Um fica trancado no quarto antes dos shows, quando chega em uma nova cidade. O outro mal larga a mala e sai para andar pelas ruas, falar com as pessoas e conhecer as redondezas. Um morou em Paris; o outro, em Nova York. Um está de boas na quarentena, vendo zero problema em ficar trancado em casa por três meses. O outro celebra com euforia a hora de levar o cachorro para passear na volta de casa e sente necessidade de falar com pessoas - queria estender esta entrevista só para jogar mais um pouco de conversa fora com a repórter. Mesmo assim, um praticamente não existe sem o outro. Há 40 anos formam a dupla Kleiton e Kledir, uma das mais longevas da música brasileira. Há muito mais tempo do que isso, desde os anos 1950, os irmãos transformam as abissais diferenças de personalidade, temperamento e estilo em uma fina sintonia que os permite atravessar juntos a vida, fazendo arte.
Antes de estourar a pandemia, que riscou do mapa qualquer atividade cultural que demande a presença de público, o ano de 2020 estava planejado para a dupla. Uma série de shows em vários pontos do País celebraria os 40 anos de carreira, além da estreia de um espetáculo ao lado da Ospa, cujo palco principal seria o Auditório Araújo Viana, em Porto Alegre, com posterior temporada em São Paulo e Rio de Janeiro. O que já tinha até ensaio marcado virou uma grande incógnita. Uma passagem da dupla pelo Theatro São Pedro, que ocorreria ainda no primeiro semestre, também foi adiada, sabe-se lá para quando. "Estamos esperando o fim disso tudo, que ninguém sabe quando será", diz Kledir. "Quando tudo voltar, teremos os 40 Anos Plus", completa Kleiton.
Isolados, cada um em sua casa, no Rio, os irmãos compõem - já têm material suficiente para gravar um disco de inéditas, o que deve ocorrer, como todo o resto, depois da pandemia. Trabalham em um novo disco infantil, que virá na esteira do bem-sucedido Par ou ímpar, lançado em 2015 ao lado do grupo Tholl. Com a ajuda da tecnologia, ensaiam, gravando músicas e arranjos e trocando arquivos pela internet. Também aceitam convites para conversas e eventos virtuais, todos beneficentes. Adeptos do isolamento radical para frear o contágio pelo novo coronavírus, optaram por não fazer lives. O negócio é trabalhar em casa, como dá.
A nova rotina tem sido tranquila para Kledir, de temperamento mais introspectivo e recluso. Quando não está compondo, lendo ou escrevendo, entretém-se com afazeres domésticos: "A louça suja nunca termina". Já para Kleiton, a falta de atividades fora de casa e, principalmente, a distância dos amigos tem sido uma tortura. "Oi, Patrícia, tô te ligando pra gente marcar a entrevista. Mas te chamei de vídeo pra gente se ver, preciso ver um rosto, essa solidão tá demais", diz ele, dias antes desse bate-papo, quando combinávamos a melhor data para um "zoom".
Com os Almôndegas, banda que ganhou projeção nacional
ACERVO KLEITON E KLEDIR/DIVULGAÇÃO/JC
Integrantes do que provavelmente foi o mais inventivo e marcante episódio da música urbana do Rio Grande do Sul, o grupo Almôndegas, fundado na década de 1970, os irmãos Ramil conseguiram um feito há muito desejado por artistas locais: levar para o universo da música brasileira o sotaque do Rio Grande do Sul, tornando-o acessível ao público. Inscritos na trajetória do pop nacional, circularam por paradas de sucesso, trilhas de novela, programas de TV e grandes gravadoras. Aquele acento gaúcho, porém, nunca desapareceu.
"Como dupla, Kleiton e Kledir conseguiram manter um clima, uma atmosfera gaúcha, mesmo fazendo pop. E com isso ganharam projeção nacional, o que muitas vezes foi difícil para os artistas daqui, pela distância do eixo Rio-São Paulo. Hoje, suas canções ainda tocam no rádio, com grande apreço do público. São clássicos, que nunca ficarão de fora de qualquer programação", comenta o radialista e produtor musical Júlio Fürst, que chegou a produzir os Almôndegas e hoje roda canções dos irmãos com frequência em seu programa de rádio.
