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Feira de Hannover

- Publicada em 31 de Maio de 2022 às 19:02

Feira de Hannover se transformou ao longo dos anos, diz Petry

Presidente da Fiergs (direita) lidera comitiva brasileira na Alemanha

Presidente da Fiergs (direita) lidera comitiva brasileira na Alemanha


jc
Guilherme Kolling
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, lidera a missão brasileira na Feira de Hannover neste ano. Com 23 participações desde a primeira vez em que esteve no evento, em 1984, Petry observa que a feira foi se transformando ao longo do tempo, de um espaço focado em venda e negócios para uma vitrine da inovação e tendências da tecnologia no mundo. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Petry ainda fala da possibilidade de o Brasil voltar a ser o país parceiro, tema de reunião com a Deutsche Messe, a empresa organizadora da feira.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, lidera a missão brasileira na Feira de Hannover neste ano. Com 23 participações desde a primeira vez em que esteve no evento, em 1984, Petry observa que a feira foi se transformando ao longo do tempo, de um espaço focado em venda e negócios para uma vitrine da inovação e tendências da tecnologia no mundo. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Petry ainda fala da possibilidade de o Brasil voltar a ser o país parceiro, tema de reunião com a Deutsche Messe, a empresa organizadora da feira.
Jornal do Comércio – A Feira de Hannover está no imaginário do Rio Grande do Sul...
Gilberto Porcello Petry – Está sim, está sem dúvidas...
JC – O senhor participa da Feira de Hannover desde quando?
Petry – A primeira vez que eu vim nessa feira foi em 1984. O interessante é que se via produtos que estamos acostumados a ver em lojas – televisão, geladeira, caldeira, ferramentas. Hoje já não se vê mais.
JC – Mostravam para fazer negócios, vendas?
Petry – Em alguns era mais para mostrar o produto, outros vendiam direto. Eu lembro que comprei uma máquina cortadora automática e levei (de Hannover)... Depois, isso (esse tipo de negócio) foi sumindo da feira. E hoje está concentrada muito em tecnologia. Então, a Feira de Hannover foi mudando ao longo dos anos. Mas continua sendo um local onde a indústria alemã lança suas inovações.
JC – Agora temos 65 gaúchos em uma delegação brasileira de 97 pessoas...
Petry – Entendemos sempre a ideia de que a Alemanha, que é muito forte na parte industrial e da inovação, apresenta suas melhorias aqui. E temos vindo em várias missões, para trazer as pessoas para ver a feira. E muitos vêm até para fazer comparações com os seus negócios, para ver no que eles podem evoluir.
JC – Portugal é o país parceiro da Feira de Hannover neste ano. O Brasil pode voltar a ser o país parceiro ou é um sonho impossível no atual contexto?
Petry – A presença de Portugal na feira está muito importante, com muitos estandes, até me surpreendi. Lembro que a Índia, por exemplo, quando foi país parceiro, não tinha esse tamanho. O Brasil foi uma vez no passado e pode voltar a ser de novo.
JC – A Feira de Hannover tem menos público nesse ano. Por quê?
Petry – É mais a questão da pandemia, um certo receio, do que a mudança de formato (do presencial para o virtual). O contato pessoal é imbatível. No meio de uma negociação, sempre tem uma conversa mais amena. No virtual não tem isso, não tem esse contato. E o que mais vale é esse contato tête-à-tête.
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