Porto Alegre,

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Publicada em 02 de Janeiro de 2025 às 18:45

Bar 1 consolidou boemia do Menino Deus na Porto Alegre dos anos 1980

Espaço se tornou destaque da noite na capital gaúcha na sua época

Espaço se tornou destaque da noite na capital gaúcha na sua época

ACERVO CARLÃO COPELLO/REPRODUÇÃO/JC
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Marcello Campos
No longa-metragem norte-americano De Volta Para o Futuro, o protagonista embarca em um automóvel capaz de viajar no tempo. É 1985 (ano de lançamento do filme) e, pouco antes da meia-noite, ele acelera por uma longa rua da fictícia Hill Valley até desaparecer por uma fenda dimensional que o devolve ao mesmo lugar, mas em 1955. Agora imagine essa cena transposta a Porto Alegre em janeiro de 2025: você está ao volante de um antigo carro adaptado (pode ser um Chevrolet Opala), calibra a máquina para 1985, pisa fundo e rasga os dois quilômetros da quase desértica madrugada na avenida Getúlio Vargas.
No longa-metragem norte-americano De Volta Para o Futuro, o protagonista embarca em um automóvel capaz de viajar no tempo. É 1985 (ano de lançamento do filme) e, pouco antes da meia-noite, ele acelera por uma longa rua da fictícia Hill Valley até desaparecer por uma fenda dimensional que o devolve ao mesmo lugar, mas em 1955. Agora imagine essa cena transposta a Porto Alegre em janeiro de 2025: você está ao volante de um antigo carro adaptado (pode ser um Chevrolet Opala), calibra a máquina para 1985, pisa fundo e rasga os dois quilômetros da quase desértica madrugada na avenida Getúlio Vargas.
Perto da José de Alencar, uma brecha idêntica à da ficção hollywoodiana o despeja quatro décadas antes, exatamente ali. "Deve ser só mais um aloprado em busca da atenção", conclui um dos habituês que circulam pela área - e que são muitos, atraídos pela intensa boemia na principal via do bairro Menino Deus em seu auge como reduto de endereços luminosos, a maioria com música ao vivo ou, pelo menos, mecânica. Você então contorna a praça da igreja na José de Alencar, retrocede até o início da Getúlio, estaciona o carro e passa a percorrer a pé suas mais de 10 quadras de festa e burburinho distribuídos em ambas as calçadas.
As opções incluem os bares Pimplus (nº 88), Rekint (181), Estrela Cadente (327), Cigano's (693), Tropical Sul (828), Sherlock's (1.531) e Patamar (1.713). Na culinária: Cantina do Pepe (273), restaurante L'Imperatore (401), pizzaria Chuca IV (760), churrascaria Itabira (1.039) e a casa gauchesca Recanto do Tio Flor (1.700), quase ao lado do Cine Marrocos (1.714) a funcionar até altas horas. Não faltavam, ainda, as boates: Carlitus (94), Chipp's (254), Velha Guarda (esquina com a avenida Ipiranga) e Fascinação (588). Isso, sem contar os estabelecimentos localizados na José de Alencar e outros pontos próximos.
Sua atenção (ou a memória, caso tenha mais de 50 anos) é despertada, de repente, pelo toldo branco que se estende da loja sob o pequeno prédio de número 1.244 da Getúlio Vargas até a calçada, ao lado do imenso terreno da Secretaria Estadual da Agricultura e a poucos metros do acesso à rua Rodolfo Gomes. No pano, assim como na porta vermelha, a logomarca "Bar 1" sinaliza a presença da casa noturna inaugurada em 18 de setembro de 1984 e cuja configuração interna e excelência dos serviços de bar, restaurante e boate garantem o status de mais completa e elegante de toda a região. E assim seria por mais de oito anos.
Brincadeiras cinematográficas à parte, o roteiro do empreendimento é peculiar. E envolve uma série de personagens de igual importância para a consolidação do processo. Nas cenas iniciais estão os irmãos e engenheiros Gilney e Volnei Ross Cerqueira, o promotor de eventos José Carlos "Carlão" Copello, o designer de interiores Paulo Zoppas, a arquiteta Dulce Rossi e o barman Reni Zanon. Nessa exata ordem de aparição, cada qual contribuiu a seu modo para fazer dessa uma criação efetivamente coletiva, nos mínimos detalhes. "Existiam muitos bares-boates por aí, mas o nosso tinha que ser o primeiro, daí o nome da casa", explica o autor, Carlão, 70 anos.
 

