“Do outro lado do oceano, os gaúchos nos trazem a esperança de dias melhores”, escreveu o técnico de judô do Grêmio Náutico União (GNU) Rafael Garcia, em uma publicação nas redes sociais que celebra mais uma conquista da equipe. Com os treinos impactados pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, o trio sub-18 composto por Yuri Pereira, João Santana e Silas Costa conquistou a medalha de bronze no Circuito Europeu do Judô, realizado em Portugal, no último final de semana.
A competição faz parte da Copa Europeia de Coimbra, que também inclui atletas dos cinco continentes. O Brasil foi o país que mais subiu ao pódio. Das 21 medalhas, cinco foram de ouro, outras cinco de prata e 11 de bronze. Porém, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking geral, devido as seis medalhas de ouro do Uzbequistão. A disputa do final de semana também é uma preparação para o Campeonato Mundial Juvenil, que ocorre no fim de agosto, no Peru. Além disso, também distribui pontos no ranking nacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que é o principal método de classificação para o Mundial. O torneio contou com a presença de 539 atletas de 23 nacionalidades.
A competição faz parte da Copa Europeia de Coimbra, que também inclui atletas dos cinco continentes. O Brasil foi o país que mais subiu ao pódio. Das 21 medalhas, cinco foram de ouro, outras cinco de prata e 11 de bronze. Porém, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking geral, devido as seis medalhas de ouro do Uzbequistão. A disputa do final de semana também é uma preparação para o Campeonato Mundial Juvenil, que ocorre no fim de agosto, no Peru. Além disso, também distribui pontos no ranking nacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que é o principal método de classificação para o Mundial. O torneio contou com a presença de 539 atletas de 23 nacionalidades.
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No entanto, neste mês, praticamente todas as atividades esportivas foram afetadas direta ou indiretamente pelas chuvas. Com os treinos de judô não foi diferente. Inicialmente, quando a população começou a sentir os primeiros impactos da enchente, os treinos de judô no GNU foram suspensos, pois alguns integrantes também tiveram suas residências atingidas pela água. “Temos muitos atletas de Canoas, Eldorado do Sul e São Leopoldo, mas conseguimos dar bastante suporte para as famílias. Muitos perderam tudo”, lamenta Garcia.
No entanto, neste mês, praticamente todas as atividades esportivas foram afetadas direta ou indiretamente pelas chuvas. Com os treinos de judô não foi diferente. Inicialmente, quando a população começou a sentir os primeiros impactos da enchente, os treinos de judô no GNU foram suspensos, pois alguns integrantes também tiveram suas residências atingidas pela água. “Temos muitos atletas de Canoas, Eldorado do Sul e São Leopoldo, mas conseguimos dar bastante suporte para as famílias. Muitos perderam tudo”, lamenta Garcia.
Já aqueles atletas de alto rendimento, que estavam com viagens marcadas, tiveram suas atividades transferidas, como é o caso do trio de judocas: Yuri Pereira, João Santana e Silas Costa. Eles finalizaram seus treinos em Videira, em Santa Catarina. Originalmente, as atividades ocorrem na sede Moinhos de Vento. Os atletas que moram próximos ao GNU conseguiram dar continuidade à rotina de treinos.
Mais de 250 pessoas estão abrigadas no GNU
O GNU foi o primeiro parceiro privado da prefeitura de Porto Alegre a receber a população atingida pelas enchentes. No local, as atividades são divididas em dois espaços, um direcionado para doações e outro para abrigo. Nos próximos dias, com a retomada das atividades, as doações serão alocadas em outro espaço, que ainda será definido.
“São 60 mil associados do clube em Porto Alegre, o que mobilizou um grande número de doações para a sede”, esclareceu o secretário municipal de Transparência e Controladoria, Carlos Fett, que também é coordenador do abrigo. Além dos sócios, as doações são oriundas de diversos pontos da cidade e do País, por meio dos clubes e doadores da comunidade. Ao todo, foram realizadas seis mil entregas.
Atualmente, 251 pessoas ainda estão no GNU. Destas, a maioria pertence ao bairro Humaitá e à Vila Farrapos, regiões que ainda estão alagadas. “Esperamos que tudo isso vá passar, mas os dias são angustiantes. Estou aqui com a minha família. Agora, é nos reerguermos”, comenta o morador Kauan Amancio de Oliveira. O abrigo também recebe animais. Na tarde desta terça-feira (28), 12 cães estavam no local.
“São 60 mil associados do clube em Porto Alegre, o que mobilizou um grande número de doações para a sede”, esclareceu o secretário municipal de Transparência e Controladoria, Carlos Fett, que também é coordenador do abrigo. Além dos sócios, as doações são oriundas de diversos pontos da cidade e do País, por meio dos clubes e doadores da comunidade. Ao todo, foram realizadas seis mil entregas.
Atualmente, 251 pessoas ainda estão no GNU. Destas, a maioria pertence ao bairro Humaitá e à Vila Farrapos, regiões que ainda estão alagadas. “Esperamos que tudo isso vá passar, mas os dias são angustiantes. Estou aqui com a minha família. Agora, é nos reerguermos”, comenta o morador Kauan Amancio de Oliveira. O abrigo também recebe animais. Na tarde desta terça-feira (28), 12 cães estavam no local.