Papel do corretor de seguros é baseado no aconselhamento

O mercado de seguros tem vivido, nos últimos anos, a descentralização das contratações de apólices de bens. Por exemplo, você vai comprar seu celular em uma loja e já sai dela com um seguro contra roubo para o aparelho ou adquire um eletro na internet e contrata uma garantia estendida. Diante disso, a pergunta que fica é: "Qual é o papel do corretor de seguros no meio de tudo isso?"

Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul (Sincor-RS), André Thozeski, essas operações mais simples de fato não precisam mais de um corretor, mas as mais complexas sempre terão a melhor e mais segura opção de contratação com um profissional. "Você pinta a casa por sua conta, mas não a constrói sem um engenheiro", contextualiza.

Nelson Emiliano, vice-presidente da Comissão Atuarial da Fenaprevi, pensa o mesmo. Segundo ele, o corretor atualmente funciona como um agente do segurado, que vai ajudá-lo a contratar o melhor plano e também na hora de resgatar a indenização quando houver um sinistro.

Conforme o presidente do Sincor-RS, a atuação do corretor é muito mais de consultor do que de vendedor na realidade atual do mercado. "Nossa profissão é baseada na consultoria, no aconselhamento. Não somos simples 'vendedores', mas sim consultores especializados em determinados nichos, riscos e, com este conhecimento, nos colocamos à disposição dos nossos clientes para aconselhá-los nas melhores opções de proteção dentro das milhares de possibilidades do mercado, que é um dos mais desenvolvidos do mundo." De acordo com dados do Sincor-RS, existem mais de 4 mil corretores de seguros e mais de 4 mil empresas corretoras de seguros no RS.