Elegância sem forçar a barra

Conceito geral para o Bar 1 (aqui retratado com a fachada original, em 1985) foi pensado nos mínimos detalhes

Conceito geral para o Bar 1 (aqui retratado com a fachada original, em 1985) foi pensado nos mínimos detalhes

ACERVO CARLÃO COPELLO/REPRODUÇÃO/JC
Criados no bairro Teresópolis e proprietários da bem-sucedida construtora Cerqueira, os manos Gilney e Volnei Ross haviam erguido em 1983, com recursos próprios, um edifício de quatro andares e perfil misto residencial-comercial na avenida Getúlio Vargas, nº 1.244. Da venda dos apartamentos sobrara uma unidade no primeiro andar, utilizada pela dupla como escritório da empresa, enquanto a loja térrea era alugada a um fliperama, que não vingou. O espaço comercial voltou aos anúncios de locação quando o amigo Carlão Copello propôs, no início de 1984: "Por que não instalar ali um bar ou algo do tipo? Eu gerencio."
Experiência e contatos não faltavam a Carlão, de então 29 anos. Parceiro de festas da dupla desde os tempos de adolescência, ele se especializara na promoção de eventos em boates (Macumba, Maria Fumaça, Água na Boca, Encouraçado 936) e estava disposto a se aprofundar no ramo, após longo período também como funcionário dos bancos Nacional e Sulbrasileiro. Sua ideia foi acolhida pelos Ross, mas atrelada à exigência de um estudo básico de viabilidade. Assim explica Volnei, 72 anos, sobre sua única experiência no segmento:
"Trabalhando também como engenheiro de segurança e perito judicial, eu não tinha tempo para mais uma atividade, então nos pareceu boa a ideia de alguém tocar o negócio. A projeção de despesas e retorno financeiro se mostrou atraente, com expectativa positiva de rentabilidade, então levamos adiante." O investimento de Cr$ 150 milhões (quase R$ 900 mil) incluiu a contratação do tarimbado designer de interiores Paulo Zoppas (Papagayu's, Kokeluche, Água na Boca e, futuramente, Le Club, Bere & Ballare etc), incumbido de traduzir ambientalmente o plano de um endereço voltado a públicos mais adultos e bem remunerados que os da concorrência próxima - "Um lugar naturalmente elegante", diria o slogan.
 
 

Gilney (esq), Carlão e Volnei, em foto de 1984, nos primeiros dias de funcionamento da casa noturna

Gilney (esq), Carlão e Volnei, em foto de 1984, nos primeiros dias de funcionamento da casa noturna

ACERVO CARLÃO COPELLO/REPRODUÇÃO/JC
Em plena atividade aos 73 anos, ele relembra os quase seis meses de trabalho até a inauguração do Bar 1, em 18 de setembro de 1984: "Foi um trabalho amplo, no qual também criei a logomarca. O conceito geral era de uma espécie de pub chique, combinando elementos em branco, vermelho e xadrez em estilo escocês, acrescidos de itens como uma porta principal de parte superior arredondada, pinturas abstratas nas paredes, pequena pista de dança com piso de mármore e palco para apresentações. Uma coisa interessante é que o resultado acabaria remetendo mais uma casa adaptada como bar e boate que uma loja modificada para esse fim."

