Cristiano Bastos, especial para JC
Novembro de 2013. Ricardo Weissheimer Cordeiro, mais conhecido no meio musical pelo apelido de King Jim e, no Brasil, por ter sido saxofonista dos lendários Garotos da Rua (dos hits nacionais Tô de Saco Cheio e Eu Já Sei), desperta no meio da madrugada na cama de um hospital. Ele havia passado por um transplante de fígado e se encontrava completamente confuso. Entubado, não conseguia mexer-se, nem tampouco falar. Pensou estar numa tumba ou que jazia nas profundezas do inferno, imerso na escuridão. "No fundo eu ouvia uma voz que dizia: 'Não tenta te mexer, não tenta falar'. Pensei que podia ser o diabo ou que, talvez, tivessem me enterrado vivo. Mas era somente um enfermeiro que tinha acendido a luz. Aí dei-me conta do que havia sucedido. Parecia que minha alma tinha voltado ao corpo", relembra King Jim, que revela ter sido salvo ao receber o órgão da generosa família de um doador, nas suas palavras, aos "47 do segundo tempo".
A marcante experiência, menos de um ano depois, levou o saxofonista a criar, ao lado dos músicos Jimi Joe e Bebeto Alves, o trio Los 3 Plantados. Antes disso (e depois de sua passagem pelos Garotos da Rua), integrou formações clássicas do rock gaúcho como Os Replicantes e Lory F. Band, grupo do qual foi fundador, nos anos 90, ao lado de Lory Finocchiaro. Contando 67 anos de idade e nascido em Porto Alegre no dia 15 de janeiro de 1957, atualmente (e após ter tocado com "meio mundo", levando o inconfundível som de seu sax à gravações com artistas provenientes de diversos gêneros) o imparável King Jim diz estar vivendo uma nova fase, na vida e na carreira. "Sinto-me rejuvenescido, por incrível que pareça, depois de tudo que passei nos últimos tempos em relação à minha saúde. Parece até antagônico, porém, além de imensa disposição para trabalhar, agora estou numa fase mais feliz e de maior tranquilidade existencial. Já não existe mais aquela competitividade de antes, e isso é libertador", filosofa.
Tendo de enfrentar a vida toda, por outro lado, problemas decorrentes de uma severa asma, o saxofone tornou-se o instrumento escolhido por King Jim como "remédio" para amenizar as condições de uma saúde frágil. "Nasci com um quadro grave de asma que me acompanha até hoje. O sax ajuda a melhorar minha resistência pulmonar", afirma. Cedo ele percebeu que teria de enfrentar desafios relativos ao aperfeiçoamento de sua técnica por conta de ter feito a escolha por tal instrumento. "Tive que forjar uma maneira com características pessoais de tocar, inventando uma linguagem nova para jamais parecer que estava tentando imitar esse ou aquele instrumentista". Antes disso, outra saída oferecida pelos médicos para a amenização de sua asma foi a de que cantasse em corais (o que fez ao longo de sua juventude) e, desse modo, obtivesse maior expansão ao seu aparelho pulmonar.
O músico Felipe Rotta, que há sete anos empresta seu talento de guitarrista a Humberto Gessinger, conta que desde a adolescência já acompanhava o trabalho de King Jim. Em 2016, através de um amigo em comum, eles conheceram-se pessoalmente e, desde então, conceberam juntos inúmeras parcerias. "Vi no King, além de um grande artista, um sujeito extremamente congregador. É sempre um prazer estar junto desse amigo de muito talento e generosidade", enaltece o guitarrista. Mas, com absoluta certeza, aquela que exerceu papel fundamental para total recuperação de King Jim, nos dias em que passou pelo transplante, é a advogada Karen Nimhauser, sua esposa há 30 anos. "O King Jim, assim como a gente vê no palco, é uma pessoa extremamente divertida. Seu humor é incrível. Fora que é um cara muito companheiro, inteligente e criativo. Depois do transplante, ele se recuperou maravilhosamente bem. Eu sempre digo que o King Jim é um milagre ambulante", atesta Karen.
