Personagem histórico do futebol mundial que faleceu neste sábado (6), Mário Jorge Lobo Zagallo não consagrou-se apenas como jogador e técnico, mas também como frasista. Relembre algumas de suas frases mais marcantes:
Sobre a fama que o perseguiu em boa parte da carreira: "Só ganha títulos quem faz gols, então eu não poderia ser retranqueiro. Quiseram me tachar assim, mas eu sabia o que fazia. O que se joga hoje é o 10-0, volta todo mundo. Hoje o mundo inteiro joga 'retrancado'. Será que só tem Zagallo treinando?"
Sobre o esquema que utilizou na seleção para a Copa de 1970: "Se o [João] Saldanha continuasse, ele iria jogar num 4-2-4, totalmente superado. Com o 4-2-4, problemas surgiam na defesa brasileira. O Brasil fez a mudança tática do 4-2-4 para o 4-3-3 comigo, e o Brasil foi campeão com essa mudança. A realidade é essa e foi comprovada."
Sobre a decisão, dez anos antes de chegar à seleção, de 'aposentar' a mais nobre camisa do futebol: "Em 1948, eu jogava com a camisa 10 no América. Com 17 anos, pensei: 'No ano que vem, não jogo mais com essa camisa 10, porque não vou chegar nunca à seleção com ela. Vou passar para a camisa 11, que é o caminho mais curto para chegar à seleção'. Com 17 para 18 anos, visei o máximo. E acabou acontecendo."
Sobre sua frase mais célebre, proferida após a vitória sobre a Bolívia na Copa América-1997: "Começaram a fazer onda, [jornalistas] diziam que iam me tirar da seleção. Essa situação ficou no ar, e eu tinha que esperar o momento para falar alguma coisa. Tava na garganta. Quando fomos campeões, saiu na hora: 'Vocês vão ter que me engolir!!!'. Veio lá do fundo, botei pra fora."
Sobre seu número predileto: "O 13 não é superstição, o 13 é santo Antônio, fui influenciado pela minha mulher. A própria imprensa fez com que o 13 voasse mais alto, e o 13 ficou do meu lado, como fé e como número da sorte."
Sobre o momento da conquista do tetracampeonato, na Copa dos EUA-1994: "O Parreira não queria ver os pênaltis. Aí eu falei pra ele, que estava do meu lado: 'Vai bater o Baggio, nós vamos ser tetra agora!'. O Baggio chutou a bola lá na arquibancada [risos]. Que bacana que foi."
Sobre sua relação com o esporte mais popular do planeta: "Para mim o futebol foi uma alegria, foi a minha vida em si. Sou um brasileiro que tem os maiores títulos do mundo. Quero agradecer a Deus por ter olhado por mim e por todos os brasileiros. Porque eu represento esse povo brasileiro."
Sobre a fama que o perseguiu em boa parte da carreira: "Só ganha títulos quem faz gols, então eu não poderia ser retranqueiro. Quiseram me tachar assim, mas eu sabia o que fazia. O que se joga hoje é o 10-0, volta todo mundo. Hoje o mundo inteiro joga 'retrancado'. Será que só tem Zagallo treinando?"
Sobre o esquema que utilizou na seleção para a Copa de 1970: "Se o [João] Saldanha continuasse, ele iria jogar num 4-2-4, totalmente superado. Com o 4-2-4, problemas surgiam na defesa brasileira. O Brasil fez a mudança tática do 4-2-4 para o 4-3-3 comigo, e o Brasil foi campeão com essa mudança. A realidade é essa e foi comprovada."
Sobre a decisão, dez anos antes de chegar à seleção, de 'aposentar' a mais nobre camisa do futebol: "Em 1948, eu jogava com a camisa 10 no América. Com 17 anos, pensei: 'No ano que vem, não jogo mais com essa camisa 10, porque não vou chegar nunca à seleção com ela. Vou passar para a camisa 11, que é o caminho mais curto para chegar à seleção'. Com 17 para 18 anos, visei o máximo. E acabou acontecendo."
Sobre sua frase mais célebre, proferida após a vitória sobre a Bolívia na Copa América-1997: "Começaram a fazer onda, [jornalistas] diziam que iam me tirar da seleção. Essa situação ficou no ar, e eu tinha que esperar o momento para falar alguma coisa. Tava na garganta. Quando fomos campeões, saiu na hora: 'Vocês vão ter que me engolir!!!'. Veio lá do fundo, botei pra fora."
Sobre seu número predileto: "O 13 não é superstição, o 13 é santo Antônio, fui influenciado pela minha mulher. A própria imprensa fez com que o 13 voasse mais alto, e o 13 ficou do meu lado, como fé e como número da sorte."
Sobre o momento da conquista do tetracampeonato, na Copa dos EUA-1994: "O Parreira não queria ver os pênaltis. Aí eu falei pra ele, que estava do meu lado: 'Vai bater o Baggio, nós vamos ser tetra agora!'. O Baggio chutou a bola lá na arquibancada [risos]. Que bacana que foi."
Sobre sua relação com o esporte mais popular do planeta: "Para mim o futebol foi uma alegria, foi a minha vida em si. Sou um brasileiro que tem os maiores títulos do mundo. Quero agradecer a Deus por ter olhado por mim e por todos os brasileiros. Porque eu represento esse povo brasileiro."
Folhapress