Constantes viagens no período levaram Zoppas a dividir a missão, desde o início, com a amiga Dulce Rossi, uma arquiteta de 28 anos e que nunca atuara em projetos do tipo. "Lembro de elementos que agradaram, como um painel de vidro com cascata d'água no hall, bem como o espaço delimitado por parede com recortes em forma de arco e sofás formando um 'U', perto do palco, quase como um camarote", revisita mentalmente a profissional, hoje radicada no Rio de Janeiro. "Os banheiros tinham piso e paredes revestidos de fulget [mistura de cimento com granitina], com um aspecto cinza escuro que não se usava muito na época."

Receita de sucesso

Carlão (esq) e amigos com ator Cecil Thiré, durante visita do ator ao Bar 1 em 1987

Carlão (esq) e amigos com ator Cecil Thiré, durante visita do ator ao Bar 1 em 1987

ACERVO PAULO RICARDO CABRAL/REPRODUÇÃO/JC
Quando a casa se abriu ao público, com 430 metros quadrados, outro personagem decisivo já estava incorporado à equipe de 12 funcionários: o renomado barman Reni Zanon, 32 anos e que iniciara a carreira noturna na adolescência, como garçom na Associação Leopoldina Juvenil, depois no Hotel Plaza São Rafael e empresas do gênero em São Paulo e Rio, onde acabou aprendendo de forma autodidata o preparo de drinques e coquetéis. De volta a Porto Alegre, ele trabalhava na rede de hotéis Continental quando o sempre bem-relacionado Carlão Copello o sondou para o futuro Bar 1. A amizade falou mais alto que o desinteresse pela vaga.
"O fato de o ponto estar fora da área de badalação mais tradicional da cidade não me atraiu muito, até porque, modéstia à parte, eu já estava em um certo patamar da profissão, inclusive como cofundador da subsede gaúcha da Associação Brasileira de Barmen [ABB], autor do livro Guia Básico dos Cocktails [Ed. Rigel, 1983] e seguidamente chamado para fazer drinques ao vivo em programas de TV", contextualiza. "Meio a contragosto e 99% decidido a recusar o convite, topei conhecer o lugar, em fase de arremates e que me surpreendeu positivamente. Diante da insistência para eu assumisse a vaga, fiz uma série de exigências, todas aceitas." 

Carlão Copello com Ney Latorraca e amiga, em foto de 1985

Carlão Copello com Ney Latorraca e amiga, em foto de 1985

ACERVO CARLÃO COPELLO/REPRODUÇÃO/JC
As tais condições incluíam a palavra final sobre os preços dos drinques - não muito baratos para não vulgarizá-los ou estimular bebedeiras, nem tão caros que afugentassem a clientela. Ainda hoje lembrado por seu coquetel "Bar 1" (suco de abacaxi, espumante, contreau e grenadine) e opções personalizadas ao gosto do freguês, Zanon também chama para si a paternidade da ideia de uma avant-première à imprensa, com bebidas doadas por empresas parceiras da ABB. O sucesso foi tremendo, ajudando a inserir a casa no roteiro boêmio de um público de classe média-alta, na faixa dos 25 aos 40 anos, de anônimos a personalidades de diversos segmentos.

Jornalistas (Danilo Ucha, Tatata Pimentel, Roberto Gigante). Políticos. Executivos. Empresários. Modelos. Misses. Atletas. "A mulherada enlouquecia quando chegava o Renato Portaluppi (então ponta-direita gremista)", testemunha o ex-garçom Paulo Ricardo Cabral, 63 anos, vinculado à casa praticamente do início ao fim. "Muitos artistas nacionais também apareceram e até deram canja por lá, como os cantores Alceu Valença, Amelinha, Gonzaguinha, Léo Jaime, Luiz Caldas e os atores Cecil Thiré, Stênio Garcia e Ney Latorraca." Todos encantados com os menus etílico, gastronômico (filés, peixes, camarões) e sonoro, esse último à base de atrações ao vivo - nos intervalos, músicas em um telão.

