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Publicada em 18 de Dezembro de 2019 às 18:20

Privatizações de CEEE e Sulgás marcarão 2020

Encaminhamento da venda do grupo estatal de eletricidade deverá acontecer no terceiro trimestre do ano

Encaminhamento da venda do grupo estatal de eletricidade deverá acontecer no terceiro trimestre do ano

/Grupo CEEE/divulgação/jc
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
No Estado, entre os destaques para 2020, o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, cita as privatizações do Grupo CEEE e da Sulgás, que devem ocorrer na segunda metade do próximo ano. O dirigente argumenta que, na mão da iniciativa privada, essas companhias terão mais capacidade de investimento, algo que o controlador dessas empresas hoje, o governo do Estado, não possui.
No Estado, entre os destaques para 2020, o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, cita as privatizações do Grupo CEEE e da Sulgás, que devem ocorrer na segunda metade do próximo ano. O dirigente argumenta que, na mão da iniciativa privada, essas companhias terão mais capacidade de investimento, algo que o controlador dessas empresas hoje, o governo do Estado, não possui.
Lemos calcula que o encaminhamento da venda do Grupo CEEE deverá ocorrer pelo terceiro trimestre de 2020 e a Sulgás será alienada posteriormente. No caso da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), o secretário diz que não há um prazo definido, pois o mercado em que essa estatal atua, o carbonífero, é mais restrito. A melhor forma de venda para essa empresa, assim como a privatização das outras companhias, está sendo estudada a pedido do governo gaúcho pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Sobre o setor carbonífero, Lemos frisa que o carvão continua fazendo parte da matriz energética brasileira, sendo que a termelétrica Pampa Sul, do Grupo Engie, entrou em funcionamento, em Candiota, em meados de 2019. Ele ressalta que há outros empreendimentos termelétricos licenciados que podem concorrer em leilões de energia e ainda há a mina Guaíba (projeto da empresa Copelmi, em Eldorado do Sul, que tem como foco a gaseificação do carvão). A respeito dessa iniciativa, Lemos diz que o seu licenciamento ambiental é um processo técnico, que vai continuar sem considerar pressões, de qualquer das partes (ambientalistas e empreendedores), para se alcançar uma visão consolidada se o empreendimento pode ir adiante ou não.
Em âmbito nacional, o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura recorda que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já adiantou que o Brasil precisará investir em torno de R$ 450 bilhões em novos projetos de geração e transmissão de energia até 2029. Com o investimento, o crescimento estimado em geração será da ordem de 25% e, na transmissão, de 39% em dez anos.
Sobre as privatizações envolvendo ativos da Eletrobras e da Petrobras, que devem ocorrer a partir de 2020, o presidente da Comerc Energia, Cristopher Vlavianos, afirma que a medida dará mais capacidade para essas companhias investirem. "Essas empresas ficaram muito tempo amarradas e foram perdendo valor", argumenta.

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