Garotos da Rua
King Jim: "Sinto-me rejuvenescido, por incrível que pareça, depois de tudo que passei em relação à minha saúde"
THAYNÁ WEISSBACH/JCOs Garotos da Rua surgiram em Porto Alegre num momento histórico, em que havia um hiato de rock ao vivo na cidade. No final dos anos 1970, até o início de 1983, não havia bares com bandas tocando esse tipo de música na Capital. Embora, é claro, houvesse por aqui grupos e pessoas que ouviam e gostavam de rock. Nos anos 60, os Cleans e o Luís Vagner, do grupo Os Brasas, por exemplo, haviam ido à São Paulo e ao Rio de Janeiro levando seu rock'n'roll de características riograndenses ao centro do país. Na década de 1970, por sua vez, o Liverpool e sua sonoridade de timbre mais psicodélico (e que depois transmutou-se no Bixo da Seda) transitou pelo Brasil apresentando um rock mais visceral. Chegaram a ser âncoras do programa de TV Som Livre Exportação, mas depois dispersaram-se e foram acompanhar as Frenéticas. "A partir daí, o rock que tentava sair do Rio Grande do Sul deu um tempo. Na verdade, deu um longo tempo", situa o veterano King Jim.
Em janeiro de 1983, o músico Mitch Marini, da banda Swing, telefonou para o saxofonista o convidando para participar da abertura do show da banda Van Halen, que naqueles dias vivia seu auge mundial e que iria se apresentar em Porto Alegre. King Jim conta que nunca tinha visto nem tocado com equipamento semelhante ao que se deparou naquela ocasião - coisas como a guitarra sem fio e nenhuma caixa de som à vista do público. "Durante anos eu e o Mitch forjamos um repertório autoral, tocando todas as noites em Porto Alegre. Daí começaram a surgir dezenas de bares e centenas de grupos de rock na cidade. A ponto de serem feitos vários festivais, os quais atraíram a atenção da major RCA. Rolou que o célebre disc-jockey porto-alegrense Claudinho Pereira contatou o diretor da gravadora RCA, Tadeu Valério, que veio a Porto Alegre a fim de pinçar cinco bandas para um disco só com grupos gaúchos de rock. O resultado disso foi o 'pau-de-sebo' Rock Grande do Sul. Nós dos Garotos da Rua fomos os primeiros a serem escolhidos, por estarmos mais estruturados com equipe de produção", relata.
Com os Garotos da Rua, King Jim (segundo à esq) vivenciou sucesso nacional
FERNANDA CHEMALE/DIVULGAÇÃO/JCEm dois anos, fazendo parte do cast da RCA, a banda estava morando num enorme apartamento na rua Rainha Elizabeth em Ipanema. "A gravadora nos colocou num lugar paradisíaco. Não sei como não nos matamos morando todos juntos no mesmo apartamento", confessa King Jim. Os Garotos da Rua assinaram por três LPs, ou dez anos de contrato. Era o início do encanto do rock nacional com programas de auditório, músicas tocando em todas as rádios do país e o sonho do profissionalismo através da arte realizando-se. O saxofonista sai-se com uma definição para aqueles dias: "Um momento idílico, daqueles que põe à prova o caráter do ser humano e impõe vários questionamentos. Éramos jovens e tínhamos sucesso fora da nossa terra".
Nesses intensos dias, King Jim vivenciou toda a efervescência que caracterizou o Rio dos anos 1980. "A partir do Rio fizemos inúmeros shows pelo País e até em cidades fronteiriças de países próximos. Uma coisa boa que nunca esqueço é que, quando tínhamos de ir do Rio à São Paulo, a gente embarcava no maravilhoso trem da meia-noite, que chegava às seis da manhã. Muito melhor que a ponte aérea que, na maioria das vezes, demorava muito e cansava muito mais". Entre outras aventuras vividas naquela época, o saxofonista dividiu um apartamento em Santa Teresa com o guitarrista Celso Blues Boy. "Também morei na Rua Pio Correa ao lado da entrada do túnel Rebouças, na Lagoa. Era um condomínio onde o Renato Portaluppi foi meu vizinho quando jogava no Flamengo. O Renato, aliás, chegou a participar de uma música dos Garotos da Rua num show que fizemos no Teatro Ipanema. Mas, sem dúvida, o que mais aproveitei foi a diversidade cultural do Rio."
