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Publicada em 06 de Junho de 2024 às 18:47

Presidente da ACPA, Suzana Vellinho acredita na conexão entre empreendedorismo e cultura

Presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Suzana Vellinho Englert acredita na conexão entre empreendedorismo e cultura

Presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Suzana Vellinho Englert acredita na conexão entre empreendedorismo e cultura

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Márcio Pinheiro
Há dois anos, em abril de 2022, Suzana Vellinho Englert tomava posse como presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). Era o ponto mais alto e também o reconhecimento de uma trajetória ligada ao empreendedorismo. Mais recentemente, Suzana foi reeleita e viu assim se confirmar o acerto da decisão tomada dois anos antes. "Fui pega de surpresa", reconhece Suzana. "Eu integrava a direção comandada pelo Paulo Afonso Pereira, mas nunca havia pensado em ser presidente. Determinado dia - sem nenhuma combinação prévia - ele indicou meu nome à sucessão".
Há dois anos, em abril de 2022, Suzana Vellinho Englert tomava posse como presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). Era o ponto mais alto e também o reconhecimento de uma trajetória ligada ao empreendedorismo. Mais recentemente, Suzana foi reeleita e viu assim se confirmar o acerto da decisão tomada dois anos antes. "Fui pega de surpresa", reconhece Suzana. "Eu integrava a direção comandada pelo Paulo Afonso Pereira, mas nunca havia pensado em ser presidente. Determinado dia - sem nenhuma combinação prévia - ele indicou meu nome à sucessão".
Desafio aceito, Suzana vem desde então se dedicando a incentivar a maior integração entre a entidade que ela comanda com representantes de governos, empresas e da sociedade em geral. A bandeira empunhada por Suzana é a do empreendedorismo - e, nessa caminhada, o incentivo à cultura tem um papel decisivo. "A cultura é um tema fundamental e que merece estar na pauta de quem pensa em empreender", avalia Suzana. "Só a cultura é capaz de dar referenciais qualificados", analisa. "Quem pensa em crescer, tanto de maneira pessoal quanto profissionalmente, precisa ter consciência que é a cultura quem fornece a sensibilidade e a criatividade necessárias".
"Eu fiquei muito feliz quando soube que Suzy havia assumido a presidência da Associação Comercial, e mais ainda ao saber de sua recondução ao cargo, sobretudo nesse momento trágico que hoje vivemos", conta o médico Gilberto Schwartsmann, também escritor, autor de peças teatrais, colecionador, atual presidente da Fundação Ospa e um dos maiores incentivadores de eventos artísticos no Rio Grande do Sul. "Ela é uma pessoa extremamente afetiva e engajada em ações culturais, artísticas, bem como em projetos de inovação e de empreendedorismo", acrescenta, ao falar da amiga de muitas décadas.
Por acreditar na importância da cultura, Suzana explica que está sempre provocando debates. "Sou uma mulher de diálogo. Gosto de conhecer pessoas, de conversar. Tenho a convicção de que é a partir das conversas que ocorrem os avanços".
 

Ouvir a voz da experiência

Suzana Vellinho é a primeira mulher a presidir a Associação Comercial de Porto Alegre em 164 anos da entidade

Suzana Vellinho é a primeira mulher a presidir a Associação Comercial de Porto Alegre em 164 anos da entidade

