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Opinião

- Publicada em 21 de Agosto de 2023 às 16:45

Voltar vivo, a missão colorada na altitude de La Paz

Coudet precisa achar o equilíbrio entre a vontade de obter o resultado positivo e a necessidade de dosar o físico na altitude

Coudet precisa achar o equilíbrio entre a vontade de obter o resultado positivo e a necessidade de dosar o físico na altitude


Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação/JC
A fase não anda nada boa pelos lados do Beira-Rio. Se a crise no Inter não se instalou de vez, é porque a consagradora classificação sobre o River Plate para as quartas de final da Libertadores da América conteve os ânimos mais exaltados daqueles que cobram melhores resultados e desempenho por parte da equipe de Eduardo Coudet. A missão nesta terça-feira (22), pelo jogo de ida das quartas de final da competição continental, não é nada fácil. O Bolívar é um adversário difícil, e a temida altitude de La Paz criará ainda mais problemas para o Colorado a partir das 19h.
A fase não anda nada boa pelos lados do Beira-Rio. Se a crise no Inter não se instalou de vez, é porque a consagradora classificação sobre o River Plate para as quartas de final da Libertadores da América conteve os ânimos mais exaltados daqueles que cobram melhores resultados e desempenho por parte da equipe de Eduardo Coudet. A missão nesta terça-feira (22), pelo jogo de ida das quartas de final da competição continental, não é nada fácil. O Bolívar é um adversário difícil, e a temida altitude de La Paz criará ainda mais problemas para o Colorado a partir das 19h.
No Campeonato Brasileiro, irão completar dois meses que o Colorado não vence. O último triunfo foi diante do América-MG, por 2 a 1, no longínquo dia 25 de junho. Desde que estreou no comando do time, Coudet possui um aproveitamento de apenas 23,8%. São sete jogos, com quatro derrotas, dois empates e uma vitória sob a batuta do treinador argentino. E é exatamente essa vitória solitária que mantém o sonho colorado do tricampeonato da Libertadores.
No confronto da noite desta terça, o objetivo do Inter é um só: voltar vivo para Porto Alegre. O Bolívar venceu todos os seus quatro confrontos atuando em casa no torneio. Os 3.625 metros acima do nível do mar tornam uma vitória no estádio Hernando Siles senão impossível, deveras improvável.
Assim, diante do contexto e do histórico no torneio, uma vitória boliviana não irá surpreender ninguém e nem deve ser profundamente lamentada pelo torcedor colorado. Voltar vivo, tudo se trata disso neste primeiro duelo.
Um empate ou até uma derrota por diferença pequena são resultados bem aceitáveis para o Inter reverter em Porto Alegre, com o Beira-Rio pulsando como se viu diante do River Plate.
Para isso, Coudet precisa preparar sua equipe para uma partida de erro mínimo. Dosar o físico é fundamental para não sofrer demais com o desgaste. O jogo gaúcho precisa ser jogado e não corrido. O tempo é amigo colorado. Cada minuto que passar, aproxima o Inter do fim de uma batalha superada.
Nada disso, nem o bom desempenho do Bolívar em casa e tampouco a altitude são impeditivos definitivos para uma vitória em La Paz. Óbvio que não. O Inter conta com jogadores experientes – os cancheiros – que podem ditar o ritmo do duelo e, na frente, Enner Valência dá o toque de qualidade na definição das jogadas.
Entretanto, o foco colorado não pode ser esse. Entrar em campo com muita fome de vitória pode acelerar demais o time, e é sabido que, quem busca atacar freneticamente em La Paz, via de regra, sai de lá derrotado.
A expressão que se tornou um mantra de 10 entre 10 treinadores brasileiros nos últimos anos é peça chave nesta terça-feira: é preciso saber sofrer em La Paz para decidir a classificação em Porto Alegre.

Rodada do final de semana do Campeonato Brasileiro foi só tristeza para a dupla Grenal

De um lado, o sonho de ainda brigar pelo título escorreu pelas mãos de um time sem vontade de ganhar na Vila Belmiro. De outro, o pesadelo de entrar na zona do rebaixamento começou a rondar o Beira-Rio.
O Grêmio perdeu em Santos porque não quis ganhar. Claro que essa é uma força de expressão, mas a indolência do time de Renato Portaluppi na tarde de domingo (20) foi merecidamente punida com uma derrota que contou com um lance bizarro, em que o time parou achando que a bola iria sair pela lateral do campo, possibilitando o gol da virada paulista.
Em Porto Alegre, por sua vez, a escalação colocada em campo por Coudet colaborou e muito para a vitória do Fortaleza no sábado (19). Colocar De Pena na lateral esquerda para marcar Marinho não poderia passar impune – e não passou. Mais uma derrota em casa do Colorado que se aproxima cada vez mais do temido Z4.