Nesses intensos dias, King Jim vivenciou toda a efervescência que caracterizou o Rio dos anos 1980. "A partir do Rio fizemos inúmeros shows pelo País e até em cidades fronteiriças de países próximos. Uma coisa boa que nunca esqueço é que, quando tínhamos de ir do Rio à São Paulo, a gente embarcava no maravilhoso trem da meia-noite, que chegava às seis da manhã. Muito melhor que a ponte aérea que, na maioria das vezes, demorava muito e cansava muito mais". Entre outras aventuras vividas naquela época, o saxofonista dividiu um apartamento em Santa Teresa com o guitarrista Celso Blues Boy. "Também morei na Rua Pio Correa ao lado da entrada do túnel Rebouças, na Lagoa. Era um condomínio onde o Renato Portaluppi foi meu vizinho quando jogava no Flamengo. O Renato, aliás, chegou a participar de uma música dos Garotos da Rua num show que fizemos no Teatro Ipanema. Mas, sem dúvida, o que mais aproveitei foi a diversidade cultural do Rio."
O Rei Ricardo "King" Jim Cordeiro
Registro de 1990, quando foi "membro honorário" dos Replicantes
ACERVO PESSOAL CARLOS GERBASE/REPRODUÇÃO/JCO cineasta e baterista Carlos Gerbase fala sobre o "Replicante Honorário" King Jim. Saxofonista integrou o grupo punk na época do lançamento do LP Androides Sonham com Guitarras Elétricas.
São inúmeras as lendas sobre este saxofonista, compositor e cantor (além de técnico do flamante time de botão Overball) que nos encanta há décadas. Mas apresentarei apenas fatos. Nascido com o prosaico nome de Ricardo, morava num edifício do bairro Menino Deus. A família Cordeiro era vizinha de porta da família Heinz, em especial do pequeno Heron, de quem Ricardo tornou-se irmão de leite e amigo da vida toda. Ricardo tinha asma e, já adolescente, foi aconselhado por seu médico a estudar um instrumento de sopro, pois isso aumentaria sua capacidade pulmonar. Daí a escolha pelo saxofone. Heron, bem mais tarde, no início dos anos 1980, aprendeu a tocar baixo, na mesma época (e na mesma garagem) em que eu aprendia a tocar bateria. Numa noite qualquer de 1983, fui assistir a uma nova banda que tocava no bar Rocket 88, na rua José de Alencar. Eram Os Garotos da Rua, com o Ricardo no sax. Um show energético e divertido, que me mostrou a possibilidade de ouvir rock ao vivo em Porto Alegre, justamente quando eu estava brincando de ser músico. Em 1986, Os Replicantes e os Garotos foram contratados pela RCA e incluídos no LP Rock Grande do Sul, e aquela série de coincidências (ou melhor, sincronicidades) transformou-se em parceria profissional, que se mantém até hoje. Já com o apelido de King Jim participou de várias gravações dos Repli e em breve fará uma participação no nosso show de 40 anos. Continua sendo um dos Garotos, mas sem dúvida é um Replicante Honorário. O problema de ficar nos fatos, no entanto, é que eles escondem a faceta mais sensacional do King: ele é um amigo para todas as horas, topa qualquer roubada e está sempre sorrindo. Não é à toa que dezenas de músicos da cidade o chamam para tocar. E, como técnico do Overball, time de botão formado exclusivamente por músicos que morreram de overdose, leva a torcida ao delírio com os gols espíritas de seus craques Brian Jones e Charlie Parker. King Jim é um transplantado que ganhou anos extras de vida porque merece muito viver. Com seu sax, sua voz, seus botões e seus sorrisos, ajuda-nos a encarar as roubadas da existência com mais humor e vitalidade. Deus salve o King!