Evandro Oliveira/JC
Ao assumir a presidência da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Suzana também foi pioneira nessa nova atividade, tornando-se a primeira mulher a presidir a entidade em 164 anos de existência. Agora, no segundo mandato, algumas tarefas se impõem e se colocam como uma sequência do que ela já fez e pretende ainda fazer: ampliar o quadro associativo, gerar novos negócios, incrementar relacionamentos empresariais e institucionais e fortalecer a sustentabilidade da associação. Para marcar o primeiro biênio em que esteve à frente da entidade, Suzana patrocinou o lançamento de um livro que destaca os primeiros empreendedores da Capital e a trajetória da Associação Comercial. A responsável pelo texto foi a historiadora e pesquisadora Suzana Porcello Schilling.
Parte desse gosto pela memória, pela inovação e por ver as coisas acontecerem, Suzana herdou do pai, Paulo Vellinho. Nome importante na consolidação do empresariado do Rio Grande do Sul, Paulo D'Arrigo Vellinho teve um papel decisivo no crescimento da Springer, uma das empresas pioneiras no ramo de ar-condicionado. Paulo Vellinho também se destacou como uma liderança empresarial, tendo sido presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). "A Suzana vem de uma família linda, de pessoas vibrantes, sem medo do novo. São pessoas dedicadas às causas sociais e que sabem o valor do companheirismo, do amor ao próximo e de que a felicidade só vale mesmo se puder ser compartilhada com as demais pessoas", avalia Gilberto Schwartsmann, que vê em Suzana uma grande parceira na busca por avanços culturais.
No relato biográfico sobre Paulo Vellinho, O Realizador de um Sonho Chamado Springer, escrito pelo jornalista Mario de Santi, Suzana recordou alguns aspectos da sua relação com o pai. "Um reconhecido machista sim, conservador, rigoroso, mas equilibrado, justo e sério, além de muito focado em tudo o que fazia. Também era um pai protetor, tratava os filhos como suas preciosidades".
O autor do livro ressalta a importância da base familiar no crescimento profissional de Suzana. "Ela carrega consigo um sobrenome que remete à ousadia e envolvimento total com as ações pertinentes ao cargo", elogia Mario de Santi, destacando que ela herdou do pai, o espírito incansável de buscar seus sonhos, sem parar diante de dificuldades.
A boa relação com o pai, com quem Suzana tinha um convívio muito próximo, também é registrada na biografia a partir de um relato do próprio Paulo Vellinho. "Minha filha, quando tinha 15 anos, me deu uma lição que nunca esqueci, depois de uma dessas desavenças entre pai e filha: 'Ou tu me entendes ou jamais nos entenderemos'. Aprendi que cabe aos mais velhos entenderem os mais jovens". Mario de Santi acrescenta: "A Suzana também aprendeu com o pai que o impossível só existe para quem não tenta, para quem não ousa, mesmo diante do descrédito de outros". E atualmente, passados tantos anos daquela conversa que teve com seu pai, Suzana reconhece que a recíproca também é verdadeira. "Acredito que é fundamental buscar o conselho de pessoas mais velhas. Eu sempre faço isso quando preciso tomar decisões importantes".
Suzana é casada com o arquiteto Mario Englert e com ele tem dois filhos, Paula e Pedro. Outra parte da família de Suzana - também com forte atuação em Porto Alegre - é lembrada por um amigo de muitas décadas, o jornalista Paulo Gasparotto: "Dona Carolina Correa Daudt, bisavó de Suzana, era diligente e enérgica à frente dos filhos no controle acionário da União de Ferros e do Banco Industrial e Comercial do Sul, chamado também de Banco Pfeiffer, fundado por Jorge Pfeiffer e Carlos Daudt".
 

Porto Alegre como referência

Suzana Vellinho, presidente em segundo mandato da Associação Comercial de Porto Alegre

Suzana Vellinho, presidente em segundo mandato da Associação Comercial de Porto Alegre

ISABELLE RIEGER/JC
Consumidora cultural atenta, Suzana está sempre atualizada com os lançamentos de peças, filmes, concertos, livros e exposições. Gosta muito de ir ao teatro, inclusive acompanhando as temporadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, adora seriados que vê pelas plataformas de streaming (Bridgerton foi a que mais atraiu sua atenção recentemente) e não deixa de frequentar as salas de cinema. "Um filme como Maestro só pode ser admirado em toda sua dimensão numa sala de cinema. A obra exige uma tela gigantesca", explica.
Todos os movimentos que impactam Suzana precisam ter a marca da inovação, seja a realização da Bienal do Mercosul, da Feira do Livro de Porto Alegre e até mesmo dos concertos da Ospa que ela costuma prestigiar. "Me agrada ressaltar iniciativas como o South Summit Brazil. É um ótimo exemplo de como devemos acreditar que é possível empreender e criar algo novo". "E o que une todas essas atividades?", pergunta Suzana, respondendo de imediato. "O diálogo, que resulta na vontade de construir algo".
Graduada em Relações Públicas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), Suzana também se especializou em Marketing na mesma universidade. E foi na agitação dos anos 1970 que ela começou a formar seu perfil profissional. "Era um período fantástico, em que o ambiente universitário tinha um papel importante na troca de ideias e na formação do pensamento", recorda Suzana, que ainda teve em sua formação uma temporada em Indiana, nos Estados Unidos, onde fez sua pós-graduação.
A vida profissional de Suzana começou quando ela ainda estava cursando a graduação. Passou por assessoria de imprensa, área de RP de grande empresa e agência publicitária. "Busquei uma visão operacional de todo o sistema de comunicação". A última etapa dessa formação inicial foi quando Suzana trabalhou por seis anos na empresa da família. "Como liderança empresarial, ela tem a seu favor duas qualidades importantes que se destacam sobre as demais: é dona de uma capacidade imensa de manter o pique nas mais diversas atividades que toma a frente e assume as responsabilidades, sem desanimar ante as dificuldades; e envolve a todos os que estão sob sua liderança nos projetos e metas a serem alcançadas", diz Mario de Santi.
Um trabalho que traz muito orgulho à Suzana é o livro Canela: A Reconquista de um Horizonte - Memórias e Estratégias do Sucesso. A obra nasceu de um projeto que teve início em meados de 1997 e que procurou delinear os limites da comunidade e diagnosticar os principais anseios de sua população.
A partir de todo esse preparo, Suzana se sentiu pronta para o grande salto profissional. Atualmente, ela trabalha como consultora e assessora de Comunicação, onde atua em situações que envolvem grande número de pessoas e instituições como municípios e empresas com muitos colaboradores. Em paralelo, Suzana participou por 20 anos do programa de televisão Câmera 2, comandado pelo comunicador Clóvis Duarte, em que ela comentava assuntos relativos à comunicação, marketing e comportamento do consumidor.
E o Rio Grande do Sul e o gaúcho são marcas importantes? Suzana tem certeza que sim. Mas é preciso, ressalta ela, que se tenha uma noção completa de qual objetivo se pretende atingir. "Porto Alegre pode e deve se tornar uma referência nas artes, na cultura e na inovação. A cidade tem muito a mostrar. Agora, é preciso saber qual caminho seguir", diagnostica Suzana.
 