Autor de uma biografia da dupla cujo lançamento está previsto para este ano, o jornalista Emílio Pacheco mergulhou na pesquisa documental, também atrasada em função das limitações impostas pela pandemia. Nessa mistura de trabalho e diversão, já que é um fã confesso da dupla, destaca a riqueza histórica e musical dessa trajetória. "Se eles só tivessem feito os Almôndegas, já mereceriam um livro. Lembro que quando os Almôndegas terminaram, fiquei muito chateado, pois fui um grande fã. Nunca imaginei que Kleiton e Kledir teriam muito mais sucesso como dupla. Aquela primeira experiência foi só aperitivo, pois eles conduziram essa segunda parte da carreira com muito mais sucesso e popularidade do que antes", salienta Emílio.
Com o fim do grupo, a dupla se formou meio naturalmente. Não foi planejado, mas, como gosta de dizer Kleiton, a parceria estava formada já em casa, em Pelotas, quando eram crianças. "Quando ele nasceu, eu já estava com o violão esperando", brinca. Décadas depois, em 1983, a tradução dessa fina sintonia foi gravada pelos dois em Feito corpo e alma, versão da música Bridge over troubled water, de Simon e Garfunkel: "Sei que a vida vai aprontar/ E o que vier, azar/ A dois é fácil segurar".
'Ele não pesa, é meu irmão'
Repetindo a brincadeira de infância, com Kledir na cacunda de Kleiton
RODRIGO LOPES/DIVULGAÇÃO/JC
Espécie de CPF que identifica qualquer porto-alegrense pelo País, a canção Deu pra ti é um gatilho que dispara em pontaria certeira no coração de quem nasceu ou vive na Capital. Seus autores são frequentemente apontados como porto-alegrenses de nascimento, já que cantam os detalhes cotidianos de quem vive na cidade. O mal-entendido, porém, se desfaz logo que um deles começa a falar, pelo menos quando os interlocutores estão familiarizados com os sotaques das diferentes regiões do Estado. Basta duas frases para saber que Kleiton e Kledir são do Sul, mais precisamente de Pelotas. Nas ruas úmidas, de antigos casarões, a dupla se formou, muito antes de eles próprios perceberem.
Ao segurar o irmão menor "na cacunda" (carregar alguém nas costas, em "idioma pelotense"), chamava a atenção de Kleiton a frase "ele não pesa, é meu irmão", pintada na parede do Instituto de Menores Dom Antônio Zattera, no bairro Areal. A tradução livre do título da música He ain't heavy he's my brother, da banda britânica The Hollies, sucesso nos anos 1960, era motivo de riso para os dois, especialmente para o pequeno, que sempre ganhava carona nas costas do mais velho. Mesmo na mais remota memória de infância, os dois estiveram juntos. Uma dupla.
Noite de São João: primeira apresentação pública ocorreu em uma festa de colégio
ACERVO KLEITON E KLEDIR/DIVULGAÇÃO/JC
Segundo e terceiro de uma lista de seis filhos, os irmãos Ramil nasceram em 1951 e 1953, respectivamente - Kledir afirma que Kleiton o esperou com o violão em punho. Na sala do casarão erguido em 1920, no perímetro histórico de Pelotas, os pais, Kleber e Dalva, dançavam tango e cantavam folclore, emocionados. Nenhum deles era artista - o pai era engenheiro urbanístico na prefeitura, e a mãe dividia-se entre a casa e o trabalho como professora. A arte, porém, sempre foi uma constante. Dalva achava importante que os filhos tivessem formação artística, iniciando as aulas de música. A primeira apresentação pública ocorreu no Colégio Assis Brasil, quando tinham sete e seis anos, em uma festa de São João. Kleiton começou a estudar violino com nove anos, mesma época em que Kledir foi aprender violão.
