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Publicada em 26 de Dezembro de 2024 às 19:06

Tom Jobim, 30 anos depois: memórias e depoimentos do ícone da Bossa Nova

Passadas três décadas da morte de Antonio Carlos Jobim, o jornalista Juarez Fonseca reflete sobre suas conversas com o genial compositor

Passadas três décadas da morte de Antonio Carlos Jobim, o jornalista Juarez Fonseca reflete sobre suas conversas com o genial compositor

SONY PICTURES/ARQUIVO/JC
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Juarez Fonseca, especial para o JC
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Em 10 de abril de 1986 eu estava em Gramado fazendo a cobertura do Festival de Cinema. Mas minha atenção estava voltada também para Canela, onde acabara de chegar Tom Jobim para uma apresentação no dia seguinte no Hotel Laje de Pedra, atração do projeto Top Class, da produtora DCSet. Em Gramado eu já havia conversado com Chico Buarque, que acompanhava sua mulher Marieta Severo, candidata a melhor atriz. Resultado: em surdina, para os colegas da imprensa não se antenarem e aquilo virar uma coletiva, consegui reunir Tom e Chico na boate do Laje. Foi uma hora e meia de saborosa conversa - e histórica, pois nunca deram uma entrevista juntos.
Oito anos depois, 30 de novembro de 1994, no Rio de Janeiro, ligo para Gilda Mattoso, viúva de Vinicius de Moraes, empresária de Tom. Eu recebera da gravadora o novo disco dele, Antonio Brasileiro, e gostaria de entrevistá-lo. "Olha, ele está ocupado com os preparativos da viagem para Nova York, amanhã, e pediu para não marcar nenhum compromisso com jornalistas. Quer ficar um pouco com a filhota, Maria Luiza", disse Gilda. Insisti: se não pode me receber para uma conversa mais longa, não concederia alguns minutos ao telefone? Tom topou. Eu deveria ligar às 11h30min do dia seguinte, pois às 16h ele iria para o aeroporto.
Foi o que fiz, do quarto do hotel onde estava. Tom lembrava do encontro de Canela. Conversamos durante pouco mais de 20 minutos, anotados em laudas do jornal - oito folhas que guardo até hoje. Perguntei: você acaba de lançar um disco e já está cheio de planos, como um livro e um show em Londres com Chico Buarque. Resposta: "São umas coisinhas. Devemos lançar em Londres, em junho, esse livro sobre a Mata Atlântica, com textos meus e fotos de minha mulher, Ana. Na mesma época, eu e Chico faremos um show no Royal Albert Hall. Depois vou à Itália, onde fui escolhido para receber um prêmio. Mas o livro sai primeiro no Brasil, em março".
Tom viajou para Nova York, onde sempre foi muito solicitado. Mas esses planos não se realizaram. Em 8 de dezembro, ele morreria no Hospital Monte Sinai, aos 67 anos, de parada cardíaca e respiratória. Estava internado há dois dias e a morte ocorreu em consequência de uma angioplastia. O noticiário disse que ele não passava bem quando viajou, acompanhado de Ana e do filho mais velho, Paulo. Além dos problemas cardíacos, estava com câncer na bexiga, diagnosticado como benigno. Em nossa conversa, última com um jornalista, ele não deixou passar nada disso. Afável, tranquilo, conversou como se nada de estranho estivesse acontecendo.
O maior e mais internacional criador da história da música brasileira, chamado por seu discípulo e parceiro Chico Buarque de Maestro Soberano, Tom Jobim voou de volta ao seu amado Rio de Janeiro no dia 9 - foi velado no Jardim Botânico, um de seus lugares prediletos, e sepultado no Cemitério São João Batista. Sobre o Rio, especialmente sobre a praia de Ipanema, onde viveu desde a infância e tornou mundialmente famosa, ficaram pairando clássicos como Garota de Ipanema, Insensatez, Samba de Uma Nota Só, Chega de Saudade, Só Danço Samba, Desafinado, O Morro Não tem Vez, Wave, Corcovado, Sabiá, Só Tinha de Ser Com Você...
Retrato em Branco e Preto, Fotografia, Inútil Paisagem, Chovendo na Roseira, Triste, Eu te Amo, Brigas Nunca Mais, Samba do Avião, Lígia, Canção do Amor Demais, Eu Sei Que Vou te Amar, Derradeira Primavera, Se Todos Fossem Iguais a Você, Anos Dourados, Luiza, Dindi, Meditação, Piano na Mangueira, Matita Perê, Teresa da Praia, Foi a Noite, Caminhos Cruzados, Vivo Sonhando, Gabriela, Se é por Falta de Adeus, Passarim, Estrada do Sol... Com parceiros como Vinicius de Moraes (o principal), Newton Mendonça, Chico Buarque e poucos mais. Mas ele também foi um letrista espetacular, basta lembrar Águas de Março.
Canção-símbolo da essência ecológica de Tom, Águas de Março foi imortalizada por ele e Elis Regina no LP Elis & Tom, que em 2024 completou 50 anos de lançamento e é um dos mais importantes discos do século XX. Suas músicas foram gravadas por todos os grandes, de João Gilberto a Frank Sinatra. Na última entrevista, perguntei sobre as inéditas do novo disco e reagiu: "Outro dia perguntaram pro Baden se o disco dele tinha músicas inéditas e ele respondeu que eram 16 inéditas de sucesso. É preciso parar com essa história. O que é inédito? O sol que nasce todas as manhãs é o mesmo sol que banhou a cabeça do meu avô em São Gabriel, lá no Rio Grande do Sul".
 

