Neste domingo (27), o Caxias receberá a Portuguesa, do Rio de Janeiro, pelo jogo de ida das quartas de final da Série D. A bola irá rolar no Estádio Centenário, na Serra gaúcha, a partir das 17h30min e a equipe que passar deste confronto estará automaticamente classificada à Série C do ano que vem.
Essa é a sétima vez que o clube da serra disputa a quarta divisão nacional. Em quatro oportunidades (2018, 2019, 2021 e 2022), a eliminação veio justamente nesta etapa. É justamente esta experiência com as recentes eliminações que pode auxiliar o Caxias a não cometer os mesmos erros e confirmar o acesso.
Para o presidente do clube, Mário Werlang, esse é o último objetivo que falta para coroar uma temporada quase perfeita. “Nosso planejamento para 2023, montado ainda em novembro do ano passado, previa a vaga na Copa do Brasil e o acesso à Série C. O primeiro nós já conseguimos, por chegar à final do Gaúchão. O segundo, que é o mais importante, será decidido agora, e só será possível com a união entre jogadores, comissão técnica, torcida e diretoria”.
Na Série D desse ano, o Caxias obteve oito vitórias, cinco empates e cinco derrotas em 18 jogos, com um aproveitamento de 53%. Nas oitavas, o time grená eliminou o Ceilândia, nos pênaltis, após dois empates em 0 a 0. A Portuguesa-RJ, por outro lado, conquistou 10 vitórias, seis empates e sofreu apenas duas derrotas, tendo aproveitamento de 66% e, por isso, decidirá em casa no outro sábado (2), às 15h.
Werlang destaca que o apoio do torcedor pode ser o grande diferencial para garantir um bom resultado no jogo de ida e, devido a grande mobilização que está havendo na cidade, projeta um público de 15 mil pessoas no Centenário. Em caso de sucesso e confirmação do acesso, o presidente não deseja parar por aí.
“ O Caxias merece uma divisão melhor há tempos e possui uma grande torcida, têm bom orçamento e está organizado. Caso consigamos subir esse ano, o objetivo é estar na Série B em 2025, tendo dois acessos na sequência. Nós temos totais condições de fazer isso, principalmente pelo nosso tamanho, sem contar no aumento de orçamento e patrocínios que teríamos na terceira divisão nacional”.