de Hannover
O retorno para quem expõe na Feira de Hannover é a longo prazo. E foi decisivo para a internacionalização da indústria gaúcha Novus, de Canoas, que trabalha com automação e equipamentos eletrônicos como sensores, e hoje tem 45% do seu faturamento oriundo da exportação – vende para 60 países.
O retorno para quem expõe na Feira de Hannover é a longo prazo. E foi decisivo para a internacionalização da indústria gaúcha Novus, de Canoas, que trabalha com automação e equipamentos eletrônicos como sensores, e hoje tem 45% do seu faturamento oriundo da exportação – vende para 60 países.
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Foi um trabalho de formiguinha. A empresa do Rio Grande do Sul participa do maior evento de tecnologia industrial do mundo desde 1994, e está em sua 26ª participação. “Hannover é um polo que atrai gente de toda a Europa, Ásia, África e Oceania. Começamos como uma pequena empresa e conseguimos montar uma rede internacional que essencialmente nasceu aqui em Hannover. Vale a pena vir”, afirma o CEO da Novus, Marcos Dillenburg.
O executivo vê a constância ao longo dessas décadas como decisiva para estabelecer contatos e dar visibilidade institucional à empresa. “O (Aderbal) Lima, nosso fundador, conta uma história: um alemão, depois de nos ver por oito anos aqui em Hannover, resolveu entrar no estande. Ele disse: 'vejo vocês aqui há muitos anos. Esse ano vou entrar'. E é nosso cliente até hoje, isso faz 20 anos. Então, é um trabalho a longo prazo”.
Dillenburg estimula empresas a não esperarem tanto para começar a se internacionalizar. “Há quem ache que sua empresa não está pronta para exportar. Mas só vai saber se está pronto depois de começar a exportar”, sugere. Ele observa que o investimento para estar em uma feira como Hannover é elevado, e que como não é um espaço voltado ao consumidor final, dificilmente os custos de participação serão cobertos imediatamente.
Neste contexto, aponta a Feira de Hannover 2026, quando o Brasil será o país parceiro, como oportunidade única para pequenas empresas que desejam começar a exportar, considerando que instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) devem subsidiar boa parte dos gastos nos estandes brasileiros, a fim de que o País tenha uma participação expressiva.
“Quando a empresa é pequena, o investimento é muito pesado, a operação é cara. Nosso início foi com apoio de entidades como a Apex, Sebrae, governo do Estado. Agora é uma super oportunidade, porque certamente haverá fomento para que as empresas venham”, estimula.
A própria Novus deve aproveitar essa oportunidade e ter dois estandes na feira de 2026. Além do tradicional espaço no Pavilhão 9, perto de gigantes como a Siemens, a empresa gaúcha avalia ter um segundo espaço institucional, com apoio da Apex, dentro do estande do Brasil.
Foi um trabalho de formiguinha. A empresa do Rio Grande do Sul participa do maior evento de tecnologia industrial do mundo desde 1994, e está em sua 26ª participação. “Hannover é um polo que atrai gente de toda a Europa, Ásia, África e Oceania. Começamos como uma pequena empresa e conseguimos montar uma rede internacional que essencialmente nasceu aqui em Hannover. Vale a pena vir”, afirma o CEO da Novus, Marcos Dillenburg.
O executivo vê a constância ao longo dessas décadas como decisiva para estabelecer contatos e dar visibilidade institucional à empresa. “O (Aderbal) Lima, nosso fundador, conta uma história: um alemão, depois de nos ver por oito anos aqui em Hannover, resolveu entrar no estande. Ele disse: 'vejo vocês aqui há muitos anos. Esse ano vou entrar'. E é nosso cliente até hoje, isso faz 20 anos. Então, é um trabalho a longo prazo”.
Dillenburg estimula empresas a não esperarem tanto para começar a se internacionalizar. “Há quem ache que sua empresa não está pronta para exportar. Mas só vai saber se está pronto depois de começar a exportar”, sugere. Ele observa que o investimento para estar em uma feira como Hannover é elevado, e que como não é um espaço voltado ao consumidor final, dificilmente os custos de participação serão cobertos imediatamente.
Neste contexto, aponta a Feira de Hannover 2026, quando o Brasil será o país parceiro, como oportunidade única para pequenas empresas que desejam começar a exportar, considerando que instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) devem subsidiar boa parte dos gastos nos estandes brasileiros, a fim de que o País tenha uma participação expressiva.
“Quando a empresa é pequena, o investimento é muito pesado, a operação é cara. Nosso início foi com apoio de entidades como a Apex, Sebrae, governo do Estado. Agora é uma super oportunidade, porque certamente haverá fomento para que as empresas venham”, estimula.
A própria Novus deve aproveitar essa oportunidade e ter dois estandes na feira de 2026. Além do tradicional espaço no Pavilhão 9, perto de gigantes como a Siemens, a empresa gaúcha avalia ter um segundo espaço institucional, com apoio da Apex, dentro do estande do Brasil.
Novo produto e novos passos na internacionalização
A Novus lançou um novo produto no mercado e escolheu a Feira de Hannover para ser o palco da novidade. Trata-se de um sensor sem fio para monitoramento ambiental, de umidade e temperatura, com foco na indústria farmacêutica e em data centers. O diferencial é a confiabilidade na coleta e armazenamento de dados.
“O cronograma de lançamento foi ajustado para coincidir com Hannover. É um produto específico para monitorar as condições ambientais onde medicamentos são armazenados. E ampliamos as funcionalidades do produto para atender a necessidade dos data centers, com esse boom global que está acontecendo”, detalha Marcos Dillenburg.
Além da participação em feiras, a Novus avalia novas ações para seguir forte em sua internacionalização. Uma tem a ver com a conjuntura internacional. Com o tarifaço oficializado pelo governo Donald Trump – a taxa para produtos do Brasil será de 10% – a empresa gaúcha avalia montar uma operação nos Estados Unidos para a finalização dos produtos. O mercado norte-americano é o número 1 em vendas no exterior para a Novus. Entretanto, o CEO da Novus diz que a empresa não irá tomar nenhuma medida até julho, avaliando os desdobramentos e a efetivação das medidas.
Outra ação pensada há mais tempo é dar início a uma operação física na Alemanha, mais focada em comercialização. Depois dos EUA e Argentina (2º), a maior parte dos países no top 10 das exportações da Novus está na Europa.