"Isso tudo vem dos nossos pais, que eram grandes artistas. Cantavam e dançavam muito bem, era sempre um show na sala de casa. Todos crescemos nesse ambiente", revela Kleiton. No toca-discos e no rádio, música folclórica gaúcha, argentina e uruguaia: tangos, milongas, rancheiras, polcas, chacareiras, chamamés. Escutavam MPB e o surgimento da bossa nova. E, principalmente, acompanhavam maravilhados uma de suas maiores influências: os Beatles, para cujos discos corriam, assim que os LPs aterrissavam, meio atrasados, nas lojas de Pelotas.
No início dos anos 1970, pegaram o rumo de Porto Alegre para fazer faculdade de Engenharia, na Ufrgs. Em paralelo, começaram a cursar Composição e Regência. Do Sul do Estado veio mais uma turma: Pery Souza, um primo de Jaguarão, e os amigos Gilnei Silveira e Quico Castro Neves, de Pelotas. Na Capital, mais gente se agregou ao grupo que falhava miseravelmente nos cálculos, mas mergulhava fundo na música e nas descobertas da juventude universitária. A ditadura militar era dura, mas não no apartamento de uma tia dos Ramil, no Bom Fim, onde o pessoal se reunia para tocar, compor e praticar um "paz e amor" no melhor estilo hippie daquele começo de década.
Os primeiros sucessos
Com José Fogaça (c), parceiro de composição
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Nessa de fazer música e de agregar gente, os cinco amigos inscreveram uma canção de Kledir no 1º Festival Universitário Catarinense da Canção de Florianópolis, o Fucaca, em 1971. Além da festa que fizeram, ainda venceram o concurso. E começaram a gostar da brincadeira. Vieram outras músicas, outros festivais, outras parcerias. Gravaram algumas faixas no estúdio da Rádio Continental AM, imediatamente incluídas na programação.
Em 1974, o palco do Encouraçado Butikin recebeu, pela primeira vez, os Almôndegas, que a essa altura já faziam sucesso em Porto Alegre, com canções que misturavam rock, MPB, nativismo, tango e tudo o mais que parecesse harmônico aos caras. "Tínhamos um grupo muito legal, de 20 e tantas pessoas, era um barato, todo mundo só queria cantar, a faculdade ia pro brejo. Daí saiu a banda. Na verdade, foi um movimento espontâneo de tomada de consciência. Ao invés de importar música de fora do Estado e do País, vimos que Porto Alegre poderia ter uma música urbana própria, misturada com a nossa paixão pelo regionalismo. Acho que assim criamos um estilo musical. A dupla foi continuidade disso. Até hoje, estamos conectados com essa origem", afirma Kleiton.
O primeiro disco saiu em 1975, recheado do que hoje chamamos de clássicos: Vento negro, parceria com José Fogaça; Almôndegas, de Kledir e Gilnei Silveira; Até não mais, de Kledir. Outros quatro discos vieram nos anos seguintes. Para espanto geral, Canção da meia-noite entrou na trilha da novela Saramandaia no ano seguinte. Em 1977, a bordo de uma Kombi, o grupo partiu para o Rio de Janeiro, onde ficou por um ano antes de terminar oficialmente. No centro do mundo da música brasileira, a coisa já não rolava mais. Kleiton voltou a Porto Alegre para terminar a faculdade. Kledir ficou no Rio.
Separados fisicamente, nunca deixaram de compor juntos. Inspirado pelo folclore gaúcho, Kleiton compôs uma melodia animada e logo tratou de enviar a fita K7 ao irmão. Pouco tempo depois, recebeu a letra pronta da Maria Fumaça, por telefone. Foi a canção que fez a ficha cair. "Nunca tínhamos pensado em fazer uma dupla profissionalmente. Mas era uma coisa óbvia, sempre cantamos juntos, tudo que fizemos foi junto. Tava caindo de maduro. Aí, em 1980, começamos a gravar discos", relembra Kledir.
Músico, jornalista e pesquisador, Arthur de Faria escolheu os Almôndegas como tema de sua dissertação de mestrado. Ele identifica na formação da dupla Kleiton e Kledir um resgate de tudo o que tinha feito o grupo porto-alegrense estourar: uma música gaúcha e universal ao mesmo tempo, com uma pegada forte de MPB. "Só que, dessa vez, o sucesso veio amplo, geral e irrestrito. Num momento de entressafra da MPB, imediatamente anterior à explosão do rock dos anos 1980, o carisma dos rapazes saciou a sede de novidade de um público que já tava meio de saco cheio das mesmas figurinhas carimbadas. Até as faixas pop, como Deu pra ti, glosavam diretamente o tema: o que é ser gaúcho no final do século XX?", destaca Arthur.