Programação estendida

Carlão Copello, conferindo o movimento e dando uma inspecionada no Bar 1 em foto de 1985

Carlão Copello, conferindo o movimento e dando uma inspecionada no Bar 1 em foto de 1985

ACERVO CARLÃO COPELLO/REPRODUÇÃO/JC
Antes de completar um ano de atividades, o Bar 1 teve sua área interna ampliada nos fundos, com uma segunda pista. A jornada também acabou estendida: antes de terça-feira a sábado, a casa passou a ter portas abertas durante a semana inteira, das 19h ao último cliente. Nos domingos e segundas, atrações tão diversas quanto stand-up comedy do humorista Renato Pereira, apresentações de dança, lançamentos de discos e eventos de moda em parceria com boutiques, grifes e produtoras.
"Um lugar para levar a namorada, esposa ou amiga", sugeriu o jornal Kronika em fevereiro de 1985. "Carlão investe em tratamento personalizado e relação permanente com os frequentadores, inclusive através de mala-direta", registrou a Gazeta Mercantil no mesmo verão. Boa parte dos elogios atribuía ao gerente um status de quase dono, em uma logística na qual as agendas tomadas pela rotina da construtora, no andar de cima, limitavam a presença dos irmãos Ross no Bar 1 ao revezamento de uma noite para cada.
Os envolvidos enaltecem, porém, o importante papel do coproprietário Volnei no incremento de clientela. Isso porque o engenheiro era ativo velejador nas regatas do Clube Jangadeiros e destacado automobilista off-road, experiência que o levara a presidir o Clube Porto Alegre de Rally (CPR). Não é difícil imaginar que muitos integrantes desse networking fossem atraídos ao local. "Eu tinha os telefones de vários habituês. Se algum ficasse algum tempo sem aparecer, eu ligava para saber das coisas", orgulha-se Reni Zanon. "Éramos uma fraternidade."
Demanda comum aos points mais badalados, o número 1.244 da Getúlio Vargas logo ingressou no mercado das festas fechadas. Carlão solta o riso ao mencionar o mais inusitado desses eventos, realizado em agosto de 1987 por uma associação de ovinocultores de Sant'Ana do Livramento: "Além do cardápio à base de carne de ovelha (artigo inexistente na cozinha da casa), os dirigentes da entidade subiram ao palco com dois animais da raça Textel para sorteio entre os presentes, em meio à lotação esgotada [250 lugares]. Os dois ganhadores, um homem e uma mulher, deixaram a boate levando os bichos pela coleira".
Volnei Ross adiciona outra passagem divertida, nos idos de 1988: "Durante uma festa com mesas reservadas, fui alertado sobre um cara que insistia em entrar com a namorada, a todo custo, mesmo sem os nomes na lista. Ele deu um 'carteiraço', dizendo ser meu amigo, o que obviamente era mentira. Só para ver até aonde ia a cara-de-pau, permiti a entrada e acomodei pessoalmente o casal em um dos lugares ainda disponíveis, sem que fizessem a mínima ideia de quem eu era. O Carlão presenciou a cena, que nos arrancou umas boas risadas".
 

Novos rumos

Cartão que convidava para as atividades noturnas no Bar 1,

Cartão que convidava para as atividades noturnas no Bar 1, "um lugar naturalmente elegante" (1990)