Amplos interesses culturais

"Porto Alegre pode e deve ser referência em arte e inovação", diz Suzana

"Porto Alegre pode e deve ser referência em arte e inovação", diz Suzana

EVANDRO OLIVEIRA/JC
Citado duas vezes por Suzana no questionário a seguir - como seu livro preferido e como sendo o livro que mais gosta de dar de presente aos amigos - John Galt, o personagem principal da obra escolhida, não existe. Ele é personagem de um dos livros mais conhecidos da escritora Ayn Rand, A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged), de 1957. No Brasil, o título da primeira tradução brasileira foi na linha indicada pelo primeiro parágrafo e acabou sendo Quem é John Galt?.
O livro relata um futuro em que as pessoas responsáveis pela produção se revoltam contra o Estado, que, segundo elas, é opressor com regulações e leis sempre exageradas. Nascida em fevereiro de 1905 em São Petersburgo, na Rússia, Ayn Rand mudou-se para Nova York na década de 1920, fugindo da Revolução e da União Soviética. No novo país, ela trabalhou como dramaturga e roteirista, mas foi como escritora que Ayn conseguiu criar uma obra em que a parte central do seu pensamento poderia ser resumido pela seguinte afirmação: "O único objetivo do homem é o seu próprio interesse".
Dentre os leitores atentos da obra de Ayn Rand estão Alan Greenspan, ex-presidente do Banco Central Americano. No Brasil, o livro já foi citado por João Amoêdo, fundador do Partido Novo, e pelo jurista Ives Gandra Martins.
1. Qual o seu livro inesquecível?
Quem é John Galt?, da escritora russa Ayn Rand. A filosofia do Objetivismo, fundo de pano deste livro, trata da realidade que existe independente do subjetivismo humano. O texto recoloca alguns conceitos nos seus devidos lugares, o que me atrai sobre o aspecto da expansão intelectual.
2. Qual a peça de teatro que mais a perturbou?
A Alma Imoral, adaptação para o teatro de um livro escrito pelo rabino Nilton Bonder. É um monólogo com a atriz Clarice Niskier. Bonder aborda neste texto a realidade da moral e dos bons costumes a partir das parábolas judaico-cristãs e nos instiga sobre o nosso comportamento, baseado em crenças e dogmas.
3. Qual o filme que você gostaria de ter dirigido?
A Noviça Rebelde (The Sound of Music), longa-metragem norte-americano de 1965, dirigido e produzido por Robert Wise, com roteiro de Ernest Lehman baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, de Maria von Trapp. A intérprete principal é a atriz Julie Andrews. Este filme reúne quatro gêneros (Drama, Romance, Comédia, Musical), contextualizado pelo fator histórico, mas de forma leve, divertida e esteticamente muito bem contemplada.
4. Qual o personagem que você gostaria de ter criado?
Maria Von Trapp, que existiu na realidade e foi também conhecida como Baronesa Maria von Trapp. Era a madrasta e matriarca da Família de Cantores Trapp em A Noviça Rebelde. Este personagem foi um exemplo que se adequaria muito bem, aos tempos da economia 4.0 pois, teve a audácia de, ao longo da sua vida, trocar várias vezes de profissão.
5. Quais os maiores atores da dramaturgia brasileira?
Paulo Autran, Paulo Gracindo, Lima Duarte, Bibi Ferreira e Beatriz Segall. São atores que pela sua atuação a partir dos textos e roteiros transmitem empatia nas emoções a todos que os assistem.
6. Qual o compositor contemporâneo internacional que você mais gosta de ouvir?
O argentino Astor Piazzolla, o homem que revolucionou o tango. Piazzolla, com o vigor do seu bandoneon, faz aflorar as minhas emoções.
7. Qual o compositor de música clássica de sua preferência? E qual a obra?
A Sinfonia Nº 9, que é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia, mais conhecida como Nona Sinfonia, é uma das obras mais importantes do repertório ocidental. É uma das grandes obras-primas de Beethoven, pianista, compositor e maestro virtuoso que, apesar da sua surdez, continuou a compor belíssimas obras, ricas pela sinuosidade dos sons dos diversos instrumentos.
8. Qual o maestro contemporâneo da sua preferência?
O austríaco Herbert von Karajan (1908-1989), um dos maestros de maior destaque do período pós-guerra e que passou 35 anos de sua vida à frente da Orquestra Filarmônica de Berlim.
9. Qual o ator que mereceria o Oscar 2024?
Bradley Cooper, que interpretou Leonard Bernstein em Maestro, filme em que ele também é o diretor. Ele encarnou Bernstein de forma intensa e similar nos seus gestos e expressões faciais.
10. Qual a atriz que mereceria o Oscar 2024?
Para Emma Stone, que foi a vencedora interpretando Bella Baxter em Pobres Criaturas, dirigido por Yorgos Lanthimos.
11. Qual o livro que você sempre dá de presente?
Quem é John Galt?, de Ayn Rand.
12. Qual o músico instrumentista gaúcho de sua preferência?
Renato Borghetti.
13. Qual deve ser o maior mérito de um artista, seja ele um escritor, um ator, um diretor?
Ensejar emoções
14. Cite uma grande obra de um grande criador?
O teto da Capela Sistina, concebido por Michelangelo entre 1508 e 1512. O trabalho, feito a pedido do papa Júlio II, é considerado não só um marco da pintura da Alta Renascença, mas também uma das mais famosas obras da história da arte e um dos maiores tesouros da humanidade.
15. O que mais te emociona em termos artísticos?
O talento humano de extrair de um bloco de pedra uma escultura que transmite sensibilidade
16. Quais o cantor e a cantora brasileira de sua preferência?
Danilo Caymmi e Maria Bethânia, pelas suas vozes, interpretações e escolhas musicais.

