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Publicada em 14 de Abril de 2025 às 02:55

Sobre marcas centenárias

Vannice Ramos superintendente da Unidade de Marketing

Vannice Ramos superintendente da Unidade de Marketing

/Divulgação Banrisul
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Jornal do Comércio
Pensar em longevidade num mundo em constante evolução parece ser um dos maiores desafios atuais das marcas, em especial, as centenárias. E esse desafio compreende acompanhar as mudanças e manter-se relevante em um cenário onde a tecnologia e o comportamento do consumidor se transformam de forma rápida e constante.
Pensar em longevidade num mundo em constante evolução parece ser um dos maiores desafios atuais das marcas, em especial, as centenárias. E esse desafio compreende acompanhar as mudanças e manter-se relevante em um cenário onde a tecnologia e o comportamento do consumidor se transformam de forma rápida e constante.
Assim, com o entendimento de que a evolução é inevitável, exige-se das marcas tradicionais uma rápida adaptação e capacidade de se reinventar, seja para se manter no mercado, seja para manter sua vantagem competitiva. E essa reinvenção deverá ser exitosa quando houver complementariedade entre inovação e tradição.
A Inteligência Artificial, por exemplo, e outras novas tecnologias, trazem consigo a possibilidade de personalizar soluções aos nossos clientes, em tempo, assertividade e complexidade antes não alcançados. Por meio dessas ferramentas analisamos dados, identificamos tendências, traçamos estratégias, qualificamos nossa comunicação e direcionamos nossas campanhas.
Essas tecnologias possibilitam um real entendimento do novo consumidor, de seus valores, hábitos e prioridades. Isso, além de influenciar diretamente no mix de produtos ofertados, fortalece o relacionamento com os atuais clientes, aumentando engajamento e fidelidade à marca, e, certamente, atrai novos públicos, ampliando a base de clientes.
E é na costura dessas relações que a tradição das marcas é um facilitador de seu reposicionamento no cenário de mudanças. Essas marcas se distinguem por sua história, construída ao longo de gerações e alicerçada no atributo da confiança. E tradição jamais deverá ser tratada de forma antagônica à inovação. Ao contrário, a confiança, na qual se alicerça a tradição, é responsável por definir a maioria das interações econômicas e sociais, quando presente o fator incerteza.
Sendo, portanto, a confiança um facilitador das relações humanas, aliar tradição à inovação apresenta-se como um caminho seguro a ser percorrido por marcas tradicionais que vislumbram aproximar-se de um mercado consumidor muito mais veloz e consciente, porém exposto a toda forma de novos arranjos e estímulos.
E assim o Banrisul, uma marca secular, se prepara para mais 100 anos sendo uma das protagonistas no fomento da economia e da cultura do Estado. Ao ter demonstrado sua resiliência ao longo do tempo, venceu o desafio de se manter relevante, equilibrando inovação e tradição.
Em um setor totalmente impactado pelas mudanças, permaneceu fiel às suas raízes e ao propósito de estar ao lado dos gaúchos, adaptando-se às novas dinâmicas do mercado. Investiu em inovação contínua e no entendimento das necessidades de seus públicos e das comunidades, mantendo com esses uma comunicação cada vez mais próxima e diversificada.
Vemos com isso que o valor de uma marca centenária não está apenas no seu legado e nas fortes conexões que criou, mas está principalmente na sua visão de futuro. São ecos do futuro.

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