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ONU diz que ataques a Vini Jr. são 'lembrete brutal da prevalência do racismo no esporte'
Volker Turk, alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, condenou os insultos racistas direcionados a Vinícius Júnior, no último domingo
Volker Turk, alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, condenou os insultos racistas direcionados a Vinícius Júnior, do Real Madrid, no último domingo, na derrota por 1 a 0 para o Valencia, pelo Campeonato Espanhol. Ele pediu esforços conjuntos para erradicar o racismo no esporte.
"Fazemos um apelo a todos estes eventos esportivos do mundo para enfrentar, combater e prevenir o racismo", declarou Turk, em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, nesta quarta-feira (24). O comissário classificou o episódio mais recente envolvendo o jogador brasileiro como um "lembrete brutal da prevalência do racismo no esporte".
Vini Jr. foi chamado de "mono" ("macaco", em espanhol) pela torcida do Valencia aos 27 minutos do segundo tempo da partida realizada no domingo. O brasileiro reclamou com o árbitro Ricardo de Burgos Bengoechea e o jogo foi paralisado por cerca de 10 minutos. O confronto seguiu com o brasileiro revoltado e desestabilizado pelos rivais em campo.
Na reta final da partida, o brasileiro se desentendeu com o goleiro Giorgi Mamardashvili e acabou expulso por acertar a mão no rosto do atacante Hugo Duro, mesmo tendo levado um "mata-leão" do jogador adversário, que não foi focado pelo VAR. Ao deixar o gramado, o atacante fez um "dois" com os dedos, em referência à luta do time contra a queda para a segunda divisão.
"Fazemos um apelo a todos estes eventos esportivos do mundo para enfrentar, combater e prevenir o racismo", declarou Turk, em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, nesta quarta-feira (24). O comissário classificou o episódio mais recente envolvendo o jogador brasileiro como um "lembrete brutal da prevalência do racismo no esporte".
Vini Jr. foi chamado de "mono" ("macaco", em espanhol) pela torcida do Valencia aos 27 minutos do segundo tempo da partida realizada no domingo. O brasileiro reclamou com o árbitro Ricardo de Burgos Bengoechea e o jogo foi paralisado por cerca de 10 minutos. O confronto seguiu com o brasileiro revoltado e desestabilizado pelos rivais em campo.
Na reta final da partida, o brasileiro se desentendeu com o goleiro Giorgi Mamardashvili e acabou expulso por acertar a mão no rosto do atacante Hugo Duro, mesmo tendo levado um "mata-leão" do jogador adversário, que não foi focado pelo VAR. Ao deixar o gramado, o atacante fez um "dois" com os dedos, em referência à luta do time contra a queda para a segunda divisão.