Minutos antes do início do GP da Áustria, neste domingo (5), na abertura da temporada 2020 da Fórmula 1, vestindo camisas com a frase "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam), os pilotos se ajoelharam em frente à linha de chegada pedindo o fim do racismo. Dos 20 competidores, seis não se ajoelharam durante a execução do hino. Devido à pandemia do coronavírus, não houve a presença de público no autódromo Red Bull Ring, em Spielber, na Áustria.
Entre os que não aderiram ao gesto de se ajoelhar e preferiram ficar de pé estão Max Verstappen, Charles Leclerc, Carlos Sainz Jr., Daniil Kvyat, Kimi Räikkönen e Antonio Giovinazzi. Às vésperas da largada, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, já tinha revelado em seu perfil oficial no Twitter que não iria se ajoelhar, o que, segundo ele, não significa que não está comprometido com a luta por justiça racial.
O atual campeão, Lewis Hamilton, terminou a prova em segundo, atrás de seu companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas. Punido com a perda de 5s por um toque em Alexander Albon, o inglês caiu para quarto. Com isso, Charles Leclerc, da Ferrari, ficou com a segunda colocação, e Lando Norris, da McLaren, chegou ao pódio pela primeira vez. Ao todo, 11 dos 22 carros não chegaram ao fim.
Com rígido esquema de segurança para evitar a disseminação do vírus, o número de profissionais envolvidos na prova foi reduzido em 75%, incluindo funcionários e imprensa. Os envolvidos são obrigados a fazer testes para a Covid-19 a cada cinco dias.
Com o calendário apertado, no próximo domingo (12), no mesmo circuito, ocorre a segunda etapa.