Na noite desta sexta-feira (31), o ex-zagueiro João Justino Amaral dos Santos, ou simplesmente Amaral, revelação e maior da posição no Guarani, que defendeu as cores de Corinthians, Santos e foi titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, morreu vítima de um câncer. Ele tinha 69 anos e vivia em São Paulo, onde fixou residência após a aposentadoria, cuidando de escolinhas de futebol e agenciando jovens talentos.
Amaral, carinhosamente chamado por "Feijão" pelos amigos e companheiros de time, vinha passando por problemas de saúde nos últimos meses. Ele travava dura batalha com um tumor que gerou metástase e se espalhou pelo corpo.
Zagueiro firme e de técnica invejável, Amaral surgiu para o futebol no Guarani com apenas 15 anos e, com 21, já despontou como um dos melhores do País. Era tão diferenciado que logo chamou a atenção e foi convocado para a seleção brasileira em 1976. Foi titular na Copa do Mundo, com somente 23 anos.
Amaral evitou a eliminação precoce da seleção brasileira naquele mundial ao "atuar como goleiro" e evitar um gol da Espanha no empate por 0 a 0 em Mar del Plata. O defensor correu para a risca e cortou a finalização do atacante espanhol com o pé esquerdo. Pela seleção, o defensor disputou 56 jogos, com 39 vitórias, 13 empates e quatro derrotas, e conquistou Taça do Atlântico, Copa Roca, Copa Rio Branco, Taça Oswaldo Cruz e Torneio Bicentenário, todos em 1976.
Após a Copa, chamou a atenção do Corinthians e foi contratado em janeiro de 1979 para atuar em 133 partidas pelo clube alvinegro, no qual conquistou o Campeonato Paulista daquele ano. Em sua passagem pelo Parque São Jorge, acumulou 65 vitórias, 40, empates e 28 derrotas, com um gol marcado.
Em 1981, trocou o clube pelo Santos, antes de ir fazer história no futebol mexicano, onde também foi bastante respeitado e idolatrado pelas torcidas dos times América e Universidad Guadalajara. A carreira nos campos terminou em 1986, quando tinha 31 anos, por causa de problemas no joelho.
"A CBF lamenta profundamente o falecimento de Amaral, aos 69 anos, zagueiro titular do Brasil na Copa do Mundo de 1978, que nos deixou nessa sexta-feira (31), em São Paulo, em decorrência de um câncer. No Mundial disputado na Argentina, ele fez dupla com Oscar e teve seu momento mais marcante com a seleção brasileira na partida contra a Espanha, pela segunda rodada: tirou a bola em cima da linha em dois lances seguidos", afirmou a CBF.
"O Amaral foi um grande zagueiro, que se notabilizava pela técnica. Minha maior lembrança dele é vestindo a camisa da seleção na Copa de 1978. Ele formou uma bela dupla com o Oscar. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs do Amaral", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
"O Santos FC lamenta o falecimento de Amaral, ex-zagueiro que defendeu o Manto Sagrado entre os anos de 1981 e 1982. Muita força aos amigos e familiares do atleta", prestou homenagens o clube da Baixada.
Amaral, carinhosamente chamado por "Feijão" pelos amigos e companheiros de time, vinha passando por problemas de saúde nos últimos meses. Ele travava dura batalha com um tumor que gerou metástase e se espalhou pelo corpo.
Zagueiro firme e de técnica invejável, Amaral surgiu para o futebol no Guarani com apenas 15 anos e, com 21, já despontou como um dos melhores do País. Era tão diferenciado que logo chamou a atenção e foi convocado para a seleção brasileira em 1976. Foi titular na Copa do Mundo, com somente 23 anos.
Amaral evitou a eliminação precoce da seleção brasileira naquele mundial ao "atuar como goleiro" e evitar um gol da Espanha no empate por 0 a 0 em Mar del Plata. O defensor correu para a risca e cortou a finalização do atacante espanhol com o pé esquerdo. Pela seleção, o defensor disputou 56 jogos, com 39 vitórias, 13 empates e quatro derrotas, e conquistou Taça do Atlântico, Copa Roca, Copa Rio Branco, Taça Oswaldo Cruz e Torneio Bicentenário, todos em 1976.
Após a Copa, chamou a atenção do Corinthians e foi contratado em janeiro de 1979 para atuar em 133 partidas pelo clube alvinegro, no qual conquistou o Campeonato Paulista daquele ano. Em sua passagem pelo Parque São Jorge, acumulou 65 vitórias, 40, empates e 28 derrotas, com um gol marcado.
Em 1981, trocou o clube pelo Santos, antes de ir fazer história no futebol mexicano, onde também foi bastante respeitado e idolatrado pelas torcidas dos times América e Universidad Guadalajara. A carreira nos campos terminou em 1986, quando tinha 31 anos, por causa de problemas no joelho.
"A CBF lamenta profundamente o falecimento de Amaral, aos 69 anos, zagueiro titular do Brasil na Copa do Mundo de 1978, que nos deixou nessa sexta-feira (31), em São Paulo, em decorrência de um câncer. No Mundial disputado na Argentina, ele fez dupla com Oscar e teve seu momento mais marcante com a seleção brasileira na partida contra a Espanha, pela segunda rodada: tirou a bola em cima da linha em dois lances seguidos", afirmou a CBF.
"O Amaral foi um grande zagueiro, que se notabilizava pela técnica. Minha maior lembrança dele é vestindo a camisa da seleção na Copa de 1978. Ele formou uma bela dupla com o Oscar. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs do Amaral", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
"O Santos FC lamenta o falecimento de Amaral, ex-zagueiro que defendeu o Manto Sagrado entre os anos de 1981 e 1982. Muita força aos amigos e familiares do atleta", prestou homenagens o clube da Baixada.