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"Ninguém foi obrigado", diz Hamilton após pilotos não se ajoelharem
Manifestação contra o racismo foi organizada pela categoria e pela associação dos pilotos
/MARK THOMPSON/AFP/JC
Após dias de muita discussão nos bastidores sobre como os pilotos se comportariam no grid da primeira corrida do ano, no domingo (5), na Áustria, devido aos atos planejados pela categoria para demonstrar apoio à diversidade e ao fim do racismo, chamou a atenção a divisão dos pilotos: embora todos estivessem usando camiseta com mensagem antirracista, seis dos 20 pilotos do grid decidiram não se ajoelhar.
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Após dias de muita discussão nos bastidores sobre como os pilotos se comportariam no grid da primeira corrida do ano, no domingo (5), na Áustria, devido aos atos planejados pela categoria para demonstrar apoio à diversidade e ao fim do racismo, chamou a atenção a divisão dos pilotos: embora todos estivessem usando camiseta com mensagem antirracista, seis dos 20 pilotos do grid decidiram não se ajoelhar.
Max Verstappen, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Kimi Raikkonen e Daniil Kvyat foram os pilotos que não repetiram o gesto. Grande catalisador do engajamento da F-1 na luta contra o racismo, Lewis Hamilton, que foi o primeiro negro a disputar uma corrida da categoria, preferiu agradecer pelos outros 13 pilotos que se ajoelharam ao lado dele. E deixou claro que o pedido veio da própria F-1, e não dele.
O hexacampeão apontou que a F-1 ainda tem um caminho longo pela frente para tentar uma mudança no sentido da equidade. "Acho ótimo que a F-1 e particularmente a Mercedes tenham decidido fazer algo sobre isso. No final das contas, tudo o que fizermos não será suficiente. Preciso continuar falando sobre isso e acho que todos, incluindo eu, precisamos ver o que podemos fazer melhor", acrescentou.