'Minha música vem da natureza'

Um dos mais criativos compositores da música brasileira, Tom Jobim foi decisivo na consolidação da Bossa Nova

Um dos mais criativos compositores da música brasileira, Tom Jobim foi decisivo na consolidação da Bossa Nova

PAULO RUBENS ARGOS/WEA DISCOS/DIVULGAÇÃO/JC
Nascido em 25 de janeiro de 1927, Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim era filho de Jorge de Oliveira Jobim, gaúcho de São Gabriel, e de Nilza Brasileiro de Almeida, bela jovem carioca de origem cearense. As duas famílias vinham de gente de posses. Os Jobim foram grandes proprietários de terras no Rio Grande do Sul desde o tempo do Império, e tiveram políticos influentes – por exemplo, Walter Jobim foi governador do Estado nos anos 1940 e, mais recentemente, Nélson Jobim foi deputado federal, ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.
Mas Jorge, o pai de Tom, saiu cedo do Rio Grande. Estudou Direito no Rio, tornou-se diplomata (atuou em alguns países), era poeta, gostava da vida boêmia. Casou com Nilza aos 37 anos, ela 16. Logo veio Tom, A diferença de idade trouxe problemas: Jorge tinha crises de ciúmes, era um sujeito instável. Três anos depois do casamento, Tom com dois anos, o pai sai de casa para morar sozinho em Petrópolis. Mais um tempo, se reconciliam e nasce Helena. Logo ele sai de novo. Até que em 1934 o atormentado Jorge morre isolado em uma clínica. Tom fica órfão aos cinco anos e praticamente sem conviver com o pai – o que mais tarde motivaria seu gosto pela genealogia.
Tom nasceu na Tijuca, zona norte do Rio. Quando da morte de Jorge, a família já vivia em Ipanema. E três anos depois da morte Nilza se casa com o professor Celso Frota Pessoa, que foi quem trouxe um piano para dentro de casa e quem levou Tom para estudar música, nos intervalos do ensino regular – que se deu em quatro escolas. Embora fosse muito inteligente (canhoto, escrevia com as duas mãos), ele não gostava muito de estudar. Preferia as aulas de música e as traquinagens pelas ruas e areias de Ipanema. Entre seus professores de música estava o alemão Hans-Joachim Koellreuter, que dava aulas para crianças na escola criada pela mãe Nilza.
Um dia, descobriu que estava apaixonado pela também adolescente Thereza Hermanny, que conhecera na praia. Em 1949 se casaram, ele com 22 anos, ela com 19. Ele havia abandonado a Faculdade de Arquitetura e precisava trabalhar para sustentar a casa. Foi quando começou a tocar em bares, boates e inferninhos, a se tornar conhecido e respeitado, a conhecer mestre como o maestro Radamés Gnattali, gaúcho como seu pai. Começou a compor e a fazer arranjos para a gravadora Continental, atuando também como regente em orquestras de estúdio. Em 1953 saboreia a primeira gravação de uma música sua, o samba-canção Incerteza, pelo cantor Mauricy Moura.
A música tinha letra de Newton Mendonça, seu amigo de infância, e é o abre-alas para o futuro. Em 1954, o primeiro sucesso, parceria com Billy Blanco, Tereza da Praia, gravada por Lúcio Alves e Dick Farney. Mais dois anos e as primeiras parcerias com Vinicius de Moraes, entre elas Se Todos Fossem Iguais a Você, da peça Orfeu da Conceição. Em 1957, a diva Elizete Cardoso lança o LP Canção do Amor Demais, só músicas dele e Vinicius, entre elas Chega de Saudade – onde é ouvido, pela primeira vez, o violão de João Gilberto. Esse disco é tido como o marco inaugural da Bossa Nova, que logo se tornaria um movimento de abrangência universal.
O histórico show de lançamento da Bossa Nova nos Estados Unidos eletrizou o Carneggie Hall, de Nova York, em 21 de novembro de 1962. Além de Tom e João Gilberto tinha, entre outros, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Oscar Castro Neves, Luiz Bonfá, Sérgio Ricardo e Sérgio Mendes. Um ano depois é lançado o primeiro álbum de Tom, Antonio Carlos Jobim, produzido pelo norte-americano Creed Taylor com arranjos do maestro Claus Ogerman. Tinha Garota de Ipanema, O Amor em Paz, Água de Beber, Insensatez, Corcovado, Samba de Uma Nota Só, Meditação, Só Danço Samba, Chega de Saudade, Vivo Sonhando, Desafinado. Apenas...
No relançamento desse álbum em CD, em 2003, Ruy Castro escreveu para a contracapa: “Com cinco estrelas na Down Beat, este foi o disco que, em 1963, consagrou Jobim nos EUA. Foi também o disco em que as escovinhas de Edison Machado ensinaram aos bateristas americanos a verdadeira batida (econômica e irresistível) da Bossa Nova. E foi ainda aquele em que Garota de Ipanema substituiu Desafinado como carro-chefe da Bossa Nova e em que Tom só precisou de seu ‘piano de uma nota só’ para inundar o planeta com standards”. Para sublinhar tudo, em 1971 o maior cantor norte-americano adota Tom no álbum Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim.
E aí Tomzinho (como o chamava Vinicius) veio construindo sua impecável história que o equipara aos maiores compositores de todos os tempos. Com humildade, sintetizou, na entrevista que fiz com ele em 1994: “Costumo dizer que minha música vem da Natureza”. Em 2027, comemoraremos o centenário de nascimento desse homem insubstituível.

