A decisão da Rússia em invadir a Ucrânia vem refletindo diretamente nas competições esportivas. Nesta terça-feira (1º), a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que a Rússia não sediará mais o Campeonato Mundial masculino de Vôlei, que acontecerá entre os meses de agosto e setembro. O local, agora, está indefinido.
"Depois da invasão militar da Rússia à Ucrânia, a FIVB permanece seriamente preocupada com a situação e com o povo ucraniano. O Conselho de Administração concluiu que seria impossível se preparar e organizar o Campeonato Mundial masculino na Rússia por conta da guerra. Assim decidiu retirar da Rússia a organização da competição marcada para acontecer em agosto e setembro de 2022. A Federação de Vôlei Russa e o Comitê Organizador foram informados. A FIVB vai procurar uma alternativa para receber a competição para que times, atletas, árbitros e fãs tenham segurança e orgulho de participar em paz deste festival esportivo", disse a FIVB em comunicado.
A Federação já havia informado anteriormente que a Liga das Nações não seria disputada na Rússia, mas tinha deixado em aberto a possibilidade do país receber o Mundial. No entanto, a entidade considerou os últimos ataques para decretar sanções mais duras.
As sanções à Rússia não param por aí. A FIVB ainda excluiu seleções, árbitros, times, tudo que tenha relação com Rússia e Belarus, das competições internacionais e continentais. As modalidades de areia e de neve também foram afetadas.
Os jogadores também foram afetados mesmo que joguem em outros países. Eles não poderão entrar em quadra por decisão da FIVB, que foi acompanhada pela Confederação Europeia de Vôlei. Ou seja, não haverá atletas russos em qualquer equipe da Europa.
Outras modalidades olímpicas já haviam tomado tais decisões. A Rússia, inclusive, foi excluída das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de futebol masculino. Judô, taekwondo, esgrima e ginástica artística também foram afetados.