De volta para casa
A prolífera Casa Ramil: Thiago, Kleiton, Ian, Vitor, Kledir, Gutcha e João
/MARCELO SOARES/DIVULGAÇÃO/JC
Um dos momentos mais singelos e tocantes da quarentena, artisticamente falando, foi o lançamento, na internet, de uma versão remota de Deixando o pago, gravada pelos membros da família que integram o projeto Casa Ramil, criado em 2018 para reunir os talentos de várias gerações - a dupla e seu irmão Vitor, Ian (filho deste), João (filho de Kledir), Gutcha e Thiago (filhos de Kátia, irmã). O objetivo principal do show foi homenagear dona Dalva, que hoje tem 94 anos. A coisa acabou dando certo e foi ganhando novas edições desde então - a última apresentação foi aberta ao público, na festa da virada de ano em Porto Alegre. A canção de Vitor Ramil foi gravada aos poucos, no isolamento de cada um, e mixada posteriormente. A resposta foi tão positiva que o grupo já prepara um novo vídeo, para Noite de São João, de Kleiton e Kledir.
O projeto Casa Ramil demonstra, segundo o caçula, Vitor, o poder da música na família, que se materializou nas figuras dos irmãos mais velhos. "Eles são incríveis, sempre tiveram o poder de reunir. O Kleiton pegava o violão e já botava eu, a Kátia e a Branca pra fazer vocais. Todos aprendemos com eles, eu principalmente, apesar de termos estilos muito diferentes. Me pergunto se teria seguido esse caminho se eles não existissem. Talvez não", comenta.
Repetir no palco as reuniões regadas a música que ocorrem nos verões da praia do Laranjal, em Pelotas, tem sido para a dupla um duplo exercício: transmitir a herança aos que chegam e aprender com eles, ao mesmo tempo. "Eu acho que os mais novos já nos superaram, são muito melhores do que nós", afirma Kleiton.
Segundo Vitor, os dois seguem sendo uma espécie de centro gravitacional em torno do qual a família se reúne para fazer música. "O Kleiton sempre foi o mais musical, da harmonia, da composição. Já o Kledir era o hitmaker, mais ligado com o lado profissional da carreira, que pensa as letras milimetricamente. Eles seguem sendo essa energia", aponta Vitor.
Dividir o palco com a família é a face mais recente de uma carreira multifacetada, que, desde 1980, com o lançamento do primeiro álbum Kleiton e Kledir, vem enfileirando sucessos e inscrevendo o sotaque gaúcho na história da música brasileira. Depois da Canção da meia-noite, mais uma assinatura da dupla nas poderosas trilhas de novela: dessa vez era Tô que tô na abertura de Sol de verão, em 1982, na voz da cantora Simone. Muita gente, aliás, tem gravado suas canções: Caetano Veloso, Chitãozinho e Xororó, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Ivan Lins, e por aí vai. Incorporados no alto escalão da cultura pop brasileira, gravaram uma música com Xuxa e foram homenageados pela escola de samba Caprichosos de Pilares em 2002. Chegaram a ficar separados por quase 10 anos, mas o divórcio profissional não deu muito certo.
"Nossas carreiras solo foram boas, nos desenvolvemos muito musicalmente. Mas chegamos à conclusão de que éramos melhores como dupla. Então, agora, estamos correndo atrás dos 10 anos perdidos", diverte-se Kleiton.
