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COI garante a participação de atletas russos nos Jogos de Paris 2024
Rússia vem sendo excluída das principais competições internacionais por ter invadido a Ucrânia, no ano passado
O Comitê Olímpico Internacional (COI) voltou a abrir as portas para a participação de atletas russos nos Jogos de Paris 2024, independentemente da suspensão aplicada sobre o comitê olímpico de seu país, nesta semana. A Rússia vem sendo excluída das principais competições internacionais por ter invadido a Ucrânia, no ano passado.
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Nesta sexta-feira (13), o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que atletas russos podem ser convidados de forma direta para a grande competição na capital francesa. "Serão convites que administraremos com federações internacionais e, se necessário, com as respectivas associações nacionais", afirmou o dirigente.
Em seu discurso, Bach reiterou que a medida visa proteger os esportistas. "Não vamos punir ou sancionar atletas por causa das atitudes de seus dirigentes ou ainda por atos do governo local".
Ainda assim, os membros do conselho do Comitê Olímpico Russo, como Yelena Isinbayeva, ex-atleta do salto com vara, podem manter privilégios com despesas pagas, incluindo a participação de reuniões. Questionado sobre a situação, Bach foi enfático. "Eles não são os representantes da Rússia no COI e sim os representantes do COI na Rússia", afirmou.
A entidade adotou uma posição mais forte em relação à guerra da Ucrânia após o país ter sido invadido em fevereiro de 2022. Em seguida, o COI estimulou os órgãos reguladores do desporto a excluírem os atletas e equipes russas das competições.
Bach já havia apontado a gravidade da violação da Rússia pela trégua olímpica apoiada pelas Nações Unidas ao iniciar a guerra apenas quatro dias após a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022.
Nesta sexta, ele repetiu a recente afirmação de que esportistas de todo o mundo, e especialmente da África, querem que os atletas russos que não apoiaram a guerra regressem às competições.
Em seu discurso, Bach reiterou que a medida visa proteger os esportistas. "Não vamos punir ou sancionar atletas por causa das atitudes de seus dirigentes ou ainda por atos do governo local".
Ainda assim, os membros do conselho do Comitê Olímpico Russo, como Yelena Isinbayeva, ex-atleta do salto com vara, podem manter privilégios com despesas pagas, incluindo a participação de reuniões. Questionado sobre a situação, Bach foi enfático. "Eles não são os representantes da Rússia no COI e sim os representantes do COI na Rússia", afirmou.
A entidade adotou uma posição mais forte em relação à guerra da Ucrânia após o país ter sido invadido em fevereiro de 2022. Em seguida, o COI estimulou os órgãos reguladores do desporto a excluírem os atletas e equipes russas das competições.
Bach já havia apontado a gravidade da violação da Rússia pela trégua olímpica apoiada pelas Nações Unidas ao iniciar a guerra apenas quatro dias após a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022.
Nesta sexta, ele repetiu a recente afirmação de que esportistas de todo o mundo, e especialmente da África, querem que os atletas russos que não apoiaram a guerra regressem às competições.