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Vôlei

- Publicada em 04 de Outubro de 2023 às 10:00

Seleção brasileira perde de virada para a Alemanha e se complica no Pré-Olímpico de Vôlei

Sem possibilidades de desperdiçar pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos

Sem possibilidades de desperdiçar pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos


DANIEL RAMALHO/AFP/JC
A seleção brasileira de vôlei precisava de uma boa vitória diante da Alemanha na noite dessa terça-feira (3) para não deixar a Itália disparar na liderança do Grupo A do Pré-Olímpico. Mas, com erros na recepção e falhas no ataque, a equipe de Renan Dal Zotto acabou levando a virada, no Rio, por 3 a 1, parciais de 21/25, 25/19, 25/19 e 28/26 e ficou em situação delicada na competição.Com a perda da invencibilidade, sem somar pontos, os brasileiros caíram para somente o quarto lugar na chave - os dois primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris - com somente cinco pontos. Os italianos lideram com 9, mesma pontuação dos alemães, e atrás de Cuba, que subiu para seis.Sem mais possibilidades de desperdício de pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos, a começar pela Ucrânia, nesta quarta-feira (4). No caminho, ainda terá Cuba, Irã e a Itália. Além de ganhar, ainda terá de torcer por tropeços dos rivais em sua frente.Destaques na dura vitória sobre a República Checa em cinco sets, Darlan e Honorato foram escalados desde o início, com Alan e Adriano na reserva. Além das duas novidades que eram previstas, a seleção brasileira entrou em quadra com o levantador Bruninho, Lucarelli, Lucão, Flávio e líbero Thales.O confronto direto valia a segunda posição do Grupo A, então com os alemães, já que a Itália já havia vencido seu terceiro jogo neste Pré-Olímpico, mantendo a liderança isolada. Além de quebrar a invencibilidade dos rivais, os comandados de Renan Dal Zotto precisavam fazer os três pontos.E o começo foi animador. Após dois saques para fora dos alemães, Darlan foi para o serviço e ajudou o Brasil a abrir logo 4 a 1. Depois de ótimo início, a seleção começou a sofrer com a recepção e permitiu a igualdade por 12 a 12 em momento de instabilidade verde e amarelo.
A seleção brasileira de vôlei precisava de uma boa vitória diante da Alemanha na noite dessa terça-feira (3) para não deixar a Itália disparar na liderança do Grupo A do Pré-Olímpico. Mas, com erros na recepção e falhas no ataque, a equipe de Renan Dal Zotto acabou levando a virada, no Rio, por 3 a 1, parciais de 21/25, 25/19, 25/19 e 28/26 e ficou em situação delicada na competição.

Com a perda da invencibilidade, sem somar pontos, os brasileiros caíram para somente o quarto lugar na chave - os dois primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris - com somente cinco pontos. Os italianos lideram com 9, mesma pontuação dos alemães, e atrás de Cuba, que subiu para seis.

Sem mais possibilidades de desperdício de pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos, a começar pela Ucrânia, nesta quarta-feira (4). No caminho, ainda terá Cuba, Irã e a Itália. Além de ganhar, ainda terá de torcer por tropeços dos rivais em sua frente.

Destaques na dura vitória sobre a República Checa em cinco sets, Darlan e Honorato foram escalados desde o início, com Alan e Adriano na reserva. Além das duas novidades que eram previstas, a seleção brasileira entrou em quadra com o levantador Bruninho, Lucarelli, Lucão, Flávio e líbero Thales.

O confronto direto valia a segunda posição do Grupo A, então com os alemães, já que a Itália já havia vencido seu terceiro jogo neste Pré-Olímpico, mantendo a liderança isolada. Além de quebrar a invencibilidade dos rivais, os comandados de Renan Dal Zotto precisavam fazer os três pontos.

E o começo foi animador. Após dois saques para fora dos alemães, Darlan foi para o serviço e ajudou o Brasil a abrir logo 4 a 1. Depois de ótimo início, a seleção começou a sofrer com a recepção e permitiu a igualdade por 12 a 12 em momento de instabilidade verde e amarelo.

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Brehme, em contragolpe, até virou o placar, mas após desafio e erro da arbitragem, o ponto que havia sido dado à Alemanha, acabou voltando ao Brasil. Os europeus, irritados com a anotação equivocada, se perderam na parcial e ficaram quatro pontos atrás.

Forçando o saque, sobretudo em Karlitzek, o Brasil não permitiu nova reação e fechou o primeiro set por 25 a 21. O ponto decisivo veio em mais um saque dos alemães para fora. Foram seis pontos de Darlan e cinco de Lucão.

A Alemanha voltou melhor no segundo set e teve o contragolpe para abrir 4 a 1, mas Flávio subiu no bloqueio para manter a diferença mínima. Após dois ataques desperdiçados por Darlan, os europeus abriram 7 a 4, sua melhor vantagem no jogo. Com 11 a 7 contra, Dal Zotto pediu tempo para cobrar "calma" para a equipe.

Deficiência do primeiro set, o saque alemão começou a entrar e fez estragos na recepção brasileira. Schott anotou dois pontos seguidos no quesito. Adriano entrou para melhorar a recepção e o bloqueio. Renan mexeu em outras posições também para descansar os titulares com a parcial complicada. No fim, derrota por 25 a 19.

O Brasil parecia disposto a reassumir o controle do jogo ao abrir 4 a 2 no terceiro set. Mas acabou levando quatro pontos seguidos, com erros bobos de ataque e até na recepção. Sem conseguir virar as bolas, ficou para trás com 11 a 6. A diferença se manteve até o fim e virada alemã com 25 a 19.

Necessitando reagir, Renan voltou com Otávio, Alan e Adriano. Já havia trocado o líbero Thales por Maique. E duas missões: parar Grozer, virando todas as bolas e com saque preciso. O começo foi ruim, com os adversários abrindo logo 6 a 2. Sob gritos de "eu acredito", o Brasil fez três pontos seguidos e encostou, com 11 a 9. O levantador Cachopa também foi lançado em última alternativa para buscar o empate.

Vendo seu camisa 9 bem marcado, a Alemanha começou a investir na bola pelo meio. Desta maneira, conseguiu cravar três ataques seguidos, evitando o empate e se mantendo com dois pontos de frente. Sem desistir jamais, o Brasil chegou à igualdade em ataque de Lucarelli e 21 a 21. Com 24 a 24, Lucarelli mandou um contra-ataque para fora em chance de virar. No quarto match point, a Alemanha fechou em 28 a 26.