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Publicada em 10 de Abril de 2024 às 17:33

Grêmio tem pior início da história na Libertadores e agora todo jogo é decisão

Tricolor de Portaluppi se reapresentou nesta quarta de olho na estreia do Brasileiro

Tricolor de Portaluppi se reapresentou nesta quarta de olho na estreia do Brasileiro

Lucas Uebel/Grêmio/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
Choques de realidade são costumeiros no Rio Grande do Sul, principalmente depois do Campeonato Estadual. E foi assim com o Grêmio, na derrota por 2 a 0 para o Huachipato-CHI, na Arena — a segunda em dois jogos na fase de grupos da Libertadores. O Tricolor passa por uma gangorra de emoções desde o início da temporada e, agora, o clima de festa após o heptacampeonato gaúcho esfriou com o pior início de campanha da história do clube no torneio continental.
Choques de realidade são costumeiros no Rio Grande do Sul, principalmente depois do Campeonato Estadual. E foi assim com o Grêmio, na derrota por 2 a 0 para o Huachipato-CHI, na Arena — a segunda em dois jogos na fase de grupos da Libertadores. O Tricolor passa por uma gangorra de emoções desde o início da temporada e, agora, o clima de festa após o heptacampeonato gaúcho esfriou com o pior início de campanha da história do clube no torneio continental.
Na lanterna do Grupo C, o torcedor gremista acordou nesta quarta-feira (10) com a calculadora na mão. Com Huachipato e Estudiantes empatados na liderança com quatro pontos e os bolivianos do The Strongest logo atrás, com três, cada jogo virou uma final. O próximo compromisso é contra os argentinos, em La Plata. Para muitos, o mais difícil da chave.
Para se basear em casos similares, o retrospecto recente dos brasileiros que largaram perdendo nas duas primeiras é neutro. De 2019 para cá, são quatro casos, com duas voltas por cima e duas eliminações precoces. Em 2023 e 2022, Atlético-MG e Fortaleza, respectivamente, conseguiram a recuperação e avançaram ao mata-mata. Já em 2021 e 2019, o Santos e o próprio Galo ficaram para trás.
Para os gaúchos está claro apenas uma coisa: não há espaço para mais tropeços. A derrota na altitude de La Paz, na estreia entre as finais do Estadual, faz parte. Mas perder em casa fez com que a conta ficasse salgada. Com duas semanas até o confronto com o Estudiantes, no dia 23 deste mês, o foco passa a ser o Brasileirão, cujo a estreia contra o Vasco está marcada para domingo, às 16h, fora de casa.
Além do duelo com os cariocas, o Tricolor ainda tem outros dois compromissos antes de visitar os argentinos, contra Cuiabá e Athletico-PR, ambos em casa.
Sem tempo para folga, o grupo de jogadores se reapresentou aos treinos nesta quarta, no CT Luiz Carvalho, onde o técnico Renato Portaluppi começou a pensar o time que irá a campo no final de semana. Contra os chilenos, ele deixou claro que precisou poupar alguns jogadores por conta de um desgaste físico. No gramado, estiveram apenas aqueles que não entraram em campo na amarga derrota, enquanto os titulares permaneceram na academia. 
Kannemann, Pepê, Pavón e Gustavo Nunes começaram no banco de reservas. Os três primeiros são titulares incontestáveis, enquanto o jovem de 18 anos tem sua vaga ameaçada pela volta de Soteldo do departamento médico.
O comandante tricolor segue à frente das atividades até sábado, quando a delegação embarca para o Rio de Janeiro. Um dos nomes que deve ser avaliado é o zagueiro Geromel. Aos 38 anos, ele vem dosando a carga física e não deve atuar em partidas fora de casa. Sem um caráter de urgência na estreia da competição, a tendência é que ele fique no banco de reservas.

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