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Copa do Mundo

- Publicada em 16 de Agosto de 2023 às 18:37

Inglaterra e Espanha definem maior Mundial feminino da história

Nesta quarta-feira, inglesas bateram a Austrália por 3 a 1, e garantiram a vaga na decisão

Nesta quarta-feira, inglesas bateram a Austrália por 3 a 1, e garantiram a vaga na decisão


DAVID GRAY/AFP/DIVULGAÇÃO
Em uma Copa do Mundo histórica, que bateu recordes de audiência ao redor do mundo, Inglaterra e Espanha estão na grande final. Na madrugada desta quarta-feira (16), as inglesas bateram a Austrália por 3 a 1, na semifinal, e garantiram a tão sonhada vaga na decisão do torneio, que acontece neste domingo (20), às 7h, no Accor Stadium, em Sidney, na Austrália. Já as espanholas, favoritas ao titulo, venceram a Suécia e se classificaram para sua primeira final na história da competição.
Em uma Copa do Mundo histórica, que bateu recordes de audiência ao redor do mundo, Inglaterra e Espanha estão na grande final. Na madrugada desta quarta-feira (16), as inglesas bateram a Austrália por 3 a 1, na semifinal, e garantiram a tão sonhada vaga na decisão do torneio, que acontece neste domingo (20), às 7h, no Accor Stadium, em Sidney, na Austrália. Já as espanholas, favoritas ao titulo, venceram a Suécia e se classificaram para sua primeira final na história da competição.
As duas equipes fizeram campanhas convincentes, principalmente nessa reta final das eliminatórias, e chegam confiantes para erguer a taça. Na fase de grupos, a Espanha perdeu a primeira posição de sua chave na última rodada, para o Japão, que as goleou por 4 a 0. Elas estavam empatadas com seis pontos para cada, e o confronto definia quem ficaria na frente. Porém, mesmo com o tropeço, o time liderado por Alexia Putellas, atual melhor do mundo, passou com propriedade pelo mata-mata, superando Suíça, Holanda e Suécia, respectivamente.
A Inglaterra, por sua vez, fez uma primeira fase perfeita, venceu seus três jogos e avançou como líder. Sua cota de susto veio nas oitavas de final, quando passou pela Nigéria nos pênaltis, por 4 a 2, após empatar em zero a zero no tempo normal. Na sequência, as inglesas superaram Colômbia e Austrália.   
Fora das quatro linhas, o Mundial feminino continua batendo recordes e estabelecendo um novo patamar de sucesso para o futebol feminino ao redor do mundo. Se na Austrália, uma das coanfitriãs do torneio, o bom desempenho da seleção do país vem motivando audiências históricas, na Nova Zelândia, que também atua como país-sede, o resultado decepcionante do time nacional não diminuiu o interesse da população local pela competição.
A partida entre Espanha e Suécia, válida pela semifinal, que ocorreu na última terça-feira (16), foi assistida por 43 mil torcedores no Eden Park, em Auckland. A quantidade é a lotação máxima do estádio e iguala o recorde de maior público registrado em um jogo de futebol no país, seja na modalidade masculina ou feminina. A marca histórica já havia sido atingida no Mundial de 2023, durante as quartas de final entre Japão e Suécia.
"Este torneio representou uma mudança colossal na forma como o futebol, especialmente o futebol feminino, é visto na Nova Zelândia", afirmou Andrew Pragnell, presidente-executivo da New Zealand Football. De acordo com cálculos da Fifa, ao longo do torneio, cerca de 700 mil pessoas assistiram às partidas na Nova Zelândia.
Na Austrália, o sucesso inédito da seleção local, que jamais chegou à uma semifinal de Copa, vem transformando o futebol em paixão nacional. O jogo das quartas de final contra a França foi o evento esportivo mais assistido no país desde a Olimpíada de Sidney, em 2000.