No último disco, os signos do gênio

A primeira gravação de uma composição de Tom data de 1953

A primeira gravação de uma composição de Tom data de 1953

ANA LONTRA JOBIM/REPRODUÇÃO/JC
Antonio Brasileiro, o disco lançado há duas semanas, fica como o testamento de Tom Jobim. Só Danço Samba, a faixa de abertura, já fora gravada por ele em seu primeiro LP individual, de 1963. Ao retomá-la, 31 anos depois, Tom afirma uma profissão de fé. Não é coincidência ela ser seguida por uma das últimas composições, Piano na Mangueira, que diz tudo: "Minha música não é de levantar poeira/ Mas pode entrar no barracão". Em Só Danço Samba a letra é de Vinicius, em Piano na Mangueira, de Chico - a primeira e a derradeira fidelidades de Tom, compositor de raros parceiros.
Depois dessas, uma de suas canções mais belas e suaves, Insensatez, na versão em inglês. Sinatra colocou essa música nas paradas mundiais em 1967. Agora quem canta é Sting, com jobiniana isenção. Mais adiante aparece Forever Green, também em inglês. Não tem o brilho de Águas de Março mas é outro precioso exemplar do signo ecológico de Tom. A inédita Pato Preto mistura a ecologia e o drama da seca e do retirante. Temos até agora quatro signos definidores de Tom: o samba, os parceiros, a naturalidade da circulação mundial e a ecologia.
O quinto signo é a mulher, transparente na lindíssima Querida, feita para a novela O Dono do Mundo, e na curiosa Chora Coração, uma das primeiras parcerias com Vinicius, nunca gravada porque perdera-se uma estrofe, recentemente encontrada. O sexto signo, o dos amigos, é revelado na gravação de duas canções de Caymmi, Maracangalha e a inédita Maricotinha, esta com a participação do mestre baiano. Revelado ainda na homenagem instrumental Meu Amigo Radamés, na letra em inglês que ele fez para Trem Azul, de Lô Borges/Ronaldo Bastos, e na definitiva música que anima o poema Trem de Ferro, de Manuel Bandeira.
Tom se despediu da vida abrindo um sétimo signo, o do pai-avô, na comovente Samba de Maria Luiza, feito para sua filha de sete anos, com ela cantando. Nas 15 músicas e arranjos inconfundíveis, Antonio Brasileiro resume a trajetória do gênio. Fica sendo, como um desígnio dos deuses, o testamento do maior compositor brasileiro de todos os tempos. (JF)
(Comentário publicado no jornal Zero Hora em 9 de dezembro de 1994)
 

'Matando os passarinhos você mata os homens também'

Encontro de Tom Jobim com o lendário cantor norte-americano Frank Sinatra, que emprestou a voz à icônica versão em inglês de Garota de Ipanema

Encontro de Tom Jobim com o lendário cantor norte-americano Frank Sinatra, que emprestou a voz à icônica versão em inglês de Garota de Ipanema

ACERVO FAMÍLIA JOBIM/REPRODUÇÃO/JC
"Depois de muitos anos de timidez, agora estou fazendo mais shows. Eu tinha muito medo do público mas acabei descobrindo que as pessoas são as pessoas, são iguais a você, a mim. Todo mundo entende tudo, então não há porque se defender, daí você baixa a guarda. As pessoas me perguntam por que estou fazendo mais shows. É para ganhar dinheiro, evidentemente. Na verdade, é melhor você ficar em casa, compondo, tomando seu cafezinho, sair com sua mulher, ir ao cinema, dormir. Eu passei toda a vida sem fazer shows, até que o Vinicius me carregou para o Canecão, lá por 1974."
