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Bia Haddad vai às quartas em Roland Garros e obtém feito inédito desde Guga
Beatriz Haddad Maia se viu em uma situação singular, em Paris. Estava pela primeira vez nas oitavas de final de um torneio Grand Slam
Beatriz Haddad Maia se viu em uma situação singular, na manhã de segunda-feira (5), em Paris. Estava pela primeira vez nas oitavas de final de um torneio Grand Slam. E, como cabeça de chave e 14ª colocada do ranking mundial, atuava na condição de favorita contra Sara Sorribes Tormo, número 132 na lista da WTA (Associação das Tenistas Profissionais).
A brasileira de 27 anos enfrentou grandes dificuldades, mas lidou bem com essa posição em Roland Garros e derrotou a espanhola de 26 por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (3/7), 6/3, 7/5. O resultado é significativo, pois colocou novamente um atleta do Brasil como quadrifinalista em um dos quatro principais campeonatos do tênis -os "majors", da série Grand Slam.
Isso não ocorria desde 2004, quando Gustavo Kuerten atingiu pela última vez as quartas de final do próprio Aberto da França, em Roland Garros. Tricampeão na terra batida parisiense, o catarinense já dava os últimos suspiros em uma brilhante carreira, encurtada por lesões. Em sua campanha há 19 anos, deixou para trás o suíço Roger Federer e parou no argentino David Nalbandian.
De lá para cá, o Brasil teve bastante sucesso nas duplas -com títulos de Marcelo Melo e Bruno Soares, ambos com parceiros estrangeiros, e de Luisa Stefani e Rafael Matos, que triunfaram na chave mista no último Aberto da Austrália. Nas chaves de simples, o limite em quase duas décadas eram as oitavas, fase que Thomaz Bellucci atingiu em 2010, em Roland Garros.