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Petroquímica oferece soluções renováveis na indústria
Empresa investiu US$ 290 milhões na construção da unidade industrial
A produção do eteno renovável, que usa como matéria-prima o etanol da cana-de-açúcar, para depois produzir o polietileno, nasceu da busca constante da Braskem por soluções sustentáveis. Os estudos da empresa para produção dos biopolímeros produzidos a partir da cana-de-açúcar começaram em 2007, no Centro de Tecnologia e Inovação da Braskem, no Polo Petroquímico de Triunfo, o maior e mais moderno complexo de pesquisas de polímeros na América Latina.
Na época, a empresa investiu US$ 290 milhões na construção da unidade industrial e, em 2010, a Braskem inaugurou, no Polo de Triunfo, a sua planta de eteno renovável e apresentou ao mercado o primeiro polietileno (PE) de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo. A unidade nasceu com capacidade de 200 mil toneladas/ano, e a partir daí, a Braskem estabeleceu uma série de parcerias para fornecimento de polietileno renovável a clientes nacionais e internacionais que também adotam o desenvolvimento sustentável como pilar de sua estratégia de mercado.
A inauguração da unidade também representou o início de uma nova forma de pensar a produção do plástico. Junto com a operação, que tornou a Braskem líder mundial na produção de biopolímeros, a empresa lançou o selo "I'm green" para identificar esses produtos. Hoje, o portfólio de resinas renováveis é exportado para dezenas de países e já é utilizado em produtos de mais de 250 grandes marcas.
Desde a inauguração da planta de eteno renovável já foram produzidas mais de 1,2 milhão de toneladas de polietileno renovável e a ampliação da planta está na fase final, com conclusão prevista para junho de 2023. Representará o aumento em 30% da sua capacidade, passando de 200 mil toneladas para 260 mil toneladas. O projeto de expansão está orçado em torno de US$ 60 milhões.
A produção de biopolímeros também está alinhada ao esforço da Braskem pela eliminação de resíduos plásticos. Para tanto, vai ampliar seu portfólio para incluir, até 2025, 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado; e, até 2030, 1 milhão de toneladas desses produtos. Até 2030, também vai trabalhar para eliminar que 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos sejam enviados para incineração, aterros, ou depositados no meio ambiente.
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