O Brasil conquistou cinco medalhas na etapa de Paris da Copa do Mundo de ginástica artística, cujas finais foram nesse domingo (17). Levaram prata os atletas Rebeca Andrade, nas paralelas assimétricas; Jade Barbosa, no solo; e Arthur Nory, na barra fixa. Já o bronze foi para Flávia Saraiva, na trave; e Bernardo Miranda, na barra fixa. O torneio é um evento-teste para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. As informações são da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
A primeira medalha veio com Rebeca Andrade, que não disputou todos os aparelhos. A brasileira terminou a prova de barras assimétricas com a nota de 14.600. Vice-campeã mundial no aparelho no Mundial de 2021, em Kitakyushu, Rebeca aumentou a dificuldade na final, fazendo a saída com Fabrichnova, um duplo mortal com dupla pirueta, executado pela primeira vez em uma competição, o que aumentou a nota de dificuldade em três décimos na comparação com a série apresentada na etapa classificatória, em Paris. O ouro foi para a anfitriã Mélanie de Jesus dos Santos, com 14.700, e bronze foi para Kaylia Nemour, da Argélia, com 14.100. Na mesma final, Flávia Saraiva foi a sexta colocada (13.600).
Na trave, Flávia Saraiva simplificou sua série, após a queda que teve nas eliminatórias na sequência acrobática, e garantiu o terceiro lugar com 13.450 pontos. O ouro ficou com Marine Boyer, que somou 13,500, e a prata foi para a argelina Kaylia Nemouur com a mesma nota da francesa.
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De volta às competições, Jade Barbosa ficou com a medalha de prata no solo, com 13.400. Classificada em segundo lugar nas eliminatórias, a ginasta repetiu o desempenho nas finais ao som de Cell Block Tango, do musical Chicago, com 5.600 de dificuldade e 7.800 de execução. O ouro ficou com Mélanie de Jesus dos Santos (13.650) e o bronze com a mexicana Alexia Moreno (13.300). Flavinha quase subiu na prova, tendo terminado em quarto lugar (13.200).
Na barra fixa, teve dobradinha brasileira com Arthur Nory e Bernardo Miranda, que ocuparam a segunda e terceira posição no pódio, respectivamente. Campeão nesse aparelho no Mundial de 2019, Nory somou 14,350, enquanto Miranda ficou com 13,900. Os dois ficaram atrás do taiwanês Chia-Hung Tang, que fez uma série com alto grau de dificuldade e levou o ouro com 14.950.
A competição serve como preparação para o Mundial da Antuérpia, que começa no dia 30 de setembro e será classificatório para os Jogos Olímpicos. A principal competição da temporada deve ter Rebeca e Flávia competindo em todos os aparelhos, em busca da vaga olímpica para a equipe brasileira. Para isso, o time precisa ficar entre as nove primeiras colocações.