"Relançaram uma série de discos meus nos Estados Unidos e espero que isso aconteça em todo o mundo. Porque o disco, o LP, é um troço de vida efêmera, na medida em que mudam os meios. Daqui a pouco vai ser a fita. Depois, a fita não prestará mais e vem o laser. Se a música de Chopin tivesse sido gravada, em vez de escrita, acho que já teria desaparecido... No Brasil, muita coisa desapareceu, de Pixinguinha, Ary Barroso, Custódio Mesquita. O nosso País é destruidor, predatório. Você olha aqui na Serra Gaúcha e não estão mais as árvores brasileiras, só eucalipto e pinheiro canadense, onde não dá nem passarinho, porque nesse tipo de bosque ele não tem o que comer."
"Quando você defende os passarinhos você não está sendo romântico, até porque entre a vida de um homem e a de um passarinho eu prefiro que morra o animal. Mas eu acho que matando os passarinhos você mata os homens também, destruindo o habitat, tornando o mundo ruim. A terra é aquele negócio bonito de céu, chuva, sol, árvores, e aí você chega lá e destrói tudo, faz terra arrasada e constrói um troço, faz aquela fumaceira, bota aquele tráfego. Esse processo é uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo em que traz coisas que vão atender à necessidade das massas, acaba com o planeta e, com isso, a gente também morre."
"Sei que a nova geração, a garotada, está importando uma série de instrumentos musicais tecnológicos, mas eu tenho vivido fora disso, tocando piano de pau, violão de pau, contrabaixo de pau. O que não impede que eu considere a tecnologia um troço interessantíssimo, formidável. O problema é que isso torna a gente dependente. Quando o João Gilberto toca o seu violão, ele é independente. Agora, se todos vamos para a TV Globo tocar teclado DX7, o som ficará todo igual e dependeremos dos instrumentos americanos e japoneses... Então é melhor mandar as fábricas virem logo para cá, como fazemos com os automóveis e tudo mais."
"Não passa pela minha cabeça ser antieletrônico, porque tudo nesse mundo atual é eletrônico: o meu relógio, esse gravador, a luz elétrica, o avião em que eu voo. Mas também não é moderno nem revolucionário você ficar fazendo plim-plim nas maquininhas e pensando que isso é uma grande arte. Nesse caso, você está simplesmente usando a eletrônica para dizer pouco ou nada. Não adianta gravar uma frase que o computador repete mil vezes por minuto, mais depressa que qualquer artesão. Nem eu nem o Chico [Buarque] somos antieletrônicos, pelo contrário, acho que os artistas gostam das inovações."
"A gente vai mudando com a idade, se informando, tenho consciência de outras coisas. Os interesses da gente mudam, e têm que mudar. Quando se tem 16 anos é uma coisa, quando se tem 56 é outra bem diferente. A juventude tem um excesso de energia. Com a idade, muda também a parte alimentar, a sexual... Eu já não cometo excesso nenhum, acho que levo uma vida monástica... [risos]. Sobretudo quando os médicos ameaçam a gente com coisas terríveis... O Vinicius já estava no fim da vida quando um médico disse a ele: 'Você não pode beber, fumar, nem comer ovo, gordura, tomar café'. E ele, sentado na cadeira, com as perninhas assim, respondeu: 'Então eu quero morrer, doutor' [risos]."
"Sempre tive o hábito de trabalhar muito. Perguntavam a Guimarães Rosa como é que ele havia construído tal frase. Meu caso é o mesmo. Mas às vezes tenho medo de interferir muito. Quando a primeira inspiração é bom, deve-se segui-la. Às vezes você pode estragar tentando aperfeiçoar. Por outro lado, tenho feito muitas letras por falta de parceiros. Só lá de vez em quando com o Chico, pois é difícil hoje a gente ter tempo para essas coisas. No último disco, fiz a versão em inglês para Trem Azul, de Lô Borges e Ronaldo Bastos. Gosto muito dessa música e fazer a versão me deu alegria. Mas versão geralmente é uma coisa de segunda classe. Tenho aversão a versão."
(Trechos das entrevistas com Tom em 1986 e 1994)
 

