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Publicada em 04 de Outubro de 2024 às 00:10

Setor passa por transformação

Não há números oficiais e consolidados sobre quantas vinícolas o Estado sedia, mas certamente muito maior do que no passado

Não há números oficiais e consolidados sobre quantas vinícolas o Estado sedia, mas certamente muito maior do que no passado

Pizzato/Divulgação/JC
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Roberto Hunoff
Roberto Hunoff Jornalista
As últimas décadas foram de transformação na atividade vinícola no RS. Até meados dos anos 1990, o setor era formado por número reduzido de empresas, a maioria de médio porte e raras de grandes volumes, e boa parte focada na elaboração de vinhos para venda a granel.
As últimas décadas foram de transformação na atividade vinícola no RS. Até meados dos anos 1990, o setor era formado por número reduzido de empresas, a maioria de médio porte e raras de grandes volumes, e boa parte focada na elaboração de vinhos para venda a granel.
Nos últimos anos, as médias viraram grandes empresas, com portfólio variados, a maioria para venda engarrafada, e experimentando o acesso aos mercados internacionais. Mas a maior mudança foi o surgimento de pequenas vinícolas com a proposta de oferecer produtos diferenciados, em pequenos volumes e explorando, sobremaneira, novas variedades, além do enoturismo. Algo igualmente comum às grandes organizações. Não há números oficiais e consolidados sobre quantas vinícolas o Estado sedia, mas certamente muito maior do que no passado.
São novas empresas para dar sequência à tradição familiar do cultivo da uva ou decorrência de sociedades entre amigos e ex-colegas de faculdade. Esta explosão de novas marcas fez com que surgissem novos polos de produção, além da tradicional Serra Gaúcha. Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima da Serra são berços de dezenas de projetos, contribuindo para elevar a diversidade do produto gaúcho.
 

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