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Publicada em 29 de Fevereiro de 2024 às 17:59

Fórmula 1 abre maior temporada de todos os tempos neste sábado, no Bahrein

Holandês Max Verstappen é o favorito para conquistar o tetracampeonato

Holandês Max Verstappen é o favorito para conquistar o tetracampeonato

GIUSEPPE CACACE/AFP/JC
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Agência Estado
A nova e longa temporada da Fórmula 1 começa neste sábado, com o GP do Bahrein. As duas primeiras corridas serão disputadas aos sábados, algo incomum, já que elas costumam ser nos domingos. O motivo das mudanças é o Ramadã, mês sagrado da religião muçulmana, que tem seu início em 10 de março. Durante o período, os muçulmanos cumprem uma série de regras, dentre as quais está o jejum durante o dia - entre o nascer e o pôr do sol.
A nova e longa temporada da Fórmula 1 começa neste sábado, com o GP do Bahrein. As duas primeiras corridas serão disputadas aos sábados, algo incomum, já que elas costumam ser nos domingos. O motivo das mudanças é o Ramadã, mês sagrado da religião muçulmana, que tem seu início em 10 de março. Durante o período, os muçulmanos cumprem uma série de regras, dentre as quais está o jejum durante o dia - entre o nascer e o pôr do sol.
Isso fez com que o GP da Arábia Saudita, o segundo da temporada, tivesse de ser transferido para sábado à noite, em 9 de março, um dia antes do mês sagrado iniciar. O país tem o islamismo como religião oficial.
A torcida dos fãs é de uma edição repleta de novas disputas e histórias, nas 24 etapas divididas ao longo do ano. A principal atração é a despedida de Lewis Hamilton da Mercedes, parceria que rendeu seis títulos ao inglês. Ele já está acertado com a Ferrari para 2025. O anúncio foi uma das notícias mais bombásticas da F-1 nos últimos anos.
A expectativa é de que Max Verstappen estenda seu domínio nesta temporada, o que pode tirar um pouco da emoção nas últimas voltas. A espera por uma temporada de poucas emoções tem como fundamento o forte desempenho do holandês, com sua Red Bull, nos três dias da pré-temporada.
Curiosamente, a expectativa de previsibilidade e calmaria ao longo do ano, possivelmente com o tetracampeonato de Verstappen, contrasta com o turbulento período antes do início do campeonato. A primeira bomba foi o surpreendente anúncio de Hamilton com a montadora italiana.
A notícia gerou burburinho justamente pela torcida dos fãs em voltar a ver mais disputas na pistas em 2025. No time italiano, o inglês poderia reeditar a rivalidade com Verstappen, algo que encantou o público ao longo de 2020 e 2021. O dono de sete títulos mundiais - conquistou um com a McLaren -, vai encerrar uma história de 12 anos com a equipe Mercedes para tentar um novo troféu no ano que vem.
Os fãs da F-1 vão ver na pista os mesmos pilotos de 2023, nas mesmas equipes. A "dança das cadeiras" acontecerá somente ao fim do ano, quando vários contratos serão encerrados ou renovados. Alonso, da Aston Martin, será um dos que decidirá o seu futuro. O piloto de 42 anos só tem vínculo até o fim desta temporada.
O campeonato também será alvo de muitos rumores sobre o futuro do espanhol Carlos Sainz Jr. que perderá sua vaga na Ferrari justamente para Hamilton a partir de 2025. Ao mesmo tempo, já começaram as especulações sobre quem vai substituir o inglês na Mercedes no próximo ano.
Mais uma vez, a F-1 tentará emplacar um campeonato de 24 etapas, algo que já tentou nos últimos anos, sem sucesso. Corridas foram canceladas de última hora, impedindo o registro do recorde de provas num ano. Em comparação a 2023, a competição desta temporada terá os acréscimos do GP de Emilia-Romagna, vetado por causa das fortes chuvas no último mês de maio, e do GP da China, fora da categoria desde o início da pandemia.

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