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Publicada em 18 de Dezembro de 2024 às 20:55

2025 deve ser ano de investimentos recordes no Rio Grande do Sul

Após início do projeto BioCMPC em 2024, empresa projeta ambiente de negócios forte para o ano

Após início do projeto BioCMPC em 2024, empresa projeta ambiente de negócios forte para o ano

TÂNIA MEINERZ/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
Diante da maior tragédia climática já vivida pelo Rio Grande do Sul, com impacto direto na economia do Estado, a resposta do setor industrial gaúcho, na retomada, foi reforçar a confiança nas suas operações e em novos rumos para a produção em praticamente todas as regiões. Os meses que sucederam a cheia foram marcados por diversos anúncios de investimentos recordes da iniciativa privada na economia do Rio Grande do Sul. A perspectiva para 2025, no rastro do aumento de investimentos em infraestrutura voltados à retomada plena das atividades econômicas, é de um ano de preparação de terreno para que os aportes anunciados possam começar a tomar forma, e em alguns casos, colocar o Estado em novos mapas de protagonismo mundial.
Diante da maior tragédia climática já vivida pelo Rio Grande do Sul, com impacto direto na economia do Estado, a resposta do setor industrial gaúcho, na retomada, foi reforçar a confiança nas suas operações e em novos rumos para a produção em praticamente todas as regiões. Os meses que sucederam a cheia foram marcados por diversos anúncios de investimentos recordes da iniciativa privada na economia do Rio Grande do Sul. A perspectiva para 2025, no rastro do aumento de investimentos em infraestrutura voltados à retomada plena das atividades econômicas, é de um ano de preparação de terreno para que os aportes anunciados possam começar a tomar forma, e em alguns casos, colocar o Estado em novos mapas de protagonismo mundial.
Em 2024, por exemplo, a CMPC assinou o protocolo de intenções para garantir investimentos de R$ 24 bilhões  - o maior da iniciativa privada já realizado no Estado - no seu Projeto Natureza, que resultará na sua segunda planta industrial, em Barra do Ribeiro. Em nota, a multinacional chilena, que produz celulose em Guaíba, garante que "as perspectivas para 2025 são as melhores, com o ambiente de negócios se fortalecendo com novas iniciativas".
Após a entrada em operação da evolução promovida na fábrica de Guaíba, com o projeto BioCMPC, a empresa já garantiu em 2024 a redução de 60% no volume de emissões de gases de efeito estufa na sua unidade, para o próximo ano, o momento será de preparar o terreno para o novo pacote de investimentos, então, a prioridade será o avanço, em mais de 70 municípios gaúchos, da atuação florestal da empresa.
"Acreditamos que temos pela frente um longo período que será marcado por avanços constantes de produção e ainda mais melhoria nos índices ambientais", aponta a nota. A previsão é de que as obras em Barra do Ribeiro iniciem durante o ano de 2026.
Uma das regiões mais atingidas pela enxurrada, será também nela, em Eldorado do Sul, que a Scala Data Centers pretende dar o pontapé inicial, com a preparação do terreno, licenciamentos e estruturação da rede elétrica e demais insumos para este novo empreendimento que abrigará uma "cidade de datacenters", com aporte de R$ 3 bilhões na sua primeira etapa. A lei que cria o primeiro polo de tecnologia de datacenters do Brasil foi sancionada pelo governo gaúcho ontem, em Eldorado.
"O grande desafio do Brasil hoje, para avançar na transição digital, especialmente em Inteligência Artificial, é infraestrutura. O nosso negócio é a infraestrutura em datacenters, portanto, investimentos a longo prazo. O que faremos em Eldorado do Sul não tem nada igual no mundo. Queremos que o Vale do Silício se estabeleça aqui", diz o vice-presidente de desenvolvimento da Scala Datacenters, Luciano Fialho.
 

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