Ginástica Rítmica e do balé. Com a influência da irmã, migrou para o Taekwondo, aos 13 anos. Ao longo do tempo, as duas passaram por uma série de competições para atingir o sonho do Mundial.
O processo classificatório ocorre em fases. "Os campeonatos estaduais classificam para o nacional, que nos direciona para a seletiva fechada. Sendo assim, é uma vaga por região, duas vagas pelo Campeonato Brasileiro e duas vagas pela Copa do Brasil - que são as duas competições nacionais que temos”, explica Carolina. Todos os atletas classificados participam do Grand Slam, responsável por definir a seleção brasileira.
A edição deste ano ocorreu em março. Organizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), o Grand Slam proporciona aos atletas a oportunidade de demonstrar suas habilidades e conquistar uma posição de destaque no cenário nacional. Larissa foi campeã nas categorias individuais sub-30 e freestyle acima de 17 anos. Já Carolina foi campeã na categoria Cadete Par, juntamente com o atleta João Victor Barros, e foi vice-campeã no Cadete Individual.
“Para nós mulheres que praticamos artes marciais, é muito importante estarmos em um posto de titularidade da seleção brasileira, não apenas pela nossa conquista pessoal, mas pela representatividade”, reforça Larissa. As irmãs concordam que estar em uma competição mundial é um peso difícil, porque traz responsabilidades, mas da mesma forma é uma oportunidade gratificante.
Os treinos são realizados em uma academia filiada à Federação Gaúcha de Taekwondo, no bairro Cavalhada, e de forma on-line. No entanto, nem sempre foi assim. Esta já é a terceira academia das atletas, que passaram alguns anos em Sapucaia do Sul.