Seguro de Vida: uma proteção essencial no presente e no futuro

Perda de um ente querido, um acidente ou o diagnóstico de uma doença grave são situações em que assegurados entendem o valor do produto

Por JC

Para Saut, presidente da Rio Grande Seguros e Previdência e vice-presidente da Icatu, os seguros têm a missão de gerar estabilidade econômica às famílias
Luciano Nagel, especial para o JC
O seguro de vida é, sem dúvida, uma das modalidades de seguro mais cruciais quando se trata de proteger a vida e o bem-estar dos familiares dos colaboradores. Ainda assim, muitas pessoas podem subestimar a sua importância, não percebendo plenamente os benefícios vitais que este produto pode proporcionar. É essencial compreender que a verdadeira relevância do seguro de vida surge nos momentos de maior sensibilidade, seja na perda de um ente querido, um acidente ou diagnóstico de uma doença grave.
Na avaliação do vice-presidente da Icatu Seguros, César Saut, as coberturas de um seguro de vida podem ser muitas, mas em sua essência, ele precisa cumprir um papel principal que é de gerar estabilidade econômica para uma pessoa ou família.
"Esse é o papel principal de se ter um seguro de vida. As outras coberturas acrescentadas, são coberturas complementares", afirma Saut, que também é presidente do Rio Grande Seguros e Previdência.
Entre os meses de abril de 2020 e maio de 2022, o mercado brasileiro de seguros distribuiu cerca R$ 7 bilhões em indenizações devido a óbitos causados pela Covid-19, conforme levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Esses números referem-se a indenizações em seguros de pessoas, que abrangem várias modalidades.
Em 2021, o valor pago em indenizações atingiu a marca de R$ 4,8 bilhões. Já em 2020, de abril a dezembro, os pagamentos totalizaram R$ 1,1 bilhão. Mesmo em 2022, com a redução das mortes causadas pela pandemia, o montante de janeiro a maio alcançou R$ 760 milhões.
Para César Saut, a pandemia do coronavírus acabou promovendo um despertar nas pessoas. "O coronavírus fez com que as famílias, em geral, se defrontassem com a finitude."
 
 
 

Previdência privada vem atraindo cada vez mais jovens no Brasil

Antigamente, a publicidade do setor mostrava idosos na beira da praia, hoje a ideia é focar em pessoas que pensam no amanhã
Uma tendência marcante que tem ganhado força no Brasil é o número crescente de jovens que estão buscando planos de previdência privada. "Vejo cada vez mais a juventude querendo ser previdente. O conceito de previdência no passado era uma propaganda com dois idosos na beira da praia, e o conceito de previdência hoje, não é isso, e sim o jovem querendo formar uma reserva desde cedo e querendo ter liberdade com segurança econômica'', ressaltou César Saut.
Além disso, os planos de previdência privada oferecem flexibilidade e variedade de opções de investimento, permitindo que os jovens escolham estratégias alinhadas com seus objetivos pessoais. Isso vai além da simples economia para a aposentadoria, permitindo o uso dos recursos para metas como a compra de um imóvel, viagens ou até mesmo a educação de filhos.
"Acredito que hoje os jovens têm diversas opções no produto de previdência privada porque eles podem escolher diversos fundos de investimentos. É um universo muito grande que se pode investir em inflação, em câmbio, investimentos em bolsas de valores e ações, então é muito diversificado'', diz Luis Felipe Fortuna da Solaris Seguros.
Fortuna destaca a importância da escolha do plano de previdência, quando jovem, na hora de adquirir o produto. "Super importante, se for jovem, escolher o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), por ele não estar fazendo ainda o Imposto de Renda. Esse é um plano a longo prazo e terá a redução da alíquota", comenta o corretor.
 

Previdência privada: entenda a diferença entre PGBL e VGBL

Caderno seguros e previdência 2021 - capa
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) oferece dedução fiscal no momento das contribuições, o que reduz o Imposto de Renda a pagar. Este plano é ideal para quem faz a declaração de Imposto de Renda no modelo completo. O imposto é cobrado sobre o valor total no resgate e é indicado para quem busca benefício fiscal no presente.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) não oferece dedução fiscal nas contribuições e é mais adequado para quem faz a declaração no modelo simplificado ou não busca dedução fiscal. O imposto é cobrado apenas sobre os rendimentos no resgate e é indicado para quem busca tributação mais vantajosa no futuro.