Retratos de King Jim
King Jim e Bebeco Garcia, em foto de 1995
FERNANDA CHEMALE/DIVULGAÇÃO/JCReconhecida por seus registros de artistas do pop e do rock sulista (e também autora do livro de fotografias Tempo de Rock e Luz), a fotógrafa Fernanda Chemale já fez uso de suas lentes para capturar King Jim em personificações assumidas por ele em diferentes fases de sua carreira. Suas fotos revelam o saxofonista seja ao lado de nomes como Lory Finocchiaro e Bebeco Garcia, seja como músico solo. Para Fernanda, o fotogênico King Jim é um artista múltiplo, detentor de uma longa trajetória e da qual ela diz ter tido o prazer de fotografar uma importante parte. Chemale relembra que o conheceu na ocasião em que King juntou-se a Lory Finocchiaro na F. Band, em 1991, nas apresentações que o grupo fez no espetáculo Rock'n Roll Circus Show, no Porto de Elis, em Porto Alegre (encontro, por sua vez, que se interrompeu apenas em 1993, com a morte de Lory). "Desde então acompanho a carreira de King Jim neste lugar assumido por mim, que é o de registrar uma parcela do movimento rock no Sul do Brasil. Já são mais de 30 anos acompanhando o King Jim, este artista que, além de sensacional e queridíssimo também é muito fotogênico".
Alimente a vida
Los Três Plantados: Bebeto Alves (esq), Jimi Joe e King Jim
FERNANDA CHEMALE/DIVULGAÇÃO/JCUm ano após a experiência de "voltar à vida", King Jim juntou-se a Bebeto Alves e Jimi Joe (artistas que, como ele, também tinham sido beneficiados pela doação de órgãos) para criar o grupo Los 3 Plantados, cuja vivência em comum deu origem às 12 canções do álbum conceitual intitulado Aumente a Vida, lançado em 2018. "Primeiramente tocadas em shows, as músicas do repertório, que são simples, lúdicas e explicativas", elucida King Jim, "versam sobre procedimentos e etapas que envolvem a doação". O trio Los 3 Plantados é, acima de tudo, uma celebração à vida, ele define. O disco tem a "mão" de um elenco de músicos gaúchos. Nomes como Biba Meira, Renato Mujeiko, Marcelo Corsetti, Leandro Schirmer e Luke Faro fizeram suas doações musicais. Alimente a Vida inicia com a canção Los 3, um folk rock que brinca com a linguagem cinematográfica e flerta em seus arranjos com os grupos America e Crosby, Stills & Nash. Já a música Planos (com participação de Humberto Gessinger no baixo e Duca Leindecker na guitarra) é um hard rock da estirpe do AC/DC e do Aerosmith.
A altruística faixa-título ("Fazer algo por alguém sem pedir nada em troca/Doar por amor"), pontua o saxofonista, passeia pelo jazz tradicional. Já a música Balão de gás alça voo apostando numa levada suingada. Balão de gás é uma das faixas mais pop do disco, cuja produção e arranjos ficaram por conta do baixista Luciano Albo. Apelidada pelos Los 3 Plantados de "milonga pinkfloydiana", Voo astral consiste numa balada rock'n'roll que viaja na sensação de transitar entre os planos terreno e espiritual. Em INSS, Jimi Joe presta homenagem à instituição que ajudou a salvar as vidas do trio. Sua melodia remete às canções de George Harrison. Somando-se às doações musicais, o Guitarreiro Luis Vagner ilumina o soul-pop de Bactéria com sua inconfundível digital. Na milonga-tango Sensível, que tem préstimos do acordeonista Renato Borghetti, Los 3 Plantados juntam suas vozes para pôr em pauta o tópico "desconstrução do discurso machista". Já o rock stoneano tem vez em Gota, enquanto os Beatles induzem a psicodelia em O melhor instrumento é a voz. Mas a amplitude temática de Alimente a Vida encontra sua síntese, explica o saxofonista, na faixa O que eu faço com isso. "Com bom-humor eu faço na letra da canção uma reflexão sobre a inexorável passagem do tempo", diz King.
