Após dominar a partida contra a campeã mundial de 2018, e com uma atuação de gala de Angel Di Maria, a argentina sagrou-se tricampeã do mundo ao empatar com a França por 3 a 3, vencer nos pênaltis, e permitir seu capitão e lenda, Lionel Messi, levantasse a taça mais cobiçada do planeta em honra à memória de Diego Maradona.
Após perder para a Arábia Saudita na estreia da Copa do Catar, a seleção argentina foi muito criticada e subestimada por torcedores ao redor do globo. Mas, assim como a França, o time alviceleste marcou dois gols em todas suas vitórias, e na partida empatada contra a Holanda. Esses números demonstram a efetividade ofensiva do time de Scaloni, que correu para Messi brilhar. Lionel Messi que terminou essa edição de copa do mundo com 7 gols, chegando a treze marcados em Copas do Mundo e ultrapassando a marca de Pelé. Além disso, foi o maestro do time argentino, que conseguiu encaixotar a França e anular Mbappé.
O primeiro tempo foi de domínio total da Argentina. Scaloni montou a equipe para ter solidez defensiva e controlar o meio de campo, estratégia geradora de dificuldades para o time francês, que não conseguia construir jogadas com seus criadores. Aos 23min, Di Maria driblou Dembélé e, na disputa, caiu dentro da área. O juiz Szymon Marciniak apitou o pênalti polêmico e Messi pôs a bola na marca da cal. Bola para a direita, Lloris para a esquerda, assim a Argentina abriu o placar no começo do jogo.
Com grandes dificuldades para desenvolver o jogo, a França forçava jogadas pelas laterais, entretanto, pouco criava, pois Mbappé estava marcado e Theo Hernández fez péssima partida. Ao se sentir pressionado pelo placar, o time de Deschamps se jogou ao ataque, perdeu a bola, e permitiu um contra-ataque aos argentinos, que, após toque de classe de Messi, Mac Allister cruzou rasteiro para Di Maria ficar sozinho na frente do capitão francês e fazer o segundo. Em um domínio completo da “Albiceleste”, a torcida exaltava Maradona, ídolo falecido em novembro de 2020. A França não finalizou nenhuma vez no primeiro tempo.
Na segunda etapa, a França tentou criar mais oportunidades pelas laterais do campo, enquanto a Argentina recuou suas linhas para manter a vantagem. Apesar de recuada, a alviceleste utilizava contra-ataques após recuperar a bola. Os argentinos estavam cansados e começaram a dar espaço aos franceses, que, em um ataque aos 33min do segundo tempo, o zagueiro Otamendi agarrou Muani dentro da área e o juiz marcou a penalidade. Mbappé bateu forte e marcou. Um minuto depois, a França se lançou ao ataque após Messi perder a bola, em troca de passes em frente à área, a bola foi lançada para Mbappe, que bateu de voleio, no canto de Martínez e marcou para empatar.Ambas as equipes estavam exaustas e a partida foi para a prorrogação.
A primeira etapa da prorrogação foi marcada por chances perdidas. A França criou boas oportunidades, mas não conseguiu finalizar no gol de Martínez, já a Argentina teve duas oportunidades claras, mas o centroavante Lautaro Martínez desperdiçou as chances. Aos 4min da segunda etapa da prorrogação, Messi triangulou na frente da área francesa, enfiou para Lautaro, que bateu forte contra a meta, Lloris espalmou para o meio da área e Messi tocou para o fundo das redes para marcar o 3 a 2, e encaminhar a vitória da Argentina. Logo após, em jogada em velocidade, Mbappé bateu e Montiel desviou com o braço dentro da área. Kylian bateu e empatou o jogo mais uma vez. No último lance da partida, Muani ficou cara a cara com o goleiro Martínez, bateu no canto e o argentino fez um milagre para impedir a vitória dos franceses.
França bateu primeiro:
Mbappé bateu forte na esquerda e marcou.
Messi bateu colocado e marcou.
Koman bateu na esquerda e errou, o goleiro Martínez pegou.
Dybala bateu no meio e marcou para a Argentina.
Tchouaméni bateu na esquerda para fora.
Paredes bateu na esquerda, Lloris falhou e gol da alviceleste.
Muani bateu forte no meio e marcou para a França.
Montiel cobrou na esquerda e sagrou a Argentina campeã. (ARG 4-2 FRA)
Escalação Argentina: Martínez; Tagliafico, Romero, Otamendi, Molina; De paul, Mac Allister, E. Fernández, Messi; Di Maria e Álvarez. Técnico: Scaloni
Escalação Francesa: Lloris; Hernández, Upamecano, Varane, Koundé; Rabiot, Tchouaméni; Mbappé, Griezmann, Dembélé; Giroud. Técnico: D. Deschamps