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Esportes

- Publicada em 01 de Junho de 2020 às 19:44

Após críticas de Hamilton sobre silêncio, Leclerc condena racismo

Piloto monegasco afirmou que errou por não ter se manifestado antes

Piloto monegasco afirmou que errou por não ter se manifestado antes


ANDREJ ISAKOVIC/AFP/JC
O piloto Charles Leclerc condenou o racismo e disse que o crime precisa ser combatido com ações e não com silêncio. O posicionamento do monegasco vem após críticas de Lewis Hamilton sobre o fato de automobilistas não falarem sobre a morte do norte-americano George Floyd.
O piloto Charles Leclerc condenou o racismo e disse que o crime precisa ser combatido com ações e não com silêncio. O posicionamento do monegasco vem após críticas de Lewis Hamilton sobre o fato de automobilistas não falarem sobre a morte do norte-americano George Floyd.
O ex-segurança morreu no mês passado em Minneapolis, nos Estados Unidos, após ser sufocado por um policial branco, que ignorou suas reclamações de que não conseguia respirar. O ato deu início a uma série de protestos em várias cidades, além de em outros países.
Leclerc usou seus stories do Instagram para fazer a sua declaração. Com a hashtag #BlackLivesMatter, ele afirmou: "Para ser honesto, me sinto fora de lugar e desconfortável compartilhando meus pensamentos sobre essa situação toda nas redes sociais, isso porque eu não me expressei antes. E estava completamente errado".
"Ainda luto para encontrar palavras para descrever a atrocidade de alguns vídeos que tenho visto na internet. O racismo precisa ser confrontado com ações, não com silêncio", continuou Leclerc. "Por favor, participem ativamente, se engajem e encorajem outros para espalhar consciência. É nossa responsabilidade falar contra injustiças. Não permaneçam em silêncio", concluiu na publicação.
No fim de semana, Hamilton criticou seus colegas pela omissão quanto ao assassinato de Floyd. O piloto da Mercedes declarou que esperava manifestações após o ocorrido e afirmou que se sentia sozinho diante do silêncio. Vale lembrar que o hexacampeão é o único negro na Fórmula 1 em 2020.
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