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PALMEIRAS

- Publicada em 06 de Setembro de 2022 às 14:59

Leila Pereira tornou-se a 5ª mulher mais rica do Brasil

Leila Pereira é dona da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, e da rede de faculdades FAM

Leila Pereira é dona da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, e da rede de faculdades FAM


Fabio Menotti/Palmeiras/JC
Eleita no fim de 2021 a primeira mulher presidente da história do Palmeiras, Leila Pereira é hoje a quinta mulher mais rica do Brasil. O levantamento é da revista Forbes, especializada em negócios e economia, que divulgou na semana passada o ranking das mulheres mais ricas do país em 2022.
Eleita no fim de 2021 a primeira mulher presidente da história do Palmeiras, Leila Pereira é hoje a quinta mulher mais rica do Brasil. O levantamento é da revista Forbes, especializada em negócios e economia, que divulgou na semana passada o ranking das mulheres mais ricas do país em 2022.
Segundo o levantamento da Forbes, Leila -que é dona da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, e da rede de faculdades FAM- tem uma fortuna avaliada em R$ 7,2 bilhões. Mas como é que a "Tia Leila", como é carinhosamente chamada pela torcida alviverde, virou bilionária?
A vida financeira de Leila começou a dar um salto depois que ela conheceu o empresário palmeirense José Roberto Lamacchia, o Beto, filho do banqueiro Luiz Lamacchia, dono do Banco do Comércio e que fundou a Crefisa ao lado do irmão, Antônio Luiz, em 1966.
Casados desde 1998, eles se conheceram em uma festa de Carnaval no apartamento de Beto no Rio de Janeiro, quando ela tinha 17 anos e ainda cursava a faculdade de jornalismo.
Aconselhada pelo marido, Leila resolveu se arriscar em uma segunda faculdade, de direito. Já na década de 90, ela se mudou para São Paulo para tentar a carreira de juíza, mas foi reprovada no concurso e seguiu trabalhando como advogada.
Em meados dos anos 2000, Leila passou a trabalhar com o marido e foi questão de tempo para ela virar executiva e entrar no mundo empresarial, cada vez com mais faro para negócios.
Em 2008, Leila assumiu o comando da Crefisa, mas foi só sete anos depois que o Palmeiras entraria, de fato, em sua vida, como ela mesmo contou em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
"Era fim de semana. Um sábado. Eu estava tomando café da manhã. O Palmeiras estava quase caindo para a segunda divisão e meu marido estava se recuperando de um linfoma, tendo alta. Eu sugeri: 'Beto, por que você não patrocina o Palmeiras? Imagina você, sentado na sua sala, vendo...'. 'Ah Leila... É muito caro'. 'Beto, custa conversar? Vamos conversar'", recordou.
"Fomos lá, batemos na porta e não nos deixaram entrar. Voltei, liguei para o departamento de marketing e consegui uma reunião com o presidente. Num sábado, tomando café de manhã com o meu marido, comentei o assunto. E, à tarde, assinávamos o maior contrato da história do Palmeiras. O maior contrato da América do Sul", complementou Leila, vascaína na infância e na adolescência.
Além de presidente do Palmeiras, da Crefisa e da FAM, Leila hoje gere outras 11 empresas do grupo fundado pelo marido. Com mandato até 2024, a carioca já admitiu que tem planos para comandar o clube até 2027.
Atualmente, o valor do patrocínio da Crefisa ao Palmeiras chega a R$ 80 milhões fixos por ano, podendo alcançar os R$ 120 milhões de acordo com metas pré-estabelecidas, como a conquista de títulos.
JATINHO COMO XODÓ
Entre os xodós do patrimônio de Leila está um avião particular do modelo Falcon 8X, responsável inclusive por levá-la à final do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi. O jatinho é avaliado em US$ 59 milhões (R$ 304 milhões na cotação atual) e tem capacidade para até 12 passageiros.
Graças à autonomia intercontinental do Falcon 8X, foi possível que Abel Ferreira, por exemplo, visitasse sua família em Portugal durante a pandemia, em março de 2021. Diante da dificuldade do técnico em conseguir um voo para a Europa, a presidente do clube emprestou o avião para que o técnico pudesse viajar para a Europa.
Folhapress
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