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Publicada em 30 de Maio de 2024 às 17:30

Anac começa vistoria sobre impactos da cheia no Aeroporto Salgado Filho

Grupo percorreu pista de pousos para verificar as condições estruturais

Grupo percorreu pista de pousos para verificar as condições estruturais

MINISTÉRIO DE PORTOS E AEROPORTOS/DIVULGAÇÃO/JC
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Uma das infraestruturas mais atingidas pela inundação histórica no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, começou a ser examinado para dimensionar tamanho e profundidade dos danos e gastos e projetar tempo para reabilitação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por nota, que fará, a partir da próxima semana, "análise técnica da pista e de toda área do terminal".
Uma das infraestruturas mais atingidas pela inundação histórica no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, começou a ser examinado para dimensionar tamanho e profundidade dos danos e gastos e projetar tempo para reabilitação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por nota, que fará, a partir da próxima semana, "análise técnica da pista e de toda área do terminal".
A concessionária do aeroporto, a alemã Fraport Brasil, já solicitou exame pela Anac de medidas dentro do contrato para contornar prejuízos, como a perda de receitas de taxas de embarque e desembarque e outras cobranças, e suportar investimentos que deverão ser necessários para colocar o complexo em condições de operar novamente. Reequilíbrio econômico-financeiro também teve de ser feito em meio à pandemia de Covid-29, a partir de 2020.
O terminal está fechado desde a noite de 3 de maio, por prazo indeterminado. A Anac suspendeu a venda de passagens também sem previsão de retorno, que atinge voos nacionais e internacionais. A Fraport vem emitindo o Notam (uma nota técnica o setor aeroviário) que fala em 30 de agosto, mas se trata de uma exigência operacional e que vai sendo renovada, enquanto não houver viabilidade. 
Técnicos da agência, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, e o diretor-presidente da Anac, Tiago Pereira, entraram no Salgado Filho pela primeira vez. Isso foi possível devido à redução do nível da água.
Ao passear pela pista, o grupo vislumbrou partes ainda inundadas, mais para o lado do antigo terminal e de hangares privados, onde estão algumas aeronaves. O grupo também percorreu a área interna do terminal no primeiro piso, que ficou parcialmente submerso.  
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Grupo percorreu também área interna do terminal onde é possível ver muita lama no piso. Foto: Ministério de Portos e Aeroportos/Divulgação
"Foi possível observar que a parte das esteiras foi totalmente afetada por conta da água", comentou Costa, na nota. Um dos focos das vistorias, será exame com equipamentos e pessoal especializado sobre o nível do dano ao pavimento da pista e áreas de taxiamento das aeronaves. "Não faltarão esforços do governo federal para fazer a entrega desse aeroporto ao Rio Grande do Sul e Brasil", comprometeu-se o ministro, ao se manifestar após o roteiro no complexo.
"Estamos trabalhando para viabilizar a retomada das operações do aeroporto no menor prazo de tempo possível, mas ainda é cedo para determinarmos uma data", admitiu Pereira, na nota: "Primeiro, precisamos calcular os prejuízos causados pelas enchentes e os custos de reconstrução do aeroporto”.
Além de conferir as condições do que era o principal complexo de aviação comercial do Sul do Brasil, a comitiva foi ao ParkShopping Canoas, que tem um terminal provisório para apoiar voos da Base Aérea de Canoas (Baco). O ministro anunciou que o número de voos na Baco passará a 10 diários a partir ide 10 de junho.
A Latam começou a operar no local na última segunda-feira (27). Azul e Gol estreiam no sábado (1 de junho). Com a pouca oferta de ligações, basicamente para São Paulo (Guarulhos, Viracopos e Congonhas), a maioria dos voos já está com capacidade esgotada nas próximas semanas.   

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