Considerado uma competição diplomática e para todos os povos, os Jogos Olímpicos de Paris-2024 poderão contar com atletas russos e belarussos. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta sexta-feira (8), que a punição aos países por causa da guerra com a Ucrânia não afetará aqueles que conseguirem vagas individuais - equipes continuam suspensas -, mas sob a exigência de competirem como atletas neutros.
"O Conselho Executivo (CE) do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu que os Atletas Neutros Individuais (AINs) que se qualificaram através dos sistemas de qualificação existentes das Federações Internacionais (IFs) no campo de jogo serão declarados elegíveis para competir em os Jogos Olímpicos de Paris 2024", anunciou a entidade.
"Atletas Neutros Individuais são atletas com passaporte russo ou belarusso. Serão aplicadas as rigorosas condições de elegibilidade baseadas nas recomendações emitidas pelo Conselho Executivo do COI em 28 de março de 2023 para Federações Internacionais e organizadores de eventos esportivos internacionais."
"O Conselho Executivo (CE) do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu que os Atletas Neutros Individuais (AINs) que se qualificaram através dos sistemas de qualificação existentes das Federações Internacionais (IFs) no campo de jogo serão declarados elegíveis para competir em os Jogos Olímpicos de Paris 2024", anunciou a entidade.
"Atletas Neutros Individuais são atletas com passaporte russo ou belarusso. Serão aplicadas as rigorosas condições de elegibilidade baseadas nas recomendações emitidas pelo Conselho Executivo do COI em 28 de março de 2023 para Federações Internacionais e organizadores de eventos esportivos internacionais."
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Desde o início dos ataques da Rússia, com apoio de Belarus, à Ucrânia, que seus atletas e seleções foram, impedidos de disputar competições pelo mundo. Aos poucos, algumas entidades foram amenizando as penalidades, sempre com a obrigação de atuarem como neutros, como ocorrer no circuito mundial de tênis. O presidente da Ucrânia, Zielinski, chegou a pedir para o mandatário francês, Emmanuel Macron, que impedisse os russos de estarem na competição.
O COI, porém, achou que seria uma grande injustiça, mas reforçou a lista de regras que os competidores dos dois países terão de seguir. A mesma já imposta faz algum tempo, como "respeitar a missão de paz do Movimento Olímpico: ser relacionado como neutro; não podem apoiar ativamente a guerra. não terem sido contratados pelas forças armadas russas ou belarussas; participarem de exames antidoping; estão impossibilitados de exibirem bandeiras, cores ou qualquer identificação de suas nações ou mesmo cantar o hino nacional.
O Comitê internacional revelou que fará uma avaliação independente da elegibilidade de cada atleta neutro. "A proteção dos direitos dos atletas individuais de participar em competições, apesar da suspensão da sua confederação, é uma prática bem estabelecida, que respeita os direitos humanos, e foi implementada em vários comitês suspensos durante os Jogos Olímpicos anteriores. O Comitê Olímpico Russo (ROC) teve de ser suspenso devido sua decisão unilateral de incluir como membros as organizações desportivas regionais sob a autoridade do Comitê Olímpico da Ucrânia, o que constitui uma violação da Carta Olímpica porque viola a integridade territorial do CON da Ucrânia", explicou o COI.
O Conselho Executivo do COI também reafirmou mais uma vez o compromisso inabalável de todo o Movimento Olímpico em ajudar os atletas ucranianos de todas as maneiras possíveis, "a fim de ver uma equipe forte do Comitê Olímpico Nacional da Ucrânia nos Jogos Olímpicos Paris 2024 e nos Jogos Olímpicos de Inverno Milano Cortina 2026."
"Pelo menos 3000 atletas ucranianos e outros membros da comunidade olímpica da Ucrânia se beneficiaram do Fundo de Solidariedade do COI através do CON da Ucrânia nos últimos 12 meses, e da assistência direta de outras partes interessadas do Movimento Olímpico. Estes esforços assumiram a forma de apoio financeiro e logístico, a fim de garantir que os atletas ucranianos possam continuar a treinar e a participar de competições, fornecendo apoio em viagens, instalações de treino, alojamento, equipamentos e uniformes, entre outros itens."
Desde o início dos ataques da Rússia, com apoio de Belarus, à Ucrânia, que seus atletas e seleções foram, impedidos de disputar competições pelo mundo. Aos poucos, algumas entidades foram amenizando as penalidades, sempre com a obrigação de atuarem como neutros, como ocorrer no circuito mundial de tênis. O presidente da Ucrânia, Zielinski, chegou a pedir para o mandatário francês, Emmanuel Macron, que impedisse os russos de estarem na competição.
O COI, porém, achou que seria uma grande injustiça, mas reforçou a lista de regras que os competidores dos dois países terão de seguir. A mesma já imposta faz algum tempo, como "respeitar a missão de paz do Movimento Olímpico: ser relacionado como neutro; não podem apoiar ativamente a guerra. não terem sido contratados pelas forças armadas russas ou belarussas; participarem de exames antidoping; estão impossibilitados de exibirem bandeiras, cores ou qualquer identificação de suas nações ou mesmo cantar o hino nacional.
O Comitê internacional revelou que fará uma avaliação independente da elegibilidade de cada atleta neutro. "A proteção dos direitos dos atletas individuais de participar em competições, apesar da suspensão da sua confederação, é uma prática bem estabelecida, que respeita os direitos humanos, e foi implementada em vários comitês suspensos durante os Jogos Olímpicos anteriores. O Comitê Olímpico Russo (ROC) teve de ser suspenso devido sua decisão unilateral de incluir como membros as organizações desportivas regionais sob a autoridade do Comitê Olímpico da Ucrânia, o que constitui uma violação da Carta Olímpica porque viola a integridade territorial do CON da Ucrânia", explicou o COI.
O Conselho Executivo do COI também reafirmou mais uma vez o compromisso inabalável de todo o Movimento Olímpico em ajudar os atletas ucranianos de todas as maneiras possíveis, "a fim de ver uma equipe forte do Comitê Olímpico Nacional da Ucrânia nos Jogos Olímpicos Paris 2024 e nos Jogos Olímpicos de Inverno Milano Cortina 2026."
"Pelo menos 3000 atletas ucranianos e outros membros da comunidade olímpica da Ucrânia se beneficiaram do Fundo de Solidariedade do COI através do CON da Ucrânia nos últimos 12 meses, e da assistência direta de outras partes interessadas do Movimento Olímpico. Estes esforços assumiram a forma de apoio financeiro e logístico, a fim de garantir que os atletas ucranianos possam continuar a treinar e a participar de competições, fornecendo apoio em viagens, instalações de treino, alojamento, equipamentos e uniformes, entre outros itens."