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Esportes

Tênis

- Publicada em 04 de Abril de 2023 às 21:01

Bia Haddad mira Top 10 e se vê como referência no tênis brasileiro

Bia admitiu que subir no ranking trouxe novas responsabilidades em sua carreira

Bia admitiu que subir no ranking trouxe novas responsabilidades em sua carreira


AFP
Aos 26 anos, Beatriz Haddad Maia já encara a tarefa de ser referência para a nova geração de tenistas do Brasil. Nesta terça-feira, a número 1 do País admitiu que subir no ranking trouxe novas responsabilidades e "novos compromissos" para sua carreira. Ao mesmo tempo em que ganha a vitrine do tênis mundial, ela sonha mais alto e mira o Top 10 do ranking da WTA.
Aos 26 anos, Beatriz Haddad Maia já encara a tarefa de ser referência para a nova geração de tenistas do Brasil. Nesta terça-feira, a número 1 do País admitiu que subir no ranking trouxe novas responsabilidades e "novos compromissos" para sua carreira. Ao mesmo tempo em que ganha a vitrine do tênis mundial, ela sonha mais alto e mira o Top 10 do ranking da WTA.
"Minha meta agora é ser Top 10. Este é o meu objetivo e estou trabalhado bastante para alcançá-lo", declarou a tenista, que admite sonhar também com a medalha olímpica nos Jogos de Paris, no próximo ano. Ela ocupa no momento a 14ª colocação da WTA, duas acima do seu próprio recorde, que também é a melhor marca de uma tenista brasileira no ranking de simples na história.
Enquanto sonha com a vaga no Top 10, Bia vive os benefícios e os desafios de estar entre as 20 melhores do mundo. "Eu sigo trabalhando igual, não muda nada. A minha motivação é igual, a minha vontade de melhorar é a mesma. Tem dias que é mais difícil, mas lembro que não é apenas sobre mim, e que hoje eu represento e posso motivar muito mais pessoas por ter maior visibilidade e isso me motiva."
O papel de referência e de espelho da nova geração é uma das novas tarefas da tenista. "Por ser Top 20, eu tenho mais responsabilidade e uns compromissos a mais", afirmou, durante evento da Rede Tênis Brasil (RTB), equipe que é a sua base no Brasil. O time conta com tenistas mais jovens, que buscam motivação na própria Bia.
"As meninas e as jovens que acreditam e sonham estão vendo que é possível (se destacar no circuito). Se a gente está lá hoje, em quatro ou cinco meninas, é porque esse caminho é possível. Estamos abrindo portas para as novas gerações. Essa é a mensagem para eles. E eu acho que também é um mérito nosso, de cada uma, com sua equipe, porque o tênis é muito duro. Todas têm a sua história e passam por muitas dificuldades."
Além de Bia, o Brasil conta com Laura Pigossi e Luisa Stefani, medalhistas olímpicas nas duplas em Tóquio, se destacando no circuito. Laura vem rondando o Top 100 de simples desde o ano passado, enquanto Luisa se recupera na lista de duplas, de olho no Top 10.
"O momento do tênis feminino brasileiro é especial e cada um tem sua responsabilidade na sua área, fazendo o seu melhor em prol do tênis. Estou tentando fazer a minha parte e, se cada uma puxar a outra para cima, seremos melhores. Sei que há muita coisa para melhorar. acredito que tudo nasce conforme a gente planta. No que estiver no meu controle gostaria de ajudar nessa transformação do tênis feminino", afirmou.