O que ler sobre Tom

Encontro de gênios: Tom ao lado de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, em foto datada de 1975

Encontro de gênios: Tom ao lado de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, em foto datada de 1975

ACERVO FAMÍLIA JOBIM/REPRODUÇÃO/JC
Chega de Saudade - A História e as Histórias da Bossa Nova. Ruy Castro. Companhia das Letras, 1990.
A Vida de Tom Jobim - Depoimento. Entrevista a Luiz Carlos Lisboa. Editora Rio Cultura, sem data.
Songbook Tom Jobim. Volumes 1, 2 e 3. Almir Chediak. Lumiar Editora, 1990.
Tom Jobim - A Simplicidade do Gênio. José Luiz Sánchez. Editora Record, 1995.
- Tons Sobre Tom. Márcia Cezimbra, Tessy Callado, Tárik de Souza. Editora Revan, 1995.
Antonio Carlos Jobim - Um Homem Iluminado. Helena Jobim. Editora Nova Fronteira, 1996.
Antônio Carlos Jobim - Uma biografia. Sérgio Cabral. Lumiar Editora, 1997.
Cancioneiro Jobim. Paulo Jobim e outros. Jobim Music, 2002.
Eis Aqui os Bossa-Nova. Zuza Homem de Mello. Martins Fontes, 2008.
Encontros/Tom Jobim. Frederico Coelho, Daniel Caetano (org.). Azougue, 2011.
Tom Jobim - Histórias de Canções. Wagner Homem e Luiz Roberto Oliveira. LeYa, 2012.
O Ouvidor do Brasil - 99 Vezes Tom Jobim. Ruy Castro. Companhia das Letras, 2024.
 

* Juarez Fonseca é jornalista militante na área da Cultura, especialmente a música, com 50 anos de carreira.

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