Eles falam de Suzana

Paulo Gasparotto

Paulo Gasparotto

TÂNIA MEINERZ/JC
"Suzana Daudt Vellinho Englert costuma oferecer aos amigos o 'Suzy's Juice' nos festejos de final de ano, que produz e faz embalar ao seu gosto. Este costume me faz lembrar a matriarca da família Daudt, Dona Carolina Correa Daudt, bisavó de Suzana, a quem não conheci, mas aprendi a admirar pelos relatos a seu respeito. Grande conhecedora e dedicada à culinária, mantinha em sua mansão da Avenida Independência vários fogões para preparar iguarias e doces de grande qualidade e requinte, que gostava de presentear os amigos, em embalagens de elegante elaboração. São muitos os relatos a respeito de Vó Lina, com quem tenho em comum a data de nascimento: 20 de abril".
Paulo Gasparotto, jornalista e cronista social
"Somos amigos desde a última década do século passado. Foram tantos encontros para jantar, passear, festas de amigos e famílias. Suzy é uma pessoa gentil, alegre, disposta, otimista, envolvente, sempre carinhosa e solidária com as pessoas que a cercam e a quem quer bem. Formada em Comunicação, Suzana sabe muito bem como avaliar o momento e tomar as decisões corretas. Se errar, assume e volta a carga em busca dos objetivos. É criativa e incansável em todas as atividades em que se mete".
Mario de Santi, jornalista, autor de Paulo Vellinho - O Realizador de um Sonho Chamado Springer 

Gilberto Schwartzmann

Gilberto Schwartzmann

ISABELLE RIEGER/ARQUIVO/JC
"Eu posso dizer que tenho o privilégio de conhecer Suzana Vellinho e seu esposo Mário Englert há muitas décadas. Somos grandes amigos. Suzana é um ser humano belo, de enorme valor e que exerce grande liderança em nossa sociedade. É uma daquelas pessoas que vale a pena ter por perto. Ela nos inspira e nos enriquece. Tudo o que Suzy faz é sempre com muita simplicidade e transbordando afeto, daquele jeito que nós, os sortudos que tiveram bons pais e uma linda família, aprendemos em nossas casas desde a infância".

Gilberto Schwartsmann, médico, presidente da Fundação Ospa

* Márcio Pinheiro é jornalista e escreveu os livros Esse Tal de Borghettinho e Rato de Redação - Sig e a História do Pasquim.

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