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Publicada em 11 de Outubro de 2024 às 03:00

Arrecadação de seguros de 2024 é 11% maior que em 2023

Seguro Habitacional cobre reconstrução do imóvel se ocorrer danos físicos por incêndio, raio, explosão, inundação, alagamento ou vendaval, por exemplo

Seguro Habitacional cobre reconstrução do imóvel se ocorrer danos físicos por incêndio, raio, explosão, inundação, alagamento ou vendaval, por exemplo

/EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Loraine Luz
Onze por cento maior do que no ano passado é a estimativa de arrecadação do setor para 2024, conforme a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). O percentual é um ponto percentual acima da revisão das projeções apresentadas em junho, mas 0,7 ponto percentual abaixo da previsão de dezembro de 2023. Os números foram apresentados na coletiva de imprensa do presidente Dyogo Oliveira em 25 de setembro. A CNSeg é composta por quatro Federações associativas: a de Seguros Gerais (FenSeg), a de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), a de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a de Capitalização (FenaCap).
Onze por cento maior do que no ano passado é a estimativa de arrecadação do setor para 2024, conforme a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). O percentual é um ponto percentual acima da revisão das projeções apresentadas em junho, mas 0,7 ponto percentual abaixo da previsão de dezembro de 2023. Os números foram apresentados na coletiva de imprensa do presidente Dyogo Oliveira em 25 de setembro. A CNSeg é composta por quatro Federações associativas: a de Seguros Gerais (FenSeg), a de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), a de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a de Capitalização (FenaCap).
Além disso, foi divulgado que R$ 247 bilhões foram pagos no primeiro semestre de 2024, incluindo indenizações, resgates, benefícios, sorteios e despesas assistenciais. A cifra representa uma alta de 6% ante o mesmo período de 2023. Apenas em junho, sem incluir o segmento de Saúde Suplementar, foram desembolsados R$ 20,3 bilhões, um aumento de 9,0% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados são da CNSeg.
Já R$ 94 bilhões é o total de arrecadação do segmento previdência aberta no primeiro semestre, sendo destaque do relatório nessa variável. Este avanço de 23% ante o mesmo período do ano passado contribuiu com 41% para o montante arrecadado pelo setor, conforme a CNSeg. Enquanto isso, R$ 34,9 bilhões foi o quanto arrecadaram os seguros de pessoas em prêmios no primeiro semestre do ano, aponta o relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), com base nos dados da Susep, um incremento de 18,0% em relação ao primeiro semestre de 2023.
Outros R$ 7,8 bilhões foram pagos em sinistros para a população segurada, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 5,7% em comparação com o mesmo semestre de 2023. A informação está no relatório da Fenaprevi. A exemplo dos prêmios, o resultado também é puxado pelos seguros Prestamista e Vida Individual, os quais apresentaram os maiores crescimentos: de 45,7% e 25,7%, respectivamente.
O montante pago até junho deste ano em indenizações ligadas ao produto Habitacional foi R$ 1,4 bilhão — uma alta de 93,8% creditada às enchentes do Rio Grande do Sul, segundo a CNseg. O seguro cobre a quitação do saldo devedor do imóvel financiado em caso de morte ou invalidez permanente do segurado, e a reconstrução do imóvel se ocorrer danos físicos por incêndio, raio, explosão, inundação, alagamento, vendaval, destelhamento, desmoronamento ou ameaça de desmoronamento.
Houve crescimento de 23,1% no setor de Previdência Privada aberta no primeiro semestre de 2024 frente ao mesmo período do ano passado, conforme a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). A arrecadação chegou a R$ 95,3 bilhões em prêmios e contribuições. A captação líquida foi de R$ 30,1 bilhões, uma alta de 163,8%, sendo que os resgates tiveram queda de 1,3% entre janeiro e junho deste ano. Segundo Edson Franco, presidente da entidade, foi a maior captação líquida em um primeiro semestre da série histórica, iniciada em 2011, resultado do aumento da arrecadação e da queda dos resgates. No total, os planos reúnem ativos de mais de R$ 1,5 trilhão, o que representa 13,3% do PIB. Aproximadamente 11 milhões de pessoas tinham um plano de Previdência Privada aberta ao fim do primeiro semestre, de acordo com o relatório da Fenaprevi. Desses, 20% eram da modalidade coletiva, com 2,3 milhões de participantes — o que equivale a cerca de 4% dos trabalhadores formais do País.
Conforme a Fenaprevi, 14 milhões é o número de planos comercializados atualmente no País. Destes, 99,5% estão em fase de acumulação - período de construção da poupança de longo prazo. Do total de planos comercializados, a maioria é do tipo Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL, com 8,8 milhões de planos; outros três milhões em Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL; e 2,3 milhões nos planos tradicionais. Em termos de volume de recursos, 92% do valor acumulado no primeiro semestre foi em VGBL, enquanto 6% em PGBL e 2% em planos tradicionais.

Os principais tipos de seguros dos brasileiros

 Vida: indeniza os beneficiários em caso de morte do titular.
 Acidentes Pessoais: cobre despesas médicas e indeniza em caso de acidentes.
 Saúde: cobre despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas.
 Veículos: cobertura para danos a veículos, tanto para o próprio veículo quanto para terceiros.
 Residencial: protege contra danos a imóveis, como casas e apartamentos.
 Viagem: cobre despesas relacionadas a viagens, como cancelamentos e emergências médicas no Exterior.
 Patrimonial: protege contra perdas ou danos a bens pessoais, como móveis e eletrodomésticos.
 Odontológico: cobre tratamentos odontológicos.
 Equipamentos: protege aparelhos eletrônicos e outros equipamentos.
 Pet: cobre despesas veterinárias e tratamentos para animais de estimação.

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