Músico de todas as gerações
Em 2024, participando do espetáculo Clássicos do Rock Gaúcho
FERNANDA CHEMALE/DIVULGAÇÃO/JCPara o requisitado pianista Luciano Leães, falar de King Jim é percorrer décadas de música feita no Rio Grande do Sul e, por que não dizer, do Brasil. Na avaliação de Leães, chega ser limitante considerá-lo apenas um precursor do "rock gaúcho", embora esse título tenha grande relevância. "A música é um terreno fértil para o King Jim, mas há muito mais a se dizer sobre a pessoa que ele é e o quanto representa para seu entorno", o músico avalia. Desde o primeiro encontro que tiveram, explica Luciano, tal predicado do saxofonista tornou-se para ele algo muito claro. "Tive o privilégio de compartilhar momentos significativos com 'Kinda', como carinhosamente o chamo. Lembro-me da primeira vez que o vi, provavelmente nos shows do Garotos da Rua no Gigantinho ou no Araújo Vianna. Anos depois, dividimos o palco e o estúdio em diversas ocasiões, com nomes como Celso Blues Boy, Fernando Noronha, Pata de Elefante, Garotos da Rua e Los 3 Plantados". Leães afirma que enquanto pessoa King Jim nunca o decepcionou: "Na minha opinião, o rock tem seguido por caminhos tortuosos, nos últimos anos, com uma caretice retrógrada e conservadora disfarçada de atitude. No entanto, 'Kinda' continua firme em suas convicções humanistas e progressistas. Além de ser um dos sujeitos mais divertidos que conheci na música", destaca.
O saxofonista também é universalmente conhecido pelo seu prolífero convívio com artistas oriundos dos mais diversos gêneros musicais e, igualmente, pertencentes às novas gerações. Uma de suas mais recentes gravações encontra-se materializada na parceria com o viamonense Baltazar MC (um dos nomes mais promissores do rap gaúcho, com seus já cinco discos lançados) e o percussionista Njay na música de sugestivo título O sentido da vida. A letra da canção fala a respeito do quanto a arte pode salvar as pessoas e trazer outras perspectivas sobre a vida.
Em parceria com Baltazar MC, durante a produção da faixa 'O Sentido da Vida'
ACERVO PESSOAL BALTAZAR MC/REPRODUÇÃO/JCO jovem Baltazar é só reverências a ele: "Para mim é uma honra essa preciosa oportunidade de poder trabalhar musicalmente com o King Jim e, de quebra, ainda ganhar de lambuja a amizade dele. Ele verdadeiramente é uma das maiores lendas da música pop e rock do Rio Grande do Sul: os anos que ele tem de carreira superam os que eu tenho em idade. Foi muito bacana poder ouvir as histórias da carreira dele". Baltazar ainda exalta o fato de que o saxofonista tem a mente aberta para a música e é um grande camarada dentro e fora dos estúdios.
"O King Jim, apesar da tamanha importância que tem em nosso cenário musical, é um cara extremamente humilde. Inclusive, uma das coisas que me recordo é que depois de nosso encontro ele me enviou uma mensagem agradecendo pelo convite e pela parceria. Mas se tem alguém grato nessa história toda, ele precisa ficar sabendo, pode crer que esse alguém sou eu", desfecha Baltazar MC.
"O King Jim, apesar da tamanha importância que tem em nosso cenário musical, é um cara extremamente humilde. Inclusive, uma das coisas que me recordo é que depois de nosso encontro ele me enviou uma mensagem agradecendo pelo convite e pela parceria. Mas se tem alguém grato nessa história toda, ele precisa ficar sabendo, pode crer que esse alguém sou eu", desfecha Baltazar MC.