Renovação constante
Show Par ou ímpar, resultado de uma bem-sucedida parceria com o grupo Tholl
/LUCAS CUNHA/DIVULGAÇÃO/JC
A inquietude musical dos dois não ficou estacionada nos anos 1980. Do retorno, em 1997, até agora, se revezaram entre inéditas mais autorais, coletâneas, disco ao vivo e até clássicos do Sul. Em 2011, desejando conversar com o público infantil, gravaram o álbum Par ou ímpar, que, no ano seguinte, virou um DVD em parceria com o grupo circense Tholl, de Pelotas. "Queríamos cantar para as crianças, mas não de um jeito saudosista, como se só no nosso tempo fosse bom ser criança. Procuramos temas que nunca saíssem do interesse dos pequenos, como o amor pelos animais", assinala Kledir.
Em 2015, outro desafio: reunir 10 escritores para que criassem letras a serem musicadas e gravadas pela dupla. A ideia não era nova. Surgiu ainda nos anos 1970, quando os irmãos e o escritor Caio Fernando Abreu planejaram compor uma canção - o que foi sempre deixado para depois. Caio escreveu Lixo e purpurina nos anos 1990 e a música finalmente foi gravada em 2015, nas vozes de Kleiton, Kledir e Adriana Calcanhotto. "Fazer parte do projeto Com todas as letras foi uma lindeza, uma sorte. Kleiton e Kledir foram atrás da referência que eu passei, a banda Primal Scream, e encontraram uma inusitada conexão entre os escoceses de Glasgow e os Almôndegas, da mítica Pelotas. Depois tocaram a primeira versão da música na minha sala, os dois ao violão e eu ali, pensando: bah, um espetáculo no meu sofá", lembra a escritora e roteirista Claudia Tajes, uma das coautoras convidadas para o disco. Além dela, há canções assinadas por Luis Fernando Verissimo, Martha Medeiros, Fabrício Carpinejar, Leticia Wierzchowski, Daniel Galera, Paulo Scott, Alcy Cheuiche e Lourenço Cazarré.
Apos a pandemia, irmãos esperam trabalhar nas músicas feitas durante a quarentena
BOLÍVIA E CÁTIA ROCK/DIVULGAÇÃO/JC
Na conversa pela internet que deu origem a esta reportagem, os trabalhos mais recentes ganham os comentários mais entusiasmados dos dois. O que mais os instiga, porém, não é o que está feito, mas o futuro. O pós-pandemia, quando vão poder, finalmente, se reencontrar, trabalhar nas músicas que fizeram na quarentena, gravar inéditas, ensaiar para os espetáculos comemorativos aos 40 anos de dupla. No entanto, mesmo na empolgação, cada um vê a coisa do seu jeito.
"Eu sou, hoje, o resultado de tudo o que me aconteceu. O futuro é só expectativa", reflete Kleiton. "Eu não penso no que fui. Me interessa o que vem pela frente. Sou, hoje, o que quero fazer no futuro", rebate Kledir. De um jeito ou de outro, todo mundo quer mesmo é cantar o verso de Kleiton e Kledir, que nunca perde o sentido: "Deu pra ti, baixo astral".
Resumo da carreira
Capa de Autorretrato, trabalho de 2009 lançado em CD e DVD
RODRIGO LOPES/DIVULGAÇÃO/JC
Kleiton & Kledir (álbuns autointitulados lançados em 1980, 1981, 1983, 1984 e 1986)
Dois (1997)
Clássicos do Sul (1999)
Kleiton & Kledir ao vivo (2005) - CD e DVD ao vivo
Autorretrato (2009) - CD e DVD
Par ou ímpar (disco de 2011 e DVD com o Grupo Tholl em 2012)
Com todas as letras (2015) - CD/DVD
- Além dos discos de inéditas, a dupla lançou sete coletâneas entre 1995 e 2006
Principais prêmios: Três Açorianos, como DVD do Ano (Autorretrato, de 2009), Disco Infantil (Par ou ímpar, de 2011) e pelo conjunto da obra, em 2011; e o prêmio TIM de Música Brasileira, pelo CD/DVD Kleiton & Kledir ao vivo.
* Patrícia Lima é jornalista natural de Rio Grande, formada na Universidade Católica de Pelotas, especialista em Estudos de Jornalismo pela UFSC e mestre em Literatura pela Ufrgs. Lançou, com Luís Augusto Fischer, o livro Inquéritos em contraste: crônicas urbanas de Simões Lopes Neto (Edigal, 2016).