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Publicada em 19 de Março de 2024 às 18:04

Inter terá vida fácil na fase de grupos se não subestimar seus adversários na Sul-Americana

Expectativa na primeira fase é de que Coudet teste reforços e peças pouco utilizadas

Expectativa na primeira fase é de que Coudet teste reforços e peças pouco utilizadas

Ricardo Duarte/Inter/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
Com adversários definidos, o Inter projeta os primeiros passos da briga pelo bicampeonato da Copa Sul-Americana, visto como caminho mais fácil para garantir um título importante em 2024. Integrante do Grupo C, composto por Delfín-EQU, Belgrano-ARG e Real Tomayapo-BOL, o Colorado está entre os favoritos para levar o torneio continental, ainda que a prioridade da temporada seja o Campeonato Brasileiro.
Com adversários definidos, o Inter projeta os primeiros passos da briga pelo bicampeonato da Copa Sul-Americana, visto como caminho mais fácil para garantir um título importante em 2024. Integrante do Grupo C, composto por Delfín-EQU, Belgrano-ARG e Real Tomayapo-BOL, o Colorado está entre os favoritos para levar o torneio continental, ainda que a prioridade da temporada seja o Campeonato Brasileiro.
A competição também é atrativa pelo lado financeiro. O campeão fatura cerca de R$ 45 milhões, valor expressivo para os cofres de qualquer clube no cenário nacional. 
Com um elenco encorpado, o técnico Eduardo Coudet deve aproveitar a fase de grupos para observar de perto jogadores que não vêm recebendo tanta minutagem. Além dos reforços que não foram inscritos no Gauchão.
Mesmo que superior aos seus adversários, os gaúchos entendem a importância de não subestimar a competição, visto que se classificam para as oitavas apenas os líderes de cada chave. Os segundos colocados terão de disputar um mata-mata contra os terceiros vindos da Libertadores, que serão eliminados do torneio e “rebaixados” à Sul-Americana.
O principal oponente para o Colorado é o Delfín. No entanto, a equipe não começou bem o Campeonato Equatoriano, e depois de três jogos, ocupa a 10ª posição com apenas 3 pontos somados. A boa notícia é que, apesar do Equador ser um país marcado pela altitude, o adversário não conta com ela a seu favor. O clube é oriundo de Manta, uma cidade litorânea que nivela o confronto para os brasileiros, acostumados a enfrentar times em Quito, a quase 3 mil metros acima do nível do mar.
Depois, o Belgrano é o oponente da estreia. Marcada para a semana do dia 3 de abril, entre as finais do Gauchão - Colorado disputa o jogo de volta da semifinal nesta segunda-feira (25), contra o Juventude -, a partida será em solo argentino. Apesar de limitado tecnicamente, o time conta com o apoio de uma torcida apaixonada, que costuma ser um diferencial vindo das arquibancadas. O clube de Córdoba ocupa a vice-lanterna da primeira fase do Campeonato Argentino, com 8 pontos conquistados em 10 jogos.
Para este confronto, Chacho deve mandar a campo todos os nomes que chegaram depois do prazo de inscrição no Estadual. Impossibilitados de disputar uma eventual final contra Grêmio ou Caxias, os novos reforços deverão mostrar serviço em solo argentino. Fernando e Borré já deixaram as primeiras impressões ao estrearem contra o Nova Iguaçu, pela Copa do Brasil, enquanto Thiago Maia e Bernabei farão seu primeiro jogo com a camisa vermelha.
Já o Real Tomayapo é o patinho feio do grupo. Fundados em 1999, os bolivianos estão há apenas quatro anos na primeira divisão do futebol nacional, e ainda buscam se firmar no cenário continental. A altitude, que também preocupa os brasileiros que visitam o país, não assusta.
A cidade de Tajira está a 1.854m acima do nível do mar, número não tão expressivo em relação a outros adversários da Bolívia, como foi com o Always Ready, da cidade de La Paz , que esteve no caminho do Inter na Libertadores de 2021, com mais de 3,5 mil metros de altitude.

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