De Hannover, Alemanha
A transição energética dos combustíveis fósseis para fontes renováveis segue na agenda da Feira de Hannover. O tema esteve presente na abertura oficial de 2024, um evento para autoridades na noite deste domingo (21).
Os discursos do primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen – que é natural de Hannover –, e do primeiro ministro da Noruega – país parceiro desta edição –, Jonas Gahr Støre, coincidiram ao ressaltar ações concretas em andamento e a vitrine da feira para mostrar soluções ao desafio de viabilizar economicamente alternativas como o hidrogênio verde. Støre e Scholz citaram, inclusive, um projeto em parceria para produzir o combustível em maior escala em 2030.
Os discursos do primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen – que é natural de Hannover –, e do primeiro ministro da Noruega – país parceiro desta edição –, Jonas Gahr Støre, coincidiram ao ressaltar ações concretas em andamento e a vitrine da feira para mostrar soluções ao desafio de viabilizar economicamente alternativas como o hidrogênio verde. Støre e Scholz citaram, inclusive, um projeto em parceria para produzir o combustível em maior escala em 2030.
A ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Bettina Stark-Watzinger, apontou a importância do uso do hidrogênio na indústria e chegou a falar na ambição de tornar a Alemanha a "República do Hidrogênio", em seu discurso na solenidade.
O combustível é visto como uma solução para o futuro, e tem no Rio Grande do Sul um dos candidatos para a sua produção. Para ser considerado verde, é necessário que a fonte utilizada seja renovável, caso das energias eólica e solar. O desafio é viabilizar economicamente a produção em grande escala, o que passa, também, pela produção de subprodutos, como fertilizantes.
O combustível é visto como uma solução para o futuro, e tem no Rio Grande do Sul um dos candidatos para a sua produção. Para ser considerado verde, é necessário que a fonte utilizada seja renovável, caso das energias eólica e solar. O desafio é viabilizar economicamente a produção em grande escala, o que passa, também, pela produção de subprodutos, como fertilizantes.
O CEO de inovação da Noruega, Häkon Haugli, falou sobre iniciativas que levam o país a ser considerado líder em transformação para uma economia mais verde. FOTO: Guilherme Kolling/Especial/JC
Neste contexto, a Noruega é considerada um país pioneiro e promissor, que não por acaso foi escolhido como parceiro na edição deste ano em Hannover. Líder na Europa na transformação para uma economia verde, a Noruega aposta em energias renováveis e produção sustentável. Com um grande espaço na feira deste ano, vai exibir iniciativas de algumas de suas empresas.
Uma delas a Yara, que produz fertilizantes e tem planta em Rio Grande. Tanto no roteiro prévio realizado pela imprensa internacional no início da tarde deste domingo, quanto na cerimônia de abertura, a empresa foi citada como exemplo da nova economia que é realidade na Noruega, com a produção da chamada "amônia verde" pela Yara – produzida com energia renovável – e que é enviada para a Alemanha.
A iniciativa foi citada pelo CEO de inovação da Noruega, Häkon Haugli, na apresentação geral do estande da Noruega à imprensa na véspera da abertura da feira. A diretora de comunicação da Yara Clean Ammonia, Hiked Steinfeld, detalhou à reportagem o projeto piloto de amônia verde, produzida com energia renovável, no caso, hidrelétrica.
Outra iniciativa pioneira é o armazenamento de gás carbônico (CO2), que será levado da Alemanha para o país da Escandinávia em navios. É o chamado CCS (na sigla em inglês, Carbon Capture and Storage – captura e armazenamento de carbono, em tradução livre), uma forma de reduzir emissões.
"Minha ambição é que a Noruega atinja as metas ambientais. E a captura de carbono gera muitas oportunidades industriais. O objetivo é zerar as emissões, mas nenhum país pode atingir esse objetivo sozinho", observou o primeiro-ministro norueguês.
O primeiro-ministro alemão foi na mesma linha. "Não dá para descarbonizar tudo, então, essa tecnologia CCS é decisiva para zerar emissões", avaliou Scholz. O chefe de governo alemão ainda ressaltou a importância da Noruega no fornecimento de gás natural para o país, depois que a Rússia foi cortada das compras alemãs em virtude da invasão à Ucrânia, papel também ressaltado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Uma delas a Yara, que produz fertilizantes e tem planta em Rio Grande. Tanto no roteiro prévio realizado pela imprensa internacional no início da tarde deste domingo, quanto na cerimônia de abertura, a empresa foi citada como exemplo da nova economia que é realidade na Noruega, com a produção da chamada "amônia verde" pela Yara – produzida com energia renovável – e que é enviada para a Alemanha.
A iniciativa foi citada pelo CEO de inovação da Noruega, Häkon Haugli, na apresentação geral do estande da Noruega à imprensa na véspera da abertura da feira. A diretora de comunicação da Yara Clean Ammonia, Hiked Steinfeld, detalhou à reportagem o projeto piloto de amônia verde, produzida com energia renovável, no caso, hidrelétrica.
Outra iniciativa pioneira é o armazenamento de gás carbônico (CO2), que será levado da Alemanha para o país da Escandinávia em navios. É o chamado CCS (na sigla em inglês, Carbon Capture and Storage – captura e armazenamento de carbono, em tradução livre), uma forma de reduzir emissões.
"Minha ambição é que a Noruega atinja as metas ambientais. E a captura de carbono gera muitas oportunidades industriais. O objetivo é zerar as emissões, mas nenhum país pode atingir esse objetivo sozinho", observou o primeiro-ministro norueguês.
O primeiro-ministro alemão foi na mesma linha. "Não dá para descarbonizar tudo, então, essa tecnologia CCS é decisiva para zerar emissões", avaliou Scholz. O chefe de governo alemão ainda ressaltou a importância da Noruega no fornecimento de gás natural para o país, depois que a Rússia foi cortada das compras alemãs em virtude da invasão à Ucrânia, papel também ressaltado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.