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Publicada em 07 de Abril de 2024 às 20:39

Palmeiras supera o Santos por 2 a 0 e conquista o tri do Paulistão

Alviverde não era tricampeão consecutivo desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934

Alviverde não era tricampeão consecutivo desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934

CESAR GRECO/PALMEIRAS/JC
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Agência Estado
O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, o Verdão venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo (7), com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 25ª vez na história.
O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, o Verdão venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo (7), com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 25ª vez na história.
O time alviverde não era tricampeão consecutivo do Estadual desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934. Foi o décimo título conquistado por Abel Ferreira no Palmeiras, mesma quantidade alcançada por Osvaldo Brandão. Agora, os dois treinadores estão empatados como os maiores campeões da história do clube.
Conforme o esperado, o Santos deixou a bola nos pés do rival. Fora o chute de Mayke, contudo, não sofreu tanto, pois conseguiu neutralizar Raphael Veiga, sempre preso entre os marcadores. Quando conseguiu encaixar o contra-ataque, o time de Carille foi incisivo o suficiente para levar risco aos adversários. Na melhor oportunidade da primeira metade da etapa inicial, Diego Pituca forçou uma excelente defesa de Weverton.
O clássico esquentou perto dos 30 minutos, quando João Paulo se chocou com Endrick na área. A demora na análise do lance trouxe irritação aos jogadores, sentimento que se estendeu um pouco mais, até Raphael Claus ser chamado para consultar o vídeo. A conclusão da revisão foi de pênalti para o Palmeiras. Endrick pegou a bola e ficou esperando na marca da cal, mas Veiga pediu licença para bater e converteu.
O início do segundo tempo foi muito movimentado. O Palmeiras continuou encontrando espaços com Endrick, mas também cedeu oportunidades ao Santos, caso de um erro de Lázaro no ataque que só foi consertado por Weverton, que fez excelente defesa cara a cara com Guilherme.
A equipe comandada por Abel Ferreira cometeu novos vacilos e viu o Santos chegar com perigo outras vezes. Um dos jogadores com mais entrega em campo, Mayke precisou tirar uma bola de cima da linha, após finalização de Otero, para salvar os donos da casa. Depois disso, entretanto, o santistas não foram capazes de repetir a dose.
Enquanto isso, o fator Endrick continuava pesando a favor do lado alviverde. Foi o garoto que roubou a bola no meio-campo para iniciar a jogada do segundo gol. Na conclusão do lance, já dentro da área, Flaco López tocou para Anibal Moreno superar João Paulo e colocar na rede.
Pouco depois do gol, Abel Ferreira sacou Endrick, que estava pendurado com um cartão amarelo, para colocar Marcos Rocha. A ausência da grande estrela palmeirense não comprometeu os planos.
Naturalmente, o Santos se colocou mais no campo de ataque, porém não conseguiu levar grandes riscos a Weverton e ainda foi assombrando por contra-ataques. A melhor chance alvinegra foi um cabeceio de Gil para fora, já nos acréscimos. Depois desse lance, o canto palmeirense aumentou ao nível máximo, para tremer o estádio e celebrar o título confirmado minutos depois, ao soar do apito.

Palmeiras 2 Weverton; Mayke, Gustavo Gómez (Luan), Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Lázaro (Luís Guilherme); Flaco López (Rony) e Endrick (Marcos Rocha). Técnico: Abel Ferreira.
Santos 0 João Paulo; Aderlan (JP Chermont), Joaquim, Gil e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca (Wesley) e Giuliano; Otero (Pedrinho), Morelos (Julio Furchs) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
Árbitro - Raphael Claus.

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