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Publicada em 20 de Abril de 2023 às 15:38

Hannover 2023 marca volta dos chineses a feiras internacionais

Estandes da China somaram 1.020 espaços na Feira de Hannover

Estandes da China somaram 1.020 espaços na Feira de Hannover

Guilherme Kolling/Especial/JC
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Guilherme Kolling, de Hannover (Alemanha)A segunda edição da Feira de Hannover no pós-pandemia tem uma novidade em relação ao ano passado. A presença maciça de chineses. O recente fim das restrições a viagens internacionais no gigante asiático – que teve uma nova onda de Covid, entre o fim de 2022 e o início de 2023 – permitiu a participação no evento na Alemanha.
Guilherme Kolling, de Hannover (Alemanha)

A segunda edição da Feira de Hannover no pós-pandemia tem uma novidade em relação ao ano passado. A presença maciça de chineses. O recente fim das restrições a viagens internacionais no gigante asiático – que teve uma nova onda de Covid, entre o fim de 2022 e o início de 2023 – permitiu a participação no evento na Alemanha.

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Mais do que uma volta a Hannover, a presença dos chineses marca também o retorno do país a grandes feiras internacionais – na NRF, evento do varejo em Nova York (EUA) em janeiro de 2023, e na Sial, da alimentação, em Paris no ano passado a China esteve ausente.

O retorno depois de quatro anos não é tímido, muito menos gradual. Os chineses vieram com força, ocupando nada menos do que 1.020 estandes na Feira de Hannover neste ano. Isso representa cerca de um quarto do total, pouco mais de 4 mil expositores em 17 pavilhões.

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A discrição acontece apenas na localização e no formato. Quase todas as empresas chinesas ocupam pequenos boxes em corredores secundários. São raros os estandes chineses maiores, especialmente nos corredores centrais.

Assim, mesmo com esse volume superlativo de participantes, em termos de metros quadrados, a participação chinesa é um pouco menor, parecendo diluída – quem se destaca em megaespaços são as empresas multinacionais alemãs, como Siemes, SAP, Festo, Bosch e Beckhoff, além das gigantes da tecnologia dos Estados Unidos, casos de Google Cloud, Amazon Web Services (AWS) e Microsoft.
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Empresas alemãs, como a Festo, ocupem megaespaços na Feira de Hannover (Foto: Guilherme Kolling/Especial/JC)
Alguns estandes institucionais de países também têm grandes dimensões – o do Brasil, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é o maior dos últimos anos instalado pelo país em Hannover.

Entre as empresas, além da Alemanha, que naturalmente lidera a participação em Hannover, também se destacam italianos, holandeses e a Indonésia, por ser o país parceiro neste ano. O Brasil tem dois estandes privados, com a gaúcha Novus, de Canoas, e a Presys Instrumentos e Sistemas, de São Paulo.

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O gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiergs, Luciano D’Andrea, que vai à Feira de Hannover há três décadas, observa que, além da volta dos chineses, a exposição em 2023 também ganhou força com a representatividade e o número de países presentes.

“O que se percebe é que a China, depois do lockdown, voltou a participar presencialmente, com mais de mil expositores no catálogo da feira, e também que há mais de 140 países visitantes, o que é bem expressivo. Hannover sempre trouxe números extraordinários, e além da presença de empresas importantes, neste ano se vê muitas representações de países buscando atrair investimentos. A própria Alemanha, trabalhando com suas regiões, assim como Indonésia, país parceiro”, observa.

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