ACERVO MARCELLO CAMPOS/REPRODUÇÃO/JC
Desafiando a curva de ascensão e queda da qual poucos endereços noturnos escapam, o Bar 1 dobrou a esquina da década de 1990 sem perdas significativas de qualidade, frequência ou rentabilidade. Mas o interesse de Volnei já não era o mesmo e ele vendeu sua parte a Carlão, que àquela altura já abrira e fechara sua própria boate, a Biatuê (1987-1989), na esquina da avenida Plínio Brasil Milano com rua Dom Pedro II, no bairro Auxiliadora. Gilney prosseguiu na parceria enquanto pôde, até que o ciclo finalmente se fechou, em meio ao surgimento de outros atrativos no ainda movimentado cenário boêmio de Porto Alegre.
Carlão pretendia continuar, mas sozinho não teria bala na agulha. O ponto acabou negociado com o dono de um posto de combustíveis, decidido a realizar o sonho da esposa em ter uma casa noturna. Não vingou. Em dezembro de 1992, desapareceu de vez das notas e anúncios de jornais e revistas onde fincara bandeira durante mais de oito anos. Os manos engenheiros logo se desfariam também do escritório (transferido para o bairro Glória) e do célebre espaço comercial com porta para a calçada. De volta ao presente, o viajante do tempo ali encontrará o salão de beleza Studio Hair, fundado em 1996 após longo período de desocupação do imóvel.
As figuras-chave do Bar 1 seguiram rumos distintos. Carlão Copello se manteve no ramo, gerenciando uma série de casas: Bunker, FBI, Berlim, Azteca, Hit Music e Discovery, essa em Cachoeirinha, cidade onde se fixou e pilota o Mixtura, um incrementado food truck de coquetéis. Ramo, aliás, com o qual o barman Reni Zanon nunca mais se envolveu. Foi taxista, dono de churrascaria em Tramandaí e hoje gerencia em Canoas a sucursal de um escritório paulista de engenharia. Paulo Zoppas, por sua vez, permanece entre os nomes de destaque no design de interiores - layouts de outros empreendimentos emblemáticos, como o Le Club, tiveram sua assinatura.
Sua pupila Dulce Rossi igualmente voltou a trabalhar com arquitetura aplicada a ambientes noturnos. Projetou as reformas do bar Barcelona (rua Jerônimo de Ornelas) e pizzaria Chuca (diversas filiais). O mundo dá suas voltas: após o fim do Bar 1, ela se tornou sócia de Volnei Ross em uma empresa especializada em itens de gesso para projetos construtivos - dentre os contratantes, as boates Gruta Azul e L'Atmosphere. No momento, ela se dedica a pesquisas no campo da moda. Gilney Ross, não localizado pela reportagem, é empresário, consultor e instrutor nos segmentos de telecomunicações e energia fotovoltaica no Litoral Norte gaúcho.
Volnei, após a mencionada experiência com gesso para fins arquitetônicos, ingressou na Petrobras como engenheiro concursado, ocupação que o manteve por muitos anos no Rio de Janeiro, até a aposentadoria em 2023. De volta a Porto Alegre, eventualmente se dedica à construção e venda de imóveis residenciais na Zona Sul da Capital. "Sempre que passo de carro pelo trecho da Getúlio Vargas, a memória de minha única experiência como dono de casa noturna é positiva", compartilha. "Não só pelo investimento rentável, mas por ter feito parte da história de um ícone da vida social da cidade."
 

A Getúlio Vargas noturna de 1984

Bares
• Pimplus (nº 88)
• Rekint (nº 181)
• Estrela Cadente (nº 327)
• Cigano's (nº 693)
• Tropical Sul (nº 828)
• Sherlock's (nº 1.531)
• Patamar (nº 1.713)
Gastronomia
• Cantina do Pepe (nº 273)
• Restaurante L'Imperatore (nº 401)
• Pizzaria Chuca IV (nº 760)
• Churrascaria Itabira (nº 1.039)
• Recanto do Tio Flor (nº 1.700)
Casas noturnas
• Carlitus (nº 94)
• Chipp's (nº 254)
• Velha Guarda (esquina Ipiranga)
• Fascinação (nº 588)
• Bar 1 (nº 1.244)
 

* Marcello Campos é formado em Jornalismo, Publicidade & Propaganda (ambas pela PUCRS) e Artes Plásticas (UFRGS). Tem seis livros publicados, incluindo as biografias de Lupicínio Rodrigues, do Conjunto Melódico Norberto Baldauf e do garçom-advogado Dinarte Valentini (Bar do Beto). Há quase duas décadas, dedica-se ao resgate de fatos, lugares e personagens porto-alegrenses. Contato: [email protected].

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