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Publicada em 15 de Outubro de 2024 às 19:24

Executivo da Avenue defende aposta em dólar e no mercado dos EUA

Nascimento mostrou histórico de valorização da moeda norte-americana, além do potencial de ativos nos EUA

Nascimento mostrou histórico de valorização da moeda norte-americana, além do potencial de ativos nos EUA

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Caren Mello
Caren Mello
A dinâmica do mercado, com a possiblidade de investimentos no exterior, foi trazida por Marcelo Nascimento, CEA da Avenue, durante o painel que encerrou o Fórum Econômico. "No Brasil, nos últimos 10 anos, as maiores empresas na bolsa são as mesmas, nas áreas de commodities, comunicação e bancos. Nos Estados Unidos, houve uma virada de chave, passando do consumo para tecnologia",  compara.
A dinâmica do mercado, com a possiblidade de investimentos no exterior, foi trazida por Marcelo Nascimento, CEA da Avenue, durante o painel que encerrou o Fórum Econômico. "No Brasil, nos últimos 10 anos, as maiores empresas na bolsa são as mesmas, nas áreas de commodities, comunicação e bancos. Nos Estados Unidos, houve uma virada de chave, passando do consumo para tecnologia",  compara.
O avanço no mercado norte-americano, que reúne mais de 50% dos maiores unicórnios do planeta, é um indicativo seguro das possibilidades de investimento. O mercado brasileiro representa 1% dos ativos globais, enquanto que o dos EUA é de 50%. "Exemplo é a Apple, uma empresa de US$ 3,5 trilhões, diante da Petrobras, que vale US$ 90 bilhões", observou o executivo da organização financeira e assessoria de investimentos com sede em Miami (EUA) e filial em São Paulo, e que teve como investidores Igah Ventures, Soft Banck e Itaú.
Nascimento aconselha novos investidores a olharem para o dólar, moeda que historicamente vem crescendo. Mesmo após a crise do subprime, a partir de 2008, a moeda teve uma valorização em mais de 40%, e o Ibovespa, no período, crescimento de 50%. Para o assessor financeiro, nem a mudança na presidência daquele país é o suficiente para enfraquecer o dólar.
"Quem aqui já perdeu 80% do valor em um ativo?", questionou ele, ao ter a resposta de apenas uma pessoa na plateia. "Todos nós já perdemos 80%! Qual ativo? O Real", instigou, lembrando que todo o consumo é dolarizado